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Internet: Vaticano afasta possibilidade de confissões no Iphone

Não substitui a presença física do sacerdote!

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – O aplicativo Confession para iPhone e outras novas tecnologias similares pode ajudar a fazer o exame de consciência preparatório à Confissão, mas nunca poderia substituir o diálogo pessoal entre o penitente e o sacerdote.

Foi o que explicou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, diante das dúvidas manifestadas por alguns jornalistas que cobrem informação vaticana sobre o Imprimatur (declaração que valida uma publicação) concedido ao aplicativo Confession, tal como informou ZENIT (ver http://www.zenit.org/article-27181?l=portuguese).

Após algumas informações que sugeriam que se tratava de Confissão através do iPhone, o padre Lombardi esclareceu que “é essencial compreender bem que o sacramento da Penitência requer necessariamente a relação de diálogo pessoal entre penitente e confessor, assim como a absolvição por parte do confessor presente”.

“Isso não pode ser substituído por nenhum aplicativo informático”. Portanto, “não se pode falar de ‘Confissão pelo iPhone’”, explicou.

Segundo Lombardi, entretanto, em um mundo em que muitas pessoas utilizam suportes informáticos para ler e refletir (e inclusive textos para rezar), não se pode excluir que uma pessoa faça sua reflexão de preparação à Confissão tomando a ajuda de instrumentos digitais. Isso de forma parecida ao que se fazia no passado, “com textos e perguntas escritas em papel, que ajudavam a examinar a consciência”.

Neste caso – prosseguiu – tratar-se-ia de um subsídio pastoral digital que “poderia ser útil”, mas sabendo que “não é um substituto do Sacramento”.

E, além disso, deve ter “uma verdadeira utilidade pastoral” e nunca se tratar de um negócio “alimentado por uma realidade religiosa e espiritual importante como um Sacramento”.

O aplicativo Confession foi desenvolvido pela empresa Little iApps e recebeu há poucos dias o Imprimatur das mãos de Dom Rhodes, bispo de Fort Wayne-Southbend (Estados Unidos).

Segundo explicou a ZENIT Patrick Leinen, programador e cofundador da Little iApps, o aplicativo está pensado para ajudar na preparação à Confissão, oferecendo roteiro de exame de consciência, guia passo a passo do sacramento, ato de contrição e outras orações.

Fonte: Zenit.com

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O Manifesto de Dresden e Maria

Ainda que não sejam Dogmas de Fé, sabemos que a Igreja Católica, velada ou abertamente tem aprovado muitas aparições e manifestações de Maria ao longo da caminhada do Povo de Deus. Lembramos aqui algumas delas.

Em Guadalupe, no México, ela aparece a um pobre índio no tempo da colonização e exploração espanhola. Em Lourdes, na França, aparece a uma humilde garota pastora, cujo Vigário não queria admití-la à Primeira Comunhão. Em Fátima, Portugal, ela visita três humildes crianças pastorinhas. No Brasil, ela se manifesta  três pobres pescadores do Rio Paraiba, através de uma tosca imagem de argila quebrada, tornando-se conhecida como Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aliás, padroeira do Brasil.

As mensagens de Maria que a Igreja acolhe, são sempre profundamente evangélicas, falando de oração, de conversão e de libertação.

A respeito de certas aparições de Maria, houve um pronunciamento de teólogos luteranos da Alemanha Oriental, conhecido como Manifesto de Dresden, publicado na Revista luterana “Spiritus Domini, nº 5 de maio de 1982”, do qual extraímos algumas interessantes afirmações.

Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários marianos, a crítica imparcial se encontra diante de fatos sobrenaturais que tem relação direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições, seja em razão dos fatos milagrosos ocorridos por sua intercessão e que desafiam toda explicação natural.

Após frisar a seriadade e a isenção da ciência médica ao examinar as curas de Lourdes e Fátima e o rigor da autoridade eclesiástica em declará-las milagres, continua o Manifesto de Dresden: “Parece que Deus quer dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar a viver a boa fé na sua incredulidade diante de tais fatos? E também nós cristão evangélicos, podemos ainda, em virtude de preconceitos, passar ao lado destes fatos, sem nos aplicarmos a um atento exame? Porque um cristão evangélico pode ter o direito de ignorar tais realidades pelo fato de se apresentarem na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica? Não nos arriscamos, talvez a cometer um erro fatal, fechando nossos olhos diante de tais realidades e não lhes dando atenção alguma?

Esse documento, ao mesmo tempo que conclama os chefes da Igreja Luterana e outras comunidades cristãs a uma postura objetiva em relação aos milagres operados por meio de Maria, lamenta que tendo sido sufocado o culto da Virgem no coração dos evangelicos, destruíram-se os mais delicados sentimentos da piedade cristã.

E passa a refletir sobre o Magnificat, o canto em que Maria declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada para sempre, afirmando: “Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangelica tal profecia caiu em tão grande esquecimento que dificilmente se encontra alguns vestigio da mesma”.

Falando sobre Lutero assim se exprime o documento “Lutero honrou Maria até o fim da sua vida; santificava suas festas e cantava diariamente o Magnificat. Perdeu-se na Igreja Evangelica, em tempos posteriores à Reforma, todas as festas a Maria e tudo que nos trazia sua lembrança. Lutero nos diz que nunca poderemos exaltar suficientemente a Mulher que constitui o maior tesouro da Cristandade depois de Cristo”. Essa posição de Lutero lembra um antigo adágio teologico que diz: “De Maria nunquam satis” (De Maria nunca se fala o suficiente).

O Manifesto de Dresden expressa o desejo de colaborar para que Maria seja novamente amada e venerada pelos evangélicos como a Mãe de Nosso Senhor. “O que corresponde ao testamento da Sagrada Escritura e também ao que o reformador protestante Lutero indicou”. E afirma que, através da justa veneração a Maria, “multiplica-se a glória e o louvor ao Senhor”.

O Manifesto de Dresden, constitui-se certamente numa eloquente página de louvor a Maria.

Fonte: Informativo do Santuário Nossa Senhora de Fátima “A Partilha” – Edição 144 Fev/2011 – Santa Cruz do Rio Pardo/SP (Frei Lourenço Maria Papin, OP)

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“A presença e a vida de Jesus de Nazaré não ficou enclausurada no seu tempo” afirma o arcebispo de Porto Alegre

Porto Alegre (Terça-Feira, 21-12-2010, Gaudium Press) Na semana do Natal, o arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Dom Dadeus Grings, escreve um artigo especial com o título “O Natal do Messias”, no qual afirma que para conhecer verdadeiramente a Jesus temos que nos situar em um contexto das comunidades que se formaram em torno de seu nome e que, meio século depois, colocaram, por escrito, sua experiência de fé.

Em outras palavras, afirma o prelado, tendo Jesus vivido no início do século I, nós vemos já a partir do final do mesmo século, pelos escritos que conhecemos como Sagrada Escritura do Novo testamento, quando a fé na sua pessoa estava solidificada. “Com isso queremos dizer que não havia ‘estenógrafo’ nem gravador para registrar os atos e as palavras de Jesus. Sua atuação passou para a vida de seus discípulos, que a transmitiram para os tempos futuros pelo testemunho”, acrescenta.

Dom Dadeus destaca também que a presença e a vida de Jesus de Nazaré não ficou enclausurada no seu tempo e no seu espaço palestinense, mas repercutiu profundamente na humanidade inteira. Segundo ele, somente após a repercussão, pela criação de comunidades de fé, foi que elas se consignaram por escrito. “Bem antes disso já eram vida e luz para os homens, ou seja, se acolhiam como Tradição”.

Para o arcebispo, essa tradição nos diz que o ponto central, diante das vicissitudes dos judeus, cuja sobrevivência estava sendo posta em xeque diante do Império romano, era a figura histórica de Jesus. Dom Dadeus lembra que o evangelista Mateus o põe no meio de seu Evangelho, situando-o fora do território da Palestina, em Cesareia de Filipe, e põe a pergunta na própria boca de Jesus: que dizem os homens que sou eu? “A resposta vaga da opinião geral, não satisfaz. Pergunta então aos seguidores: E vós, quem dizeis que sou eu? Mateus põe na boca de Pedro a resposta, que é de todos os discípulos: Tu és o Messias. E acrescenta algo inaudito: O Filho de Deus vivo”, completa.

A história do cristianismo, de acordo com o arcebispo, é marcada por esta profissão de fé. Reforçando essa afirmação, Dom Dadeus cita o evangelista Lucas, que narra, nos atos dos Apóstolos que, em Antioquia, sob a liderança de Barnabé e Paulo, os discípulos de Jesus, pela primeira vez, foram chamados pelo de “cristãos”, marcando assim decididamente a herança messiânica da linha de Jesus. Para o arcebispo, os discípulos, ao longo dos tempos, se distinguirão dos demais homens por sua fé em Jesus como o Cristo, ou seja, como o Messias prometido no Antigo Testamento.

Por fim, Dom Dadeus explica que Messias é uma palavra hebraica para designar o “esperado nas nações”, e que foi traduzido para o grego como “Cristo”, o Ungido; para o latim como Salvado; e para o árabe como Maomé, o iluminado. O prelado enfatiza que o ponto alto da narração do messianismo de Jesus encontra-se, paradoxalmente, nos acontecimentos da paixão, que ocupam cerca de uma terça parte dos Evangelhos. Diante do Sinédrio, Pilatos pergunta a Jesus se ele é Rei, e com a explicação de Jesus de que seu reino não é deste mundo, ou melhor, que não é nem político e muito menos militar, Pilatos se aquietou.

“Os judeus conseguiram a condenação, por dizer, aos gritos, por Jesus ter-se declarado Filho de Deus. Ele, na verdade, é nosso Salvador e nosso Deus, feito homem, nascido da Virgem Maria. Devemos celebrar com alegria seu Natal e nos desejarmos mutuamente felicidades”, conclui.

A atuação de Jesus Cristo “passou para a vida de seus discípulos, que a transmitiram para os tempos futuros pelo testemunho”

Porto Alegre (Terça-Feira, 21-12-2010, Gaudium Press) Na semana do Natal, o arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Dom Dadeus Grings, escreve um artigo especial com o título “O Natal do Messias”, no qual afirma que para conhecer verdadeiramente a Jesus temos que nos situar em um contexto das comunidades que se formaram em torno de seu nome e que, meio século depois, colocaram, por escrito, sua experiência de fé.

Em outras palavras, afirma o prelado, tendo Jesus vivido no início do século I, nós vemos já a partir do final do mesmo século, pelos escritos que conhecemos como Sagrada Escritura do Novo testamento, quando a fé na sua pessoa estava solidificada. “Com isso queremos dizer que não havia ‘estenógrafo’ nem gravador para registrar os atos e as palavras de Jesus. Sua atuação passou para a vida de seus discípulos, que a transmitiram para os tempos futuros pelo testemunho”, acrescenta.

Dom Dadeus destaca também que a presença e a vida de Jesus de Nazaré não ficou enclausurada no seu tempo e no seu espaço palestinense, mas repercutiu profundamente na humanidade inteira. Segundo ele, somente após a repercussão, pela criação de comunidades de fé, foi que elas se consignaram por escrito. “Bem antes disso já eram vida e luz para os homens, ou seja, se acolhiam como Tradição”.

Para o arcebispo, essa tradição nos diz que o ponto central, diante das vicissitudes dos judeus, cuja sobrevivência estava sendo posta em xeque diante do Império romano, era a figura histórica de Jesus. Dom Dadeus lembra que o evangelista Mateus o põe no meio de seu Evangelho, situando-o fora do território da Palestina, em Cesareia de Filipe, e põe a pergunta na própria boca de Jesus: que dizem os homens que sou eu? “A resposta vaga da opinião geral, não satisfaz. Pergunta então aos seguidores: E vós, quem dizeis que sou eu? Mateus põe na boca de Pedro a resposta, que é de todos os discípulos: Tu és o Messias. E acrescenta algo inaudito: O Filho de Deus vivo”, completa.

A história do cristianismo, de acordo com o arcebispo, é marcada por esta profissão de fé. Reforçando essa afirmação, Dom Dadeus cita o evangelista Lucas, que narra, nos atos dos Apóstolos que, em Antioquia, sob a liderança de Barnabé e Paulo, os discípulos de Jesus, pela primeira vez, foram chamados pelo de “cristãos”, marcando assim decididamente a herança messiânica da linha de Jesus. Para o arcebispo, os discípulos, ao longo dos tempos, se distinguirão dos demais homens por sua fé em Jesus como o Cristo, ou seja, como o Messias prometido no Antigo Testamento.

Por fim, Dom Dadeus explica que Messias é uma palavra hebraica para designar o “esperado nas nações”, e que foi traduzido para o grego como “Cristo”, o Ungido; para o latim como Salvado; e para o árabe como Maomé, o iluminado. O prelado enfatiza que o ponto alto da narração do messianismo de Jesus encontra-se, paradoxalmente, nos acontecimentos da paixão, que ocupam cerca de uma terça parte dos Evangelhos. Diante do Sinédrio, Pilatos pergunta a Jesus se ele é Rei, e com a explicação de Jesus de que seu reino não é deste mundo, ou melhor, que não é nem político e muito menos militar, Pilatos se aquietou.

“Os judeus conseguiram a condenação, por dizer, aos gritos, por Jesus ter-se declarado Filho de Deus. Ele, na verdade, é nosso Salvador e nosso Deus, feito homem, nascido da Virgem Maria. Devemos celebrar com alegria seu Natal e nos desejarmos mutuamente felicidades”, conclui.

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Maria: Garantia de salvação

Que preciosa segurança para nosso futuro se amarmos a Santíssima Virgem a ponto de querermos ser imagens vivas d’Ela na Terra!

A devoção a Maria não é um simples ornamento do Catolicismo, nem mesmo um socorro entre muitos outros, que podemos usar ou não, a nosso critério. É uma parte integrante da Religião. Deus quis vir a nós por meio de Maria, e só por meio d’Ela podemos ir a Ele.

Termômetro espiritual e garantia da salvação

Assim como, para certificar-se da vida de uma pessoa, o médico perscruta as batidas de seu coração, nós, para sabermos se uma alma é virtuosa, se ela vive da vida cristã, averiguamos se o culto à Santa Virgem das Virgens lhe é indiferente ou agradável.

Sim, a devoção a Maria é como um termômetro espiritual que marca – se assim podemos dizer – a temperatura de nossa alma, que revela suas disposições secretas. Se as práticas desta devoção nos agradam, podemos estar tranquilos quanto ao estado de nossa alma. Mas se sentimos que há frieza entre nós e a Santíssima Virgem, se abandonamos os atos de culto a Ela, se negligenciamos as orações cotidianas, se alegamos falta de tempo para recitar o Rosário, tenhamos cuidado: nossa virtude diminuiu, a fé de nossa Primeira Comunhão esvaiu- se, estamos no caminho que nos afasta de Deus!

Compreende-se, pois, a necessidade de insistir neste tema, de estimular a piedade e a devoção a Nossa Senhora. Para nós, esta devoção é uma garantia de salvação!

Como assim? É que, se amamos a Virgem Maria, trabalharemos para nos assemelhar a Ela. Somos irresistivelmente levados a imitar as pessoas que nos são simpáticas: quereríamos pensar, falar, viver como elas. Oh! Que preciosa segurança para nosso futuro se amarmos a Santíssima Virgem a ponto de querermos ser imagens vivas d’Ela na Terra! Como Ela, evitaremos tudo quanto desagrada a Deus e tudo quanto causaria prejuízo a nossas almas; como Ela, faremos todo bem, cumpriremos nosso dever, praticaremos a virtude. Com isso, podemos ter confiança.

O exemplo de São Francisco de Sales

Por outro lado, está garantida uma proteção especial da Santíssima Virgem a quem é, de fato, Seu devoto. Quando lhe vierem as provas, as tribulações, as tentações, por mais numerosas e violentas que forem, com a assistência de Maria, ele jamais desesperará. Como prova disso, haveria mil fatos emocionantes para contar. Vejamos somente este, extraído da vida de São Francisco de Sales.

Jovem ainda, São Francisco estava atormentado por uma tentação, contra a qual ele lutava com energia. Mas, numa hora de desânimo, o futuro apareceu–lhe com cores sombrias: ele imaginava-se perdido, condenado ao inferno… Ser condenado, ser separado de Deus, que ele amava como um pai, de Nossa Senhora, que ele venerava como uma mãe, e isso por uma eternidade sem fim!… Este pensamento torturava-lhe o coração e lhe arrancava soluços.

Certo dia, em que ele entrou numa igreja sob essa triste impressão, sentiu como uma mão invisível que o empurrava para os pés de uma imagem de Nossa Senhora. Ajoelhou-se diante dela e suplicou a Maria que lhe obtivesse a graça de vencer essa tentação que o obcecava, e terminou sua oração com estas belas palavras: “Se devo odiar a Deus eternamente no inferno, suplico-Vos uma coisa: obtende-me pelo menos a graça de amá-Lo de todo o meu coração nesta Terra!”.

Terminada sua oração, levantou-se vencedor: a Consoladora dos Aflitos o havia livrado daquele tormento!

Prova de predestinação

Se de vez em quando temos pecados a lamentar, se somos testemunhas entristecidas de quedas humilhantes, não seria porque abandonamos o culto à Santíssima Virgem, porque renunciamos à piedade e, assim, nos privamos de uma assistência que nos teria preservado?

Podemos concluir que uma piedade sólida e sincera é uma prova de predestinação. Se tivermos essa convicção e tomarmos a firme resolução de cultivar, sempre mais e mais, a devoção à Santíssima Virgem e praticar as virtudes que Ela nos inspira, será este um dos melhores frutos desta leitura