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Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Marija Pavlovic – 25/04/2011

Queridos filhos!

Como a natureza oferece as cores mais belas do ano, também eu vos chamo a testemunhar com as vossas vidas e ajudar os outros a se aproximar do meu Imaculado Coração, para que a chama do amor do Altíssimo possa brotar em seus corações. Eu estou com vocês e incessantemente rezo por vocês para que as vossas vidas possam ser um reflexo do Céu aqui na terra.

Obrigada por terem respondido ao meu chamado.

Artigos Devoções

Devoção ao Imaculado Coração de Maria e aos Primeiros Sábados

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa

Maria Santíssima é verdadeiramente Mãe de uma bondade incomensurável. Seu desvelo para conosco excede a todo amor conhecido, pois não apenas é generoso, terno, envolvente e até heróico, mas parece ultrapassar todos os limites.

Como vimos, mesmo quando em Fátima se referiu às punições reservadas para o mundo impenitente, a Mãe de Deus revestiu suas admoestações de profunda tristeza, demonstrando também, por seu modo de se expressar, uma grande pena dos “pobres pecadores”.

Apesar do anúncio da salutar punição, Nossa Senhora encontra-se pronta a nos obter de seu Divino Filho o perdão. A condição é que utilizemos os meios por Ela indicados: o aumento na devoção a Ela, a oração e a penitência.

Não há por que estranhar o caráter condicional dessa promessa de perdão, vinda de Mãe tão bondosa e misericordiosa. Pois, uma vez que alguém está ameaçado de castigo por causa de seus pecados, o modo de ser poupado é deixar de cometê-los.

A devoção ao Imaculado Coração de Maria

Para salvar as almas “dos pobres pecadores, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração” – dizia a Santíssima Virgem na aparição de 13 de julho de 1917, ao tratar do cerne de sua mensagem. Porém, não foi esta a única ocasião em que Nossa Senhora se referiu à importância dessa devoção. Mencionou-a diversas outras vezes nas suas mensagens, e tal insistência não pode deixar de ser seriamente considerada.

Quem se tomar de verdadeiro e sincero amor por essa boa Mãe, puríssima e inigualável, e pôr em prática a devoção ao seu Imaculado Coração, será favorecido por seu contínuo amparo. Por maiores que tenham sido os pecados cometidos, Nossa Senhora intercederá pelo fiel devoto junto a seu Divino Filho, obtendo-lhe todas as graças de emenda de vida e perseverança no bom caminho.

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é, portanto, um dos principais remédios para a ruína contemporânea.

A comunhão reparadora

Nossa Senhora ofereceu-nos, por meio da Irmã Lúcia, um dom de valor inestimável: “Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”. Para receber esse benefício, basta ao fiel fazer a comunhão reparadora dos primeiros sábados de cinco meses seguidos, além de se confessar, rezar o terço e fazer quinze minutos de meditação sobre os Mistérios do Rosário. Essa comunhão deve ser oferecida em desagravo à Santíssima Virgem e a seu Divino Filho, pelos pecados e ofensas contra Eles cometidos.

Como fazer a comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados

Com efeito, na terceira aparição, em 13 de julho, Nossa Senhora prometera: “Virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Tal vinda ainda não se dera.

No dia 10 de dezembro de 1925, porém, conforme relata a Irmã Lúcia (falando de si mesma na terceira pessoa), “apareceu-lhe a Santíssima Virgem, e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe um Coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos. Ao mesmo tempo, disse o Menino: ‘Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.

Em seguida, disse a Santíssima Virgem: ‘Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo momento Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas’.

No dia 15 de fevereiro de 1926, apareceu-lhe de novo o Menino Jesus. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção à sua Santíssima Mãe”.Ela Lhe disse que a Madre Superiora stava disposta a propagá-la, mas que o confessor tinha dito que esta última, sozinha, nada podia. “Jesus respondeu: ‘É verdade que a tua Superiora, só, nada pode; mas, com a minha graça, pode tudo’.

Apresentou a dificuldade que algumas almas tinham de se confessarem no sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias. Jesus respondeu: ‘Sim, pode ser de muitos mais [dias] ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria’.

Ela perguntou: ‘Meu Jesus! [e] as que se esquecerem de formar essa intenção?’ Jesus respondeu: ‘Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem de se confessar’.”

Quatro anos depois, na madrugada de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor revelou interiormente à Irmã Lúcia outro pormenor a respeito das comunhões reparadoras dos cinco primeiros sábados:

“‘E quem não puder cumprir com todas as condições no sábado, não satisfará com os domingos?’, [perguntei]. [Jesus respondeu]: ‘Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus Sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas’.”

Como praticar a devoção dos Cinco Primeiros Sábados


“Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração”

Na terceira aparição, em Fátima, a 13/7/1917, a SSma. Virgem anunciou que viria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Mais tarde, a 10/12/1925, quando a Irmã Lúcia já estava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:

“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:

* se confessarem;
* receberem a Sagrada Comunhão;
* rezarem um terço e;
* Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos vinte mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar
.

Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”

A confissão

No dia 15 de fevereiro de 1926, apareceu-lhe de novo o Menino Jesus. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção à sua Santíssima Mãe. A Irmã Lúcia apresentou a dificuldade que algumas almas tinham de se confessar ao sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias.

“Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça, e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.”

Por que os cinco Sábados?

Esta pergunta, levantada por muitos, também a fez a Irmã Lúcia a Nosso Senhor, que assim lhe respondeu: “Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.

1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;

2. Contra a sua virgindade;

3. Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;

4. Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;

5. Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens”. (Cfr. Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, Porto, 1973).

Oração para antes da Meditação

Imaculada Virgem Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, cheio de pena pelos espinhos que os homens ingratos a todos os momentos cravam em vosso Coração com blasfêmias e ingratidões, aqui estou a vossos pés para Vos fazer quinze minutos de companhia na meditação dos mistérios do Rosário como amorosamente nos pedistes, a fim de Vos consolar.

Vós que guardáveis e meditáveis em vosso Coração o que ouvíeis do vosso Divino Filho e o que víeis nas suas ações, dignai-vos pela vossa maternal bondade e misericórdia obter-me a graça de compreender o que esses mistérios nos ensinam e de praticar as suas lições.

Aceitai, Coração Imaculado de Maria, este meu pobre tributo de filial devoção e desagravo. Perdoai-me e fazei-me merecedor das graças que prometestes a este piedoso exercício, principalmente o da perseverança final. Amém.


Ato de Consagração e Desagravo

Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o Vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfêmias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que vos consolássemos e desagravássemos.

Como filhos vos queremos amar e consolar sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.

De modo especial vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o vosso encanto, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.

Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o vosso Coração e o do vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Queremos ainda pedir-vos, Senhora, compaixão, proteção e bênção para o povo da Rússia, que outrora vos amou tanto, e que está confiado e consagrado ao vosso Coração Imaculado. Reconduzi-o ao seio da verdadeira Igreja e sede a sua salvação, como prometestes nas vossas aparições em Fátima.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém.

Orações

Orações ensinada pelo Anjo de Portugal aos videntes de Fátima

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço- Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam (três vezes).

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores

Artigos

Ressurreição do Senhor

Quão grande deve ter sido a admiração que expressaram os olhos de Maria Madalena! Quão grande o tremor ao ver a sepultura, onde estava o corpo Daquele que foi a causa da mudança de rumo fundamental e definitiva de sua vida, e que agora está aberta e vazia: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”.

O corpo de Jesus era a última coisa que restava àquele pequeno grupo de pessoas, fascinados por Ele. Parecia que o poder daquela época tivesse vencido. E agora, aquele pequeno tesouro, contido num sepulcro destinado a estar fechado para todo o sempre, tinha sido “retirado”.

A preciosidade daquele corpo e daquele lugar é a única razão que poderia explicar a corrida de Pedro e João, quando apenas receberam a notícia da Madalena: agora, Jesus não estava mais com eles, tinham a necessidade de um sepulcro, junto ao qual poderiam chorar a perda do Mestre, e queriam estar certos que ninguém o tivesse profanado.

A passagem evangélica de hoje nos chama a atenção não pelas as coisas que nos são relatadas, mas por aquelas que não são descritas: não nos é dito como o Senhor ressuscitou e não nos é descrito como os discípulos o viram! O que realmente domina a cena é o “sepulcro vazio”.

Tão logo entraram naquela cova cavada na pedra, deram-se conta de tudo o que havia acontecido: “Viu e creu” (Jo. 20,8). Mas o que viram? “As faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte” (Jo. 20,6-7). Em si, um fato banal, sem significado relevante, mas que foi suficiente para fazer com que os olhos de João se abrissem à verdade. “Ressuscitei e estarei sempre contigo” (Cf. Antifona de entrada), assim deve ter escutado, com o próprio coração, o discípulo amado!

Ademais, se paramos um momento para refletir, o Senhor continua a entrar em nossas vidas através dos encontros, gestos ou situações que, para a maior parte das pessoas, poderiam resultar insignificantes, mas que para nós assumem a mesma importância que tiveram aqueles panos de linho para o discípulo amado.

Depois de dois mil anos, aquele sepulcro está ainda vazio, mas diante de um acontecimento desses, cada um de nós é chamado a tomar uma decisão. Como fazê-lo de forma consciente, sem que sejam outros a decidirem por nós? Não nos servem grandes conhecimentos ou uma inteligência superior. Podemos ser testemunhas do Senhor Ressuscitado, podemos reconhecer no sinal das faixas ali deixadas, a sua ressurreição, somente se estamos dispostos a deixar que Ele entre em nossas vidas e as cumulem com o seu Espírito. Será a amizade com Cristo, a familiaridade com Ele, dia após dia, que nos levará a darmo-nos conta “de tudo o que Jesus fez” (At. 10,39) e nos ajudará a compreender que a esperança – de justiça, de bem, de bondade, de verdade, de beleza – que se ascendeu quando o encontramos, realmente se realizará.

O cristão não é um visionário ou um iludido, mas sim uma pessoa dotada de simplicidade de coração, a tal ponto que o leva a chamar as coisas pelo próprio nome e, dessa forma, o que para o mundo é uma “sepultura vazia”, para nós tornou-se o maior sinal da única Presença que pode satisfazer os anseios do nosso coração.

“Ressuscitei e estarei sempre contigo” é o que o Senhor, neste momento, está dizendo também a você

Artigos

Por que Maria é proclamada: Bendita!

Isabel é uma mulher que reconhece ser Maria a bendita do Senhor, porque traz em seu seio fruto bendito de Deus Uno e Trino. Felicita-a pelo dom que ela recebeu de Deus, pelo estado de bem-aventurança em que se encontra por ter dito SIM ao plano do Pai.

Com que belas palavras Isabel fala bem de Maria, com que voz expressiva e firma  a proclama bendita, bem vinda, por trazer a alegria de um futuro próximo que já milênios o povo de Israel aguarda, anseia, espera. Isabel bendiz Maria com estas palavras e com esta proclamação:

Bendita és tu entre as mulheres,

Bendito é o fruto de teu ventre!

Bendita a Mãe do meu Senhor que me visita!

Bendita a saudação que chegou aos meus ouvidos,

Bendita a criança que estremeceu em meu ventre!

Feliz és tu que acreditaste no que o Senhor te disse,

Porque será realizado! (cf. Lc 1, 41-45)

Não é fácil penetrar o mistério de Maria. No entanto, Isabel penetra-o com sua finesse. Não só penetra nesse mistério, mas o socializa, torna-o público, através de suas palavras que prorrompem num hino que se faz grito de exclamação: Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1,43). Maria entra em comunicação com Isabel através do mistério que carrega em si mesma, o Mistério da Encarnação. Toda pessoa que se aproxima do Deus encarnado entra em relação com a Mãe desse Deus encarnado, Mãe que traz consigo o mistério da Nova Criação.

O contexto limita-se ao encontro de duas mulheres que se dá fora da Sinagoga, fora do Templo, num lugar totalmente laico e próprio do cotidiano de uma vida que se desenvolve e cresce no silêncio de uma casa como a de todas as outras famílias. Mas o mistério que se dá a conhecer entre essas duas mulheres tem um alcance teológico e missionário que atravessa os confins do mundo (cf. At 1,8).

O hino de Isabel não é uma exaltação das virtudes da jovem Maria, mas sim do anúncio da realização da Promessa de salvação que se aproxima e já se encontra no meio de seu povo. É a libertação que ressoa nas palavras: Bendita Maria, tu és a Mulher feliz da Terra sem Males que estamos construindo!

Fonte: Revista de Aparecida – Edição 109 – Abril/2011

Artigos Intercessões Nossa Senhora

Nossa Senhora da Confiança

ConfiNSRACONFIAN?A RAE 14B.jpgança! Confiança! Eu venci o mundo!(Jo 16, 33).

Quando a palavra confiança era pronunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo, operava nos corações uma profunda e maravilhosa transformação, diz um sábio escritor. A aridez das suas almas era umedecida por um orvalho celestial, as trevas de seus espíritos se transformavam em luz, a angústia era substituída por uma calma serenidade.

O mesmo convite que Nosso Senhor fazia outrora aos seus ouvintes, repete hoje a nós. Confiança! Como essa virtude é necessária nos dias de hoje! Como estão equivocadas as almas que, sentindo suas deficiências e misérias, mal ousam aproximar-se do Divino Salvador, com receio de que um Deus tão puro, tão excelso não se inclinaria para elas, não perdoaria suas faltas! Deus é Misericórdia, e desde que desejemos sinceramente converter-nos, Ele tem pena de nossa miséria, e de nós se aproxima para salvar-nos, para nos colocar junto ao seu Sagrado Coração.

Mais ainda: quis nos dar um meio de experimentarmos a bondade do modo mais eloqüente possível em termos humanos, que é o carinho materno. Do alto da Cruz, no momento mesmo de entregar sua alma ao Pai, deu-nos sua própria Mãe para ser também nossa Mãe. .Mulher, eis aí o teu filho. (…) Filho, eis aí a tua Mãe!. (Jo 19, 26- 27). Como explica a Igreja desde seus primeiros séculos, em São João estava representada toda a humanidade.

Esse dom inenarrável de sermos, também, filhos da Mãe do Céu, nos facilita igualmente a prática da virtude da confiança Essas reflexões nos trazem à lembrança uma belíssima pintura de Nossa Senhora da Confiança a Madonna della Fiducia. venerada na Cidade Eterna, na capela do Pontifício Seminário Romano, vizinho à famosa Basílica de São João de Latrão.

A devoção a Nossa Senhora da Confiança surgiu na Itália há quase três séculos, vinculada à venerável Irmã Clara Isabella Fornari, monja clarissa falecida em 1744, e com processo de beatificação em andamento. Abadessa do mosteiro da cidade de Todi, a Irmã Clara foi privilegiada por Deus com graças místicas, entre as quais a de receber em seus membros os estigmas da Paixão.

Nutrindo uma devoção muito particular à Mãe de Deus, portava sempre consigo um milagroso quadro que A representa com o Menino Jesus nos braços. A essa pintura se atribuíam graças e curas muito numerosas, e já no século XVIII começaram a circular pela Itália cópias dela, dando origem à devoção à Santíssima Virgem sob o título de Mãe da Confiança.

Uma das cópias acabou por se tornar mais célebre que a original. Foi ela levada para o Seminário Maior de Roma o principal do mundo, por ser o seminário do Papa, de onde se tornou padroeira. Todos os anos é venerada pelo próprio Pontífice, que vai visitá-la na festa da Madonna della Fiducia, em 24 de fevereiro.

Desde cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que, se recorressem a Ela sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança, podiam contar com seu auxílio nas piores situações.

Nesse sentido, entre os fatos prodigiosos mais insignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867) em que uma epidemia de cólera atingiu a Cidade Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente poupado pela poderosa intercessão de sua Padroeira. Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca de cem seminaristas foram enviados à frente de batalha, e colocaram-se sob a especial proteção da Madonna della Fiducia. Todos retornaram vivos, o que atribuíram à proteção da Santíssima Virgem. Em agradecimento, entronizaram o venerável quadro numa nova capela de mármore e prata.

Quando o famoso quadro do Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado de um antigo pergaminho, que ainda se conserva, o qual traz consoladoras palavras da Irmã Clara Isabel: A divina Senhora dignou-Se conceder- me que toda alma que com confiança se apresentar ante este quadro, experimentará uma verdadeira contrição dos seus pecados, com verdadeira dor e arrependimento, e obterá de seu diviníssimo Filho o perdão geral de todos os pecados. Ademais, essa minha divina Senhora, com amor de verdadeira Mãe, se comprouve em assegurar-me que a toda alma que contemplar esta sua imagem, concederá uma particular ternura e devoção para com Ela..

A devoção à Madonna della Fiducia. mostra-se particularmente benéfica quando se reza a jaculatória minha Mãe, minha confiança!

Muitos são aqueles que se fortalecem na confiança, ou a recuperam, apenas por contemplar essa bela pintura, sentindo-se inundados pelo olhar maternal, sereno, carinhoso, encorajador da Rainha do Céu.

E o divino Menino, também fitando o fiel, aponta decididamente o dedo indicador para a Santíssima Virgem, como a dizer:

Coloque-se sob a proteção d.Ela, recorra a Ela, seja inteiramente d’Ela, e você conseguirá chegar até Mim.

(Revista Arautos do Evangelho, Fev/2003, n. 14, p. 36 e 37)

Orações

Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora

Ao longo de sua vida, Nossa Senhora teve alegrias e teve dores. Grandes alegrias, grandes dores…

A quaresma, sobretudo na Semana Santa, é uma época oportuna para acompanharmos as dores de Nossa Senhora. Convidamos você para estarmos ao lado de Virgem Dolorosa em sete das dores que ela teve. As dores d’Ela foram muitas, imensas. E não foram apenas sete.

Aqui estão episódios tirados dos Santos Evangelhos. Eles formam o caminho de dores da Filha amorosa de Deus Pai sofrendo em sua alma padecimentos semelhantes aos da Paixão de seu Divino Filho.

Nada desse mundo serve de comparação para as dores que Ela sofreu junto a Jesus. Nenhuma criatura viveu com tanto amor essas dores. Também, só Ela pode ser chamada de corredentora!  Só Ela pode ser chamada de Onipotência Suplicante!

Unamos nossas dores imperfeitas aos sofrimentos d’Ela.  Considerando os padecimentos da Mãe Dolorosa, encontraremos ânimo para suportarmos as dificuldades de nosso dia a dia, teremos força para subirmos ao alto de nosso próprio Calvário.

Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora

A Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino Filho. E junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica.

Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.

No início reza-se o Creio, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias. Para cada dor de Maria deve-se rezar 1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Primeira Dor de Nossa Senhora: A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão

Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma (Lc 2, 34-35)

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Segunda Dor de Nossa Senhora: A fuga para o Egito

Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise”. Obediente, “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.” (Mt 2, 13-14).

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Terceira Dor de Nossa Senhora: A perda do Menino Jesus no Templo

Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Quarta Dor de Nossa Senhora: O encontro com Jesus no Caminho do Calvário

Um dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Quinta dor de Nossa Senhora: Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus

Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena” (Jo 19, 25)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Sexta Dor de Nossa Senhora: Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços

Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois “tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.” (Jo 19, 40)

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos matermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Sétima Dor de Nossa Senhora: Maria deposita Jesus no Sepulcro

O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. “No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus.” (Jo 19, 41-42)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

ORAÇÃO FINAL:

Estava a Mãe dolorosa junto à Cruz, lacrimosa, da qual pendia o seu Filho.

Banhada em pranto amoroso, neste transe doloroso, a dor lhe rasgava o peito.

Estava triste e sofria porque ela mesma via as dores do Filho amado.

Quem não chora, vendo isto, contemplando a Mãe do Cristo em tão grande sofrimento?

Dai-me, ó Mãe, fonte de amor, que eu sinta a força da dor, para que eu chore contigo.

Fazei arder meu coração do Cristo Deus na paixão, para que eu sofra com Ele.

Quero contigo chorar e a Cruz compartilhar, por toda a minha vida.

Por Maria, amparado, que eu não seja condenado no dia de minha morte.

Ó Cristo, que eu tenha sorte, no dia de minha morte ser levado por Maria.

E no dia em que eu morrer, fazei com que eu possa ter a glória do Paraíso. Amém

(Excertos do famoso poema Stabat Mater, atribuído a Frei Jacopone de Todi, século XIII)

Privilégios para quem pratica essa devoção:

Em revelação particular a Santa Brígida, devidamente aprovada pela Igreja, Nossa Senhora promete conceder sete graças para quem, cada dia, rezar sete Ave-Marias em honra das suas dores e lágrimas:

Eis as promessas:

  1. Porei a paz em suas famílias;
  2. Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;
  3. Serão consolados em suas penas e os acompanharei nas suas aflições;
  4. Tudo o que pedirem lhes será concedido, contanto que nada se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas;
  5. Irei defendê-los nos combates espirituais contra o inimigo infernal e serão protegidos em todos os instantes da vida;
  6. Irei assistí-los visivelmente no momento da morte e verão o rosto da Sua Mãe Santíssima;
  7. Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às Minhas Lágrimas e Dores), sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois terão todos os seus pecados apagados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Orações

Oração de consagração ao Coração Imaculado de Maria

O Coração Imaculado de Maria, ardente de bondade, mostra o Teu amor a nós. A chama do Teu Coração, o Maria, desça sobre todos os homens.  Nós Te amamos tanto. Imprime nos nossos Corações o verdadeiro amor a fim de que tenhamos um contínuo desejo de Ti.

O Maria, humilde e docil de coração, lembra-te de nós quando estivermos no pecado. Tu sabes que todos os homens pecam.  Nos doe, por meio do Teu Coração Imaculado a saude espiritual. Faz que sempre possamos olhar à bondade do Teu Coraçoã materno e que nos convertimos por meio da chama do Teu Coração. Amém.

(Ditada pela Nossa Senhora a Jelena Vasilj – 28 novembro 1983 em Medjugorje)

Orações

Oração para pedir a Maria o seu pérpetuo socorro em todas as coisas

Ó Mãe do Perpétuo Socorro, graças a este vosso nome, o meu coração transborda de confiança em Vós.

Eis-me aos vossos pés, venho expor-Vos todas as necessidades da minha vida e morte; venho chamar sobre todas estas misérias o vosso maternal socorro; dignai-Vos escutar-me lá do Céu, e dai-me favorável acolhida, ó minha Mãe!

Em todas as minhas dificuldades e penas, vinde em meu socorro, ó caridosa Mãe!

No momento perigoso da tentação, …

Quando tiver a desgraça de cair no pecado, para que me levanteis, …

Se algum laço funesto me encadeia ao serviço do demônio, para que eu possa rompê-lo, …

Se vivo na tibieza, para que Jesus Cristo não me vomite da sua boca, …

Quando for negligente em recorrer a Vós, para que logo Vos invoque, …

Para receber dignamente os sacramentos, …

Em todos os exercícios dum cristão fervoro-so, e sobretudo na oração e meditação, …

Para que eu conserve ou recobre a castidade, …

Para que adquira a humildade, …

Para que alcance amar a Deus de todo o meu coração, …

Para que, pelo amor para com Deus, me conforme em tudo com a sua santa von-tade, …

Para que cumpra fielmente os deveres do meu estado, …

Quando a enfermidade afligir meu corpo e abater minha alma, …

Quando a angústia e a tristeza se apodera-rem de mim, …

Se Deus me sujeita ao tormento das penas interiores, …

Se a Providência me prova pela pobreza ou reveses da fortuna, …

Se encontro na minha própria família motivo de dor, …

Quando for humilhado, contrariado, mal-tratado,…

Para que obtenha a conservação e conforto dos que me são caros, …

Para que alcance a libertação das almas do Purgatório, …

Para que coopere na salvação dos pecadores, …

Para que obtenha a graça da perseverança final, …

Quando me vier a última enfermidade, …

No meu último suspiro, …

Quando aparecer ante o vosso Filho que há de ser o meu Juiz, …

Quando estiver no Purgatório, …

Em todo tempo e lugar, …

Para que Vos sirva, ame e invoque sempre, …

Para que Vos faça amar e servir por muitos cristãos, …

 

Louvada, amada, invocada, bendita eternamente sejais, ó Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, minha esperança, meu amor, minha Mãe, minha felicidade e vida minha. Assim seja

 

Artigos

Realengo – Matança dos inocentes

Autor: Frei Lourenço Maria Papin, OP

Estamos todos estarrecidos diante da espantosa tragédia ocorrida numa escola municipal no bairro de Realengo no oeste da cidade do Rio de Janeiro. Um tresloucado jovem de 24 anos, munido com armas de fogo nas mãos, entra nessa escola atingindo mortalmente des meninas e dois meninos e ferindo muitos outros alunos e alunas. E maior teria sido a tragédia se um policial, chamado por uma criança, não interrompesse a trajetória assassina desse jovem.

Impressionante as imagens de dor que todos vimos, sobretudo pela televisão. Mães aflitas chorando em busca de seus filhos mortos ou feridos, médicos e enfermeiros em lágrimas, socorrendo as crianças vitimas do atentado, tanta gente solidária, às vezes querendo e não sabendo como ajudar.

Comovido, lembrei-me logo do episódio bíblico da matança dos inocentes em Belém de Judá, narrado realisticamente por São Mateus.

O rei Herodes, de mentalidade doentia, de crueldade impiedosa até contra sua própria família, ambicioso pelo poder, tinha ouvido dos magos que em Belém nascera o Rei dos Judeus. Ambicioso pelo poder e temendo perdê-lo, ordenou o massacre de todas as crianças de Belém, menores de dois anos.

O Evangelista Mateus reflete sobre o doloroso episódio citando o profeta Jeremias: “Escuta-se um voz em Ramá: prantos e soluços copiosos. É Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada por que eles já não existem” (cf. Mt 2, 16-18).

Parafraseando o tocando texto bíblico, julgo poder dizer: “ouve-se uma voz de dor em Realengo, no Rio, prantos e soluços copiosos, que se estendem por todo Brasil. É a mãe pátria que chora seus filhos e não se conforma com o que aconteceu.” O que levou esse jovem a praticar tão repugannte ação? Os psicologos, psiquiatras e sociologos, ainda que reticentes, procuram  apresentar as mais diversas explicações. Entre essas explicações, está a do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Dr. Antônio Geraldo da Silva, que atribui ao jovem um “transtorno de personalidade”: nesse caso a pessoa sabe bem o que está fazendo e prepara tudo com antecedência. O fenômino do “transtorno de personalidade” pode conter seja traços paranóicos que buscam vinganças contra pessoas reais ou imaginárias, como também sintomas de depressão.

Estranha é a carta-testamento encontrada com o jovem: uma aparente  moral rígida em defesa da virgindade, que mais parece indicar “transtorno de personalidade”.

O infausto acontecimento de Realengo vem trazer a tona o grave problema no Brasil que é o indevido porte de armas de fogo. Há poucos anos, o Congresso ao invés de aprovar um projeto de lei radical pela suspensão da venda de armas, optou por uma lei mais branda – o “Estatuto pela desarmamento” – que apenas contém normas mais exigentes sobre o porte de armas.

Houve também um plebiscito em vista do fim da venda de armas que, porém, não vingou. Temos também nossa culpa!

Infelizmente há um grande comércio clandestino de armas que facilita o porte e uso indevido das mesmas. Particulamente assusta-nos a todos pensar no porte de arma dos traficantes.

O bom senso  nos conclama ao desarmamento, ao adeus às armas. As armas devem ser estigmatizadas como um símbolo da morte e ser afastadas do cotidiano dos cidadãos. O jovem de Realengo certamente teve facilidade para conseguir suas armas mortais.

A vida é sagrada. “Não matarás”, reza o quinto mandamento da lei de Deus. Estamos preocupados com o grande numero de vitima de armas de fogo, sobretudo entre os jovens. As estatísticas a respeito são assustadoras.

O derramamento de sangue inocente em Realengo levante-se como mais forte clamor, para que as autoridades e toda a sociedade despertem e se empenhem de verdade em defender e promover a vida. A vida é dom de Deus. A vida é sagrada.