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Nossa Senhora do Desterro

Oração para todos os dias

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém

Ó Bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis do dia do juízo, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, arrombadores, assaltantes e assassinos.

Minha amada Mãe, eu, prostrado (a) agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente bom.

Rogai ao vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que Ele desterre de nossas vidas todos estes males, dê-nos perdão de nossos pecados e nos enriqueça com Sua divina graça e misericórdia.

Cobri-nos com o vosso manto maternal e desterrai de nós todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste, o contágio da pandemia e os desassossegos.

Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas e convosco sermos felizes por toda a eternidade.

Amém

Oração final para todos os dias da Novena

Ó incomparável Senhora do Desterro! Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados. Virgem Santíssima; cheia de poderes e de bondade; lançai sobre nós um olhar favorável para que sejamos socorridos por Vós em todas as necessidades em que nos achamos.

Lembrai-vos ó Clementíssima Mãe, Nossa Senhora do Desterro, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tem a Vós recorrido, invocado vosso Santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado. Animados com esta confiança, a Vós recorremos; pois sois a Nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia; esperança e luz na hora da morte. Amém.

Creio em Deus Pai…

Pai Nosso que estais no céu…

Ave Maria cheia de graça…

Glória ao Pai…

Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós que recorremos a Vós.

1º Dia: Primeira meditação sobre a fuga para o Egito

Logo que foi recebida a ordem do Anjo que deveriam fugir para o Egito, José se dispõe a obedecer sem demora e avisa a sua Santa Esposa.

Maria, por seu lado, faz uma pequena trouxa dos paninhos para o uso do divino menino, depois entra na pobre morada, ajoelha junto ao berço de seu filhinho, beija-lhe o pé e derramando lágrimas de ternura, lhe diz: “Ó meu filho e meu Deus; acabas de nascer e de vir ao mundo para salvar os homens e já os homens vêm procurar-te para te matarem”. Toma em seguida o Menino nos braços. Enquanto os santos Esposos choram, saem de casa e na mesma noite se põem em caminho para o Egito.

Aprendamos de Maria Santíssima a obediência às ordens de Deus, manifestada pelos nossos superiores.

2º Dia: Segunda meditação sobre a fuga para o Egito

Quais foram as ocupações de Maria e de seu santo esposo José durante a jornada para o Egito?

Não falam outra coisa, a não ser sobre seu caro Jesus, sobre sua paciência e seu amor, e desta maneira consolavam-se nas dificuldades e incômodos de tão longo caminho.

Oh! Que doce é o sofrimento quando se olha para Jesus que sofre.

Associemo-nos a esses três santos e pobres exilados; compadecendo-nos deles na viagem tão penosa longa e incomoda, que estão fazendo. Roguemos a Maria que nos faça sempre trazer o seu Filho divino em nosso coração e o seu nome nos nossos lábios, na viagem desta vida em que vivemos desterrados e andamos o caminho para a nossa verdadeira Pátria: que é o Céu.

3º Dia: Terceira meditação sobre a fuga para o Egito

Consideremos que Maria Santíssima, São José e o Divino Menino Jesus, tiveram que sofrer no caminho para o Egito, e principalmente nas noites que passaram no deserto. O seu leito foi a terra nua, ao ar livre e frio.

O menino chora, e também Maria e José choram de compaixão. Quem não choraria ao ver o Filho de Deus, feito criancinha, que, pobre e desamparado, foge pelo deserto a fim de se subtrair à morte?

Que preciosa lição para nós nos sofrimentos desta vida, saber e considerar que um Deus tem sofrido como nós; e mais ainda do que nós e que Nossa Mãe Maria nos acompanha nos nossos sofrimentos e tem compaixão de nós, seus filhos, que ainda caminhamos no deserto desta vida.

4º Dia: Primeira meditação sobre a estada no Egito

Contemplemos a vida pobre que Maria Santíssima, São José e o Menino Jesus levaram no Egito durante os anos que ali passaram. A casa é muito pobrezinha… Pobre é a cama, pobre é a alimentação, pobre toda a sua vida; porque com o trabalho de suas mãos, só conseguem ganhar o necessário de dia em dia, e vivem num país onde são desconhecidos e desprezados; sem parentes nem amigos, principalmente no primeiro tempo após a sua chegada naquela terra.

Depois de uma lição tão eloqüente, quem de nós poderá se queixar dos efeitos da pobreza? Quem não a praticará para assim ter direito à bem-aventurança que Jesus prometeu aos pobres de espírito e de coração?

5º Dia: Segunda meditação sobre a estada no Egito

Como, no meio da pobreza de Maria Santíssima no Egito, são bem ordenadas as suas ocupações e íntima a comunicação de sua alma com Deus. O Menino Jesus não fala com a boca, mas fala continuamente com o Coração, oferecendo a seu Pai Celestial todos os seus padecimentos e todos os instantes de sua vida para nossa salvação.

Maria também não fala, mas vendo o seu Filhinho, contempla o amor divino e a graça que lhe fez, escolhendo-a para sua Mãe.

É assim que Maria praticou o que seu divino Filho aconselhou e ensinou sobre a necessidade da oração, em todo momento da vida, mas sobretudo nos momentos difíceis e nas tentações.

6º Dia: Terceira meditação sobre a estada no Egito

Consideremos como na vida de Maria Santíssima no Egito, o tempo que não dedicava à oração, o destinava ao trabalho de suas mãos tão necessário numa casa pobre.

Foi naquela casa que Maria fez para seu Filhinho com suas mãos a primeira roupinha, e que por sua vez, Jesus começou a prestar os pequenos serviços que pode prestar uma criança e que São José lhe ensinou as primeiras lições de aprendiz.

O trabalho é uma necessidade que podemos converter em manancial de méritos para o Céu com a condição de somente executar, na presença de Deus e pelo seu amor. Quantos merecimentos não perdem muitos cristãos por não se ajustarem a esta simples condição?

7º Dia: Primeira meditação sobre a volta do Egito

Contemplemos os sentimentos de Maria Santíssima no momento em que seu Esposo José lhe comunica a ordem do Céu, segundo a qual, depois de seu desterro de sete anos, devem voltar para a Palestina.

Se por uma parte Ela experimenta uma grande alegria, por outra sente a pena que nós todos sentimos no momento das despedidas, já que a sua partida supunha o abandono dos poucos amigos que tinham granjeado naquela terra e em cuja salvação tinham trabalhado.

Esta pena, porém foi mitigada pela alegria de ter visto cair por terra todos os ídolos daquele povo no momento em que Jesus entrou no Egito.

A imitação de Maria, procuremos que nossas relações com o próximo tenham como único alvo o bem da nossa alma e nossa eterna salvação.

8º Dia: Segunda meditação sobre a volta do Egito

A viagem de volta para Palestina foi ainda mais penosa para Maria do que a fuga; Jesus já estava mais crescido, pelo que Maria e José não podem carregá-lo nos braços… De noite também o Nosso pequeno Salvador, não tinha mais o colo de Maria para descansar, como na ida mas sim a terra nua. Para alimentação, nem Ele nem os seus pais teriam mais do que algum bocado de pão duro.

E afinal, é bem provável que os três santos viajantes sofreriam também sede naquele deserto onde os Hebreus experimentaram tamanha penúria de água que foi preciso um milagre de Deus para remediá-la.

Que nossa terna Mãe queira nos consolar ao chegar ao termo de nossa vida, no qual as doenças e penas costumam ser mais intensas.

9º Dia: Terceira meditação sobre a volta do Egito

Eis que Maria está chegando à sua pátria com seu Esposo José e o Menino Jesus.

Mas, Ó Deus, para onde voltam? Vão ao lugar onde os seus conterrâneos preparam para o Divino Jesus, desprezos durante a sua vida e depois, açoites, espinhos, ignomínias, e ao último, a Cruz para a sua morte. Tudo isso estava presente aos olhos da Divina Mãe que não pôde esquecer um instante o que lhe tinha profetizado o velho Simeão: “Uma espada te atravessará o Coração”.

Peçamos que nos torne doce e tranquila a nossa morte para assim chegarmos à nossa verdadeira Pátria, o Céu, após o desterro desta vida. Amém

Fonte: Milícia da Imaculada

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