Neste mês, em que celebramos o Dia Mundial do Doente, somos convidados a rezar pelos doentes terminais e seus cuidadores. Nem tudo se pode curar, mas tudo se pode tratar. E de tratamento – que tem lugar a diferentes níveis: físico, psicológico e espiritual – não precisam apenas os doentes terminais, mas também as famílias que cuidam deles. As instituições não devem abandoná-las e a Igreja não deve deixá-las sozinhas.
A doença terminal refere-se a uma condição médica que não pode ser curada. Os cuidados físicos e espirituais são importantes para os enfermos, principalmente no momento difícil de doença terminal.
As famílias dos doentes não devem ser negligenciadas. Também elas sofrem profundamente com a doença dos seus entes queridos e partilham quase todos os aspetos desta provação aguda. Por isso, precisam igualmente de cuidados corporais e espirituais.
O Papa Francisco salienta a importância do cuidado e do acompanhamento de proximidade aos doentes terminais, assinalando a necessidade de «acompanhar com proximidade» os doentes terminais e as suas famílias e a importância dos cuidados paliativos para atingir esse objetivo.
O Bom Samaritano, de facto, «não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada». Assim, Cristo convida-nos a confiar na sua invisível graça e impele à generosidade baseada na caridade sobrenatural, identificando-se com cada doente: «Sempre que fizestes isto a um só desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25, 40).