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A Salve-Rainha antes de tudo é um reconhecimento da maternal presença de Maria em nossas vidas. Lembra-nos a experiência de Isabel quando diz donde me vem esta honra de vir a mãe de meu Senhor? (Lucas 1, 43), recorda-nos a visita do anjo na Anunciação: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo (Lucas 1,28) e a feliz proclamação de Maria como mulher bem‑aventurada em todas as gerações.

É costume saudar ou acolher os que nos visitam, os que conhecem e também aqueles anônimos que passam por nós. Saudar é dizer a alguém: “seja bem‑vindo, venha participar da minha alegria”. É uma atitude de respeito e consideração que recebemos como herança de nossos pais.

Na vida cristã a Salve‑Rainha abre-nos as portas da história para a vinda do Messias. Maria vê a nossa miséria, está atenta aos nossos passos, socorre‑nos nas fraquezas, no desespero, na dor de cada dia. Saudamos a mãe com dignidade e elevamos um hino de gratidão por tantos benefícios alcançados por meio de sua ternura.

Damos‑lhe o título de rainha e, verdadeiramente, ela é. Na sua humilde condição, participou da história da salvação como servidora, silenciosa intercessora. O trono de Maria foi sua inteira dedicação ao Cristo presente em cada sofredor. Sua realeza não se sobrepõe ao Altíssimo, ela é criatura amada e desejada. Sua coroa é humana: varre a casa, limpa a sujeira, lava os pratos, faz a comida, lava a roupa, reza, visita os necessitados, distribui pão aos famintos, trabalha, chora, adoece, ama.

Muitas pessoas rezam a Salve‑Rainha sem dar‑lhe importância, outras se identificam tão plenamente que fazem desse momento um profundo encontro com Maria. Quem a ela se confia, vê o rosto misericordioso de Deus e não se desespera. Esta oração, se resada com fé, é um alívio e uma resposta às muitas inquietações. Ao longo do caminho, encontrei muitos exemplos de pessoas que invocam a realeza de Maria e conseguiram infinitas graças. Destaco o exemplo de minha mãe na oração do terço e diante da perda de coisas consideradas de valor, como objetos, documentos, etc. Sou testemunha de que todas as vezes que ela rezava a Salve‑Rainha inexplicavelmente recebia o que tanto buscava. Não é superstição e sim fé. Alguém transmitiu a a essa mensagem e ela passou a rezar com total dedicação e nunca lhe faltou o auxílio divino.

A Salve‑Rainha é o estímulo para as fraquezas, a confiança na impossibilidade. Ensina‑nos, mãe rainha, a amar e a servir! Vem depressa, precisamos de ti!

A Salve‑Rainha é uma das orações mais antigas e belas da Igreja. Originou‑se por volta do ano 1098 na Idade Média com um monge chamado Germano Contractus. Este homem era paralítico de nascimento e passou por inúmeros sofrimentos ao longo de sua vida. Foi em meio aos dramas de sua existência que compôs esta oração dedicada a Nossa Senhora. Ao longo deste –ano meditaremos cada uma de suas partes para rezarmos com mais fervor esta tão grande dádiva que o tempo nos presenteou.

 

Autor: Pe. Nilton César Boni – CMF

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