E-mail

contato@salvemariaimaculada.com.br

Exibindo: 901 - 910 de 981 RESULTADOS
Orações

Orações ensinada pelo Anjo de Portugal aos videntes de Fátima

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço- Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam (três vezes).

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores

Artigos

Ressurreição do Senhor

Quão grande deve ter sido a admiração que expressaram os olhos de Maria Madalena! Quão grande o tremor ao ver a sepultura, onde estava o corpo Daquele que foi a causa da mudança de rumo fundamental e definitiva de sua vida, e que agora está aberta e vazia: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”.

O corpo de Jesus era a última coisa que restava àquele pequeno grupo de pessoas, fascinados por Ele. Parecia que o poder daquela época tivesse vencido. E agora, aquele pequeno tesouro, contido num sepulcro destinado a estar fechado para todo o sempre, tinha sido “retirado”.

A preciosidade daquele corpo e daquele lugar é a única razão que poderia explicar a corrida de Pedro e João, quando apenas receberam a notícia da Madalena: agora, Jesus não estava mais com eles, tinham a necessidade de um sepulcro, junto ao qual poderiam chorar a perda do Mestre, e queriam estar certos que ninguém o tivesse profanado.

A passagem evangélica de hoje nos chama a atenção não pelas as coisas que nos são relatadas, mas por aquelas que não são descritas: não nos é dito como o Senhor ressuscitou e não nos é descrito como os discípulos o viram! O que realmente domina a cena é o “sepulcro vazio”.

Tão logo entraram naquela cova cavada na pedra, deram-se conta de tudo o que havia acontecido: “Viu e creu” (Jo. 20,8). Mas o que viram? “As faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte” (Jo. 20,6-7). Em si, um fato banal, sem significado relevante, mas que foi suficiente para fazer com que os olhos de João se abrissem à verdade. “Ressuscitei e estarei sempre contigo” (Cf. Antifona de entrada), assim deve ter escutado, com o próprio coração, o discípulo amado!

Ademais, se paramos um momento para refletir, o Senhor continua a entrar em nossas vidas através dos encontros, gestos ou situações que, para a maior parte das pessoas, poderiam resultar insignificantes, mas que para nós assumem a mesma importância que tiveram aqueles panos de linho para o discípulo amado.

Depois de dois mil anos, aquele sepulcro está ainda vazio, mas diante de um acontecimento desses, cada um de nós é chamado a tomar uma decisão. Como fazê-lo de forma consciente, sem que sejam outros a decidirem por nós? Não nos servem grandes conhecimentos ou uma inteligência superior. Podemos ser testemunhas do Senhor Ressuscitado, podemos reconhecer no sinal das faixas ali deixadas, a sua ressurreição, somente se estamos dispostos a deixar que Ele entre em nossas vidas e as cumulem com o seu Espírito. Será a amizade com Cristo, a familiaridade com Ele, dia após dia, que nos levará a darmo-nos conta “de tudo o que Jesus fez” (At. 10,39) e nos ajudará a compreender que a esperança – de justiça, de bem, de bondade, de verdade, de beleza – que se ascendeu quando o encontramos, realmente se realizará.

O cristão não é um visionário ou um iludido, mas sim uma pessoa dotada de simplicidade de coração, a tal ponto que o leva a chamar as coisas pelo próprio nome e, dessa forma, o que para o mundo é uma “sepultura vazia”, para nós tornou-se o maior sinal da única Presença que pode satisfazer os anseios do nosso coração.

“Ressuscitei e estarei sempre contigo” é o que o Senhor, neste momento, está dizendo também a você

Artigos

Por que Maria é proclamada: Bendita!

Isabel é uma mulher que reconhece ser Maria a bendita do Senhor, porque traz em seu seio fruto bendito de Deus Uno e Trino. Felicita-a pelo dom que ela recebeu de Deus, pelo estado de bem-aventurança em que se encontra por ter dito SIM ao plano do Pai.

Com que belas palavras Isabel fala bem de Maria, com que voz expressiva e firma  a proclama bendita, bem vinda, por trazer a alegria de um futuro próximo que já milênios o povo de Israel aguarda, anseia, espera. Isabel bendiz Maria com estas palavras e com esta proclamação:

Bendita és tu entre as mulheres,

Bendito é o fruto de teu ventre!

Bendita a Mãe do meu Senhor que me visita!

Bendita a saudação que chegou aos meus ouvidos,

Bendita a criança que estremeceu em meu ventre!

Feliz és tu que acreditaste no que o Senhor te disse,

Porque será realizado! (cf. Lc 1, 41-45)

Não é fácil penetrar o mistério de Maria. No entanto, Isabel penetra-o com sua finesse. Não só penetra nesse mistério, mas o socializa, torna-o público, através de suas palavras que prorrompem num hino que se faz grito de exclamação: Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1,43). Maria entra em comunicação com Isabel através do mistério que carrega em si mesma, o Mistério da Encarnação. Toda pessoa que se aproxima do Deus encarnado entra em relação com a Mãe desse Deus encarnado, Mãe que traz consigo o mistério da Nova Criação.

O contexto limita-se ao encontro de duas mulheres que se dá fora da Sinagoga, fora do Templo, num lugar totalmente laico e próprio do cotidiano de uma vida que se desenvolve e cresce no silêncio de uma casa como a de todas as outras famílias. Mas o mistério que se dá a conhecer entre essas duas mulheres tem um alcance teológico e missionário que atravessa os confins do mundo (cf. At 1,8).

O hino de Isabel não é uma exaltação das virtudes da jovem Maria, mas sim do anúncio da realização da Promessa de salvação que se aproxima e já se encontra no meio de seu povo. É a libertação que ressoa nas palavras: Bendita Maria, tu és a Mulher feliz da Terra sem Males que estamos construindo!

Fonte: Revista de Aparecida – Edição 109 – Abril/2011

Artigos Intercessões Nossa Senhora

Nossa Senhora da Confiança

ConfiNSRACONFIAN?A RAE 14B.jpgança! Confiança! Eu venci o mundo!(Jo 16, 33).

Quando a palavra confiança era pronunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo, operava nos corações uma profunda e maravilhosa transformação, diz um sábio escritor. A aridez das suas almas era umedecida por um orvalho celestial, as trevas de seus espíritos se transformavam em luz, a angústia era substituída por uma calma serenidade.

O mesmo convite que Nosso Senhor fazia outrora aos seus ouvintes, repete hoje a nós. Confiança! Como essa virtude é necessária nos dias de hoje! Como estão equivocadas as almas que, sentindo suas deficiências e misérias, mal ousam aproximar-se do Divino Salvador, com receio de que um Deus tão puro, tão excelso não se inclinaria para elas, não perdoaria suas faltas! Deus é Misericórdia, e desde que desejemos sinceramente converter-nos, Ele tem pena de nossa miséria, e de nós se aproxima para salvar-nos, para nos colocar junto ao seu Sagrado Coração.

Mais ainda: quis nos dar um meio de experimentarmos a bondade do modo mais eloqüente possível em termos humanos, que é o carinho materno. Do alto da Cruz, no momento mesmo de entregar sua alma ao Pai, deu-nos sua própria Mãe para ser também nossa Mãe. .Mulher, eis aí o teu filho. (…) Filho, eis aí a tua Mãe!. (Jo 19, 26- 27). Como explica a Igreja desde seus primeiros séculos, em São João estava representada toda a humanidade.

Esse dom inenarrável de sermos, também, filhos da Mãe do Céu, nos facilita igualmente a prática da virtude da confiança Essas reflexões nos trazem à lembrança uma belíssima pintura de Nossa Senhora da Confiança a Madonna della Fiducia. venerada na Cidade Eterna, na capela do Pontifício Seminário Romano, vizinho à famosa Basílica de São João de Latrão.

A devoção a Nossa Senhora da Confiança surgiu na Itália há quase três séculos, vinculada à venerável Irmã Clara Isabella Fornari, monja clarissa falecida em 1744, e com processo de beatificação em andamento. Abadessa do mosteiro da cidade de Todi, a Irmã Clara foi privilegiada por Deus com graças místicas, entre as quais a de receber em seus membros os estigmas da Paixão.

Nutrindo uma devoção muito particular à Mãe de Deus, portava sempre consigo um milagroso quadro que A representa com o Menino Jesus nos braços. A essa pintura se atribuíam graças e curas muito numerosas, e já no século XVIII começaram a circular pela Itália cópias dela, dando origem à devoção à Santíssima Virgem sob o título de Mãe da Confiança.

Uma das cópias acabou por se tornar mais célebre que a original. Foi ela levada para o Seminário Maior de Roma o principal do mundo, por ser o seminário do Papa, de onde se tornou padroeira. Todos os anos é venerada pelo próprio Pontífice, que vai visitá-la na festa da Madonna della Fiducia, em 24 de fevereiro.

Desde cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que, se recorressem a Ela sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança, podiam contar com seu auxílio nas piores situações.

Nesse sentido, entre os fatos prodigiosos mais insignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867) em que uma epidemia de cólera atingiu a Cidade Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente poupado pela poderosa intercessão de sua Padroeira. Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca de cem seminaristas foram enviados à frente de batalha, e colocaram-se sob a especial proteção da Madonna della Fiducia. Todos retornaram vivos, o que atribuíram à proteção da Santíssima Virgem. Em agradecimento, entronizaram o venerável quadro numa nova capela de mármore e prata.

Quando o famoso quadro do Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado de um antigo pergaminho, que ainda se conserva, o qual traz consoladoras palavras da Irmã Clara Isabel: A divina Senhora dignou-Se conceder- me que toda alma que com confiança se apresentar ante este quadro, experimentará uma verdadeira contrição dos seus pecados, com verdadeira dor e arrependimento, e obterá de seu diviníssimo Filho o perdão geral de todos os pecados. Ademais, essa minha divina Senhora, com amor de verdadeira Mãe, se comprouve em assegurar-me que a toda alma que contemplar esta sua imagem, concederá uma particular ternura e devoção para com Ela..

A devoção à Madonna della Fiducia. mostra-se particularmente benéfica quando se reza a jaculatória minha Mãe, minha confiança!

Muitos são aqueles que se fortalecem na confiança, ou a recuperam, apenas por contemplar essa bela pintura, sentindo-se inundados pelo olhar maternal, sereno, carinhoso, encorajador da Rainha do Céu.

E o divino Menino, também fitando o fiel, aponta decididamente o dedo indicador para a Santíssima Virgem, como a dizer:

Coloque-se sob a proteção d.Ela, recorra a Ela, seja inteiramente d’Ela, e você conseguirá chegar até Mim.

(Revista Arautos do Evangelho, Fev/2003, n. 14, p. 36 e 37)

Orações

Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora

Ao longo de sua vida, Nossa Senhora teve alegrias e teve dores. Grandes alegrias, grandes dores…

A quaresma, sobretudo na Semana Santa, é uma época oportuna para acompanharmos as dores de Nossa Senhora. Convidamos você para estarmos ao lado de Virgem Dolorosa em sete das dores que ela teve. As dores d’Ela foram muitas, imensas. E não foram apenas sete.

Aqui estão episódios tirados dos Santos Evangelhos. Eles formam o caminho de dores da Filha amorosa de Deus Pai sofrendo em sua alma padecimentos semelhantes aos da Paixão de seu Divino Filho.

Nada desse mundo serve de comparação para as dores que Ela sofreu junto a Jesus. Nenhuma criatura viveu com tanto amor essas dores. Também, só Ela pode ser chamada de corredentora!  Só Ela pode ser chamada de Onipotência Suplicante!

Unamos nossas dores imperfeitas aos sofrimentos d’Ela.  Considerando os padecimentos da Mãe Dolorosa, encontraremos ânimo para suportarmos as dificuldades de nosso dia a dia, teremos força para subirmos ao alto de nosso próprio Calvário.

Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora

A Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino Filho. E junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica.

Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.

No início reza-se o Creio, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias. Para cada dor de Maria deve-se rezar 1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Primeira Dor de Nossa Senhora: A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão

Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma (Lc 2, 34-35)

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Segunda Dor de Nossa Senhora: A fuga para o Egito

Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise”. Obediente, “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.” (Mt 2, 13-14).

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Terceira Dor de Nossa Senhora: A perda do Menino Jesus no Templo

Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Quarta Dor de Nossa Senhora: O encontro com Jesus no Caminho do Calvário

Um dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Quinta dor de Nossa Senhora: Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus

Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena” (Jo 19, 25)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Sexta Dor de Nossa Senhora: Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços

Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois “tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.” (Jo 19, 40)

Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos matermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Sétima Dor de Nossa Senhora: Maria deposita Jesus no Sepulcro

O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. “No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus.” (Jo 19, 41-42)

Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

ORAÇÃO FINAL:

Estava a Mãe dolorosa junto à Cruz, lacrimosa, da qual pendia o seu Filho.

Banhada em pranto amoroso, neste transe doloroso, a dor lhe rasgava o peito.

Estava triste e sofria porque ela mesma via as dores do Filho amado.

Quem não chora, vendo isto, contemplando a Mãe do Cristo em tão grande sofrimento?

Dai-me, ó Mãe, fonte de amor, que eu sinta a força da dor, para que eu chore contigo.

Fazei arder meu coração do Cristo Deus na paixão, para que eu sofra com Ele.

Quero contigo chorar e a Cruz compartilhar, por toda a minha vida.

Por Maria, amparado, que eu não seja condenado no dia de minha morte.

Ó Cristo, que eu tenha sorte, no dia de minha morte ser levado por Maria.

E no dia em que eu morrer, fazei com que eu possa ter a glória do Paraíso. Amém

(Excertos do famoso poema Stabat Mater, atribuído a Frei Jacopone de Todi, século XIII)

Privilégios para quem pratica essa devoção:

Em revelação particular a Santa Brígida, devidamente aprovada pela Igreja, Nossa Senhora promete conceder sete graças para quem, cada dia, rezar sete Ave-Marias em honra das suas dores e lágrimas:

Eis as promessas:

  1. Porei a paz em suas famílias;
  2. Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;
  3. Serão consolados em suas penas e os acompanharei nas suas aflições;
  4. Tudo o que pedirem lhes será concedido, contanto que nada se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas;
  5. Irei defendê-los nos combates espirituais contra o inimigo infernal e serão protegidos em todos os instantes da vida;
  6. Irei assistí-los visivelmente no momento da morte e verão o rosto da Sua Mãe Santíssima;
  7. Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às Minhas Lágrimas e Dores), sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois terão todos os seus pecados apagados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Orações

Oração de consagração ao Coração Imaculado de Maria

O Coração Imaculado de Maria, ardente de bondade, mostra o Teu amor a nós. A chama do Teu Coração, o Maria, desça sobre todos os homens.  Nós Te amamos tanto. Imprime nos nossos Corações o verdadeiro amor a fim de que tenhamos um contínuo desejo de Ti.

O Maria, humilde e docil de coração, lembra-te de nós quando estivermos no pecado. Tu sabes que todos os homens pecam.  Nos doe, por meio do Teu Coração Imaculado a saude espiritual. Faz que sempre possamos olhar à bondade do Teu Coraçoã materno e que nos convertimos por meio da chama do Teu Coração. Amém.

(Ditada pela Nossa Senhora a Jelena Vasilj – 28 novembro 1983 em Medjugorje)

Orações

Oração para pedir a Maria o seu pérpetuo socorro em todas as coisas

Ó Mãe do Perpétuo Socorro, graças a este vosso nome, o meu coração transborda de confiança em Vós.

Eis-me aos vossos pés, venho expor-Vos todas as necessidades da minha vida e morte; venho chamar sobre todas estas misérias o vosso maternal socorro; dignai-Vos escutar-me lá do Céu, e dai-me favorável acolhida, ó minha Mãe!

Em todas as minhas dificuldades e penas, vinde em meu socorro, ó caridosa Mãe!

No momento perigoso da tentação, …

Quando tiver a desgraça de cair no pecado, para que me levanteis, …

Se algum laço funesto me encadeia ao serviço do demônio, para que eu possa rompê-lo, …

Se vivo na tibieza, para que Jesus Cristo não me vomite da sua boca, …

Quando for negligente em recorrer a Vós, para que logo Vos invoque, …

Para receber dignamente os sacramentos, …

Em todos os exercícios dum cristão fervoro-so, e sobretudo na oração e meditação, …

Para que eu conserve ou recobre a castidade, …

Para que adquira a humildade, …

Para que alcance amar a Deus de todo o meu coração, …

Para que, pelo amor para com Deus, me conforme em tudo com a sua santa von-tade, …

Para que cumpra fielmente os deveres do meu estado, …

Quando a enfermidade afligir meu corpo e abater minha alma, …

Quando a angústia e a tristeza se apodera-rem de mim, …

Se Deus me sujeita ao tormento das penas interiores, …

Se a Providência me prova pela pobreza ou reveses da fortuna, …

Se encontro na minha própria família motivo de dor, …

Quando for humilhado, contrariado, mal-tratado,…

Para que obtenha a conservação e conforto dos que me são caros, …

Para que alcance a libertação das almas do Purgatório, …

Para que coopere na salvação dos pecadores, …

Para que obtenha a graça da perseverança final, …

Quando me vier a última enfermidade, …

No meu último suspiro, …

Quando aparecer ante o vosso Filho que há de ser o meu Juiz, …

Quando estiver no Purgatório, …

Em todo tempo e lugar, …

Para que Vos sirva, ame e invoque sempre, …

Para que Vos faça amar e servir por muitos cristãos, …

 

Louvada, amada, invocada, bendita eternamente sejais, ó Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, minha esperança, meu amor, minha Mãe, minha felicidade e vida minha. Assim seja

 

Artigos

Realengo – Matança dos inocentes

Autor: Frei Lourenço Maria Papin, OP

Estamos todos estarrecidos diante da espantosa tragédia ocorrida numa escola municipal no bairro de Realengo no oeste da cidade do Rio de Janeiro. Um tresloucado jovem de 24 anos, munido com armas de fogo nas mãos, entra nessa escola atingindo mortalmente des meninas e dois meninos e ferindo muitos outros alunos e alunas. E maior teria sido a tragédia se um policial, chamado por uma criança, não interrompesse a trajetória assassina desse jovem.

Impressionante as imagens de dor que todos vimos, sobretudo pela televisão. Mães aflitas chorando em busca de seus filhos mortos ou feridos, médicos e enfermeiros em lágrimas, socorrendo as crianças vitimas do atentado, tanta gente solidária, às vezes querendo e não sabendo como ajudar.

Comovido, lembrei-me logo do episódio bíblico da matança dos inocentes em Belém de Judá, narrado realisticamente por São Mateus.

O rei Herodes, de mentalidade doentia, de crueldade impiedosa até contra sua própria família, ambicioso pelo poder, tinha ouvido dos magos que em Belém nascera o Rei dos Judeus. Ambicioso pelo poder e temendo perdê-lo, ordenou o massacre de todas as crianças de Belém, menores de dois anos.

O Evangelista Mateus reflete sobre o doloroso episódio citando o profeta Jeremias: “Escuta-se um voz em Ramá: prantos e soluços copiosos. É Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada por que eles já não existem” (cf. Mt 2, 16-18).

Parafraseando o tocando texto bíblico, julgo poder dizer: “ouve-se uma voz de dor em Realengo, no Rio, prantos e soluços copiosos, que se estendem por todo Brasil. É a mãe pátria que chora seus filhos e não se conforma com o que aconteceu.” O que levou esse jovem a praticar tão repugannte ação? Os psicologos, psiquiatras e sociologos, ainda que reticentes, procuram  apresentar as mais diversas explicações. Entre essas explicações, está a do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Dr. Antônio Geraldo da Silva, que atribui ao jovem um “transtorno de personalidade”: nesse caso a pessoa sabe bem o que está fazendo e prepara tudo com antecedência. O fenômino do “transtorno de personalidade” pode conter seja traços paranóicos que buscam vinganças contra pessoas reais ou imaginárias, como também sintomas de depressão.

Estranha é a carta-testamento encontrada com o jovem: uma aparente  moral rígida em defesa da virgindade, que mais parece indicar “transtorno de personalidade”.

O infausto acontecimento de Realengo vem trazer a tona o grave problema no Brasil que é o indevido porte de armas de fogo. Há poucos anos, o Congresso ao invés de aprovar um projeto de lei radical pela suspensão da venda de armas, optou por uma lei mais branda – o “Estatuto pela desarmamento” – que apenas contém normas mais exigentes sobre o porte de armas.

Houve também um plebiscito em vista do fim da venda de armas que, porém, não vingou. Temos também nossa culpa!

Infelizmente há um grande comércio clandestino de armas que facilita o porte e uso indevido das mesmas. Particulamente assusta-nos a todos pensar no porte de arma dos traficantes.

O bom senso  nos conclama ao desarmamento, ao adeus às armas. As armas devem ser estigmatizadas como um símbolo da morte e ser afastadas do cotidiano dos cidadãos. O jovem de Realengo certamente teve facilidade para conseguir suas armas mortais.

A vida é sagrada. “Não matarás”, reza o quinto mandamento da lei de Deus. Estamos preocupados com o grande numero de vitima de armas de fogo, sobretudo entre os jovens. As estatísticas a respeito são assustadoras.

O derramamento de sangue inocente em Realengo levante-se como mais forte clamor, para que as autoridades e toda a sociedade despertem e se empenhem de verdade em defender e promover a vida. A vida é dom de Deus. A vida é sagrada.

 

Artigos

Necessitamos nos santificar por Maria

Alma, imagem viva de Deus e resgatada pelo Sangue precioso de Jesus Cristo, a vontade de Deus a teu respeito é que te tornes santa como Ele nesta vida, e gloriosa como Ele na outra.

A aquisição da santidade de Deus é tua vocação assegurada; e é para lá que todos os teus pensamentos, palavras e ações, teus sofrimentos e todos os movimentos de tua vida devem tender; ou [do contrário] tu resistes a Deus, não fazendo aquilo para o que Ele te criou e te conserva agora.

Ó! Que obra admirável! A poeira transformada em luz, a imundície em pureza, o pecado em santidade, a criatura em Criador e o homem em Deus! Ó obra admirável! Eu o repito, mas obra difícil em si mesma e impossível à natureza por si só; unicamente Deus, por uma graça, uma graça abundante e extraordinária, é Quem pode levá-la a cabo; e a criação de todo o universo não é maior obra-prima do que esta.

Alma, como farás? Que meios tu escolherás para subir onde Deus te chama? Os meios de salvação e de santidade são conhecidos de todos, estão assinalados no Evangelho, explicados pelos mestres da vida espiritual, são praticados pelos santos e necessários a todos os que querem salvar-se e chegar à perfeição; tais são: a humildade de coração, a oração contínua, a mortificação universal, o abandono à divina Providência, a conformidade com a vontade de Deus.

Para praticar todos esses meios de salvação e de santidade, a graça e o socorro de Deus são absolutamente necessários, e esta graça é dada a todos, maior ou menor; não resta dúvida. Eu digo: maior ou menor; pois Deus, ainda que sendo infinitamente bom, não dá Sua graça igualmente forte para todos, embora Ele a dê suficiente para todos. A alma fiel a uma grande graça faz uma grande ação, e com uma fraca graça faz uma pequena ação. O valor e a excelência da graça dada por Deus e correspondida pela alma fazem o valor e a excelência de nossas ações. Esses princípios são incontestáveis.

Tudo se reduz, portanto, a encontrar um meio fácil para obter de Deus a graça necessária para tornar-se santo; e é isto que eu quero ensinar. E, eu digo que para encontrar a graça de Deus, é necessário encontrar Maria.

Porque Maria nos é necessária

1º – Foi só Maria quem encontrou graça diante de Deus, para Si, e para cada homem em particular. Os patriarcas e os profetas, todos os santos da Antiga Lei não puderam encontrar esta graça.

2º – Foi Ela que deu o ser e a vida ao Autor de toda graça, e, por causa disso, Ela é chamada a Mãe da graça, Mater Gratiae.

3º – Deus Pai, de Quem todo dom perfeito e toda graça desce como de sua fonte essencial, dando-Lhe Seu Filho, deu-Lhe todas as Suas graças; de sorte que, como diz São Bernardo, a vontade de Deus Lhe foi dada nEle e com Ele.

4º – Deus A escolheu para ser a tesoureira, a ecônoma e a dispensadora de todas as Suas graças; de modo que todas Suas graças e todos Seus dons passam por Suas mãos; e, conforme o poder que Ela recebeu dEle, segundo São Bernardino, Ela dá a quem Ela quer, como Ela quer, quando Ela quer e tanto quanto Ela quer, as graças do Pai Eterno, as virtudes de Jesus Cristo e os dons do Espírito Santo.

5º – Assim como, na ordem natural, é preciso que uma criança tenha um pai e uma mãe, do mesmo modo, na ordem da graça, é necessário que um verdadeiro filho da Igreja tenha Deus por pai e Maria por mãe; e, se ele se gloria de ter Deus por pai, não tendo o carinho de um verdadeiro filho por Maria, é um farsante que não tem senão o demônio por pai.

6º – Uma vez que Maria formou o Chefe dos predestinados, que é Jesus Cristo, cabe a Ela também formar os membros deste Chefe, que são os verdadeiros cristãos: pois uma mãe não forma o chefe sem os membros, nem os membros sem o chefe. Quem deseje, portanto, ser membro de Jesus Cristo, pleno de graça e de verdade, deve ser formado em Maria por meio da graça de Jesus Cristo, que reside nEla em plenitude, para ser comunicada em plenitude aos verdadeiros membros de Jesus Cristo e a Seus verdadeiros filhos.

7º – O Espírito Santo tendo desposado Maria, e tendo produzido nEla, e por Ela, e dEla, Jesus Cristo, esta obra-prima, o Verbo Encarnado, como Ele nunca A repudiou, Ele continua a produzir todos os dias nEla e por Ela, de uma maneira misteriosa, mas verdadeira, os predestinados.

8º – Maria recebeu de Deus uma dominação particular sobre as almas para as nutrir e fazer crescer em Deus. Santo Agostinho diz mesmo que, neste mundo, os predestinados estão todos contidos no seio de Maria, e que eles não vêm à luz senão quando esta boa Mãe os faz nascer para a vida eterna. Em conseqüência, como a criança tira todo seu alimento de sua mãe, que o dá proporcionado à sua fraqueza, da mesma forma os predestinados tiram toda sua nutrição espiritual e toda sua força de Maria.

9º – Foi a Maria que Deus Pai disse: In Jacob inhabita: Minha Filha, habita em Jacó, quer dizer, nos Meus predestinados figurados por Jacó. Foi a Maria que Deus Filho disse: In Israel haereditare: Minha querida Mãe, tende Vossa herança em Israel, ou seja, nos predestinados. Enfim, foi a Maria que o Espírito Santo disse: In electis meis mitte radices: Lançai, minha fiel Esposa, raízes nos Meus eleitos. Qualquer um que seja, portanto, eleito e predestinado tem a Santíssima Virgem habitando em sua casa, quer dizer, em sua alma, e ele A deixa introduzir nela as raízes de uma profunda humildade, de uma ardente caridade e de todas as virtudes.

10º – Maria é chamada por Santo Agostinho, e é, com efeito, o molde vivo de Deus, forma Dei, quer dizer, somente nEla Deus feito homem foi formado ao natural, sem que Lhe falte nenhum traço da Divindade, e é também nEla somente que o homem pode ser formado em Deus ao natural, tanto quanto a natureza humana é capaz, pela graça de Jesus Cristo.

 

Um escultor pode fazer uma figura ou um retrato ao natural de duas maneiras: 1º – servindo-se de sua indústria, de sua força, de sua ciência e da qualidade de seus instrumentos para fazer essa figura em uma matéria dura e informe; 2º – ele pode colocá-la num molde. A primeira maneira é demorada, difícil, e sujeita a vários acidentes: não é preciso, freqüentemente, mais que um golpe mal dado de cinzel ou de martelo para estragar toda uma obra. A segunda é pronta, fácil e doce, quase sem sofrimento e sem custo, desde que o molde seja perfeito e que ele represente ao natural; desde que a matéria de que ele se sirva seja bem maleável, não resistindo nunca à sua mão.

Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união hipostática, e para formar um homem-Deus pela graça. Não falta a este molde nenhum traço da divindade; qualquer um que seja jogado nele e se deixa manejar, nele recebe todos os traços de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, de uma maneira doce e proporcionada à fraqueza humana, sem muita luta e trabalho; de uma maneira segura, sem medo de ilusão, pois o demônio nunca teve e não terá jamais entrada junto a Maria, santa e imaculada, sem sombra da menor mancha de pecado.

Ó! Cara alma, que diferença há entre uma alma formada em Jesus Cristo pelas vias ordinárias daqueles que, como os escultores, se fiam em sua experiência e se apóiam em sua capacidade, e uma alma bem maleável, bem desfeita, bem derretida, e que, sem nenhum apoio em si mesma, se lança em Maria e nEla se deixa manusear pela operação do Espírito Santo! Quanto há de máculas, quanto há de defeitos, quanto há de trevas, quanto há de ilusões, quanto há de natural, quanto há de humano na primeira alma; e como a segunda é pura, divina e parecida com Jesus Cristo!

Absolutamente não há, nem nunca haverá jamais, criatura onde Deus seja maior, fora dEle mesmo e em Si mesmo, que na divina Maria, sem exceção nem dos bem-aventurados, nem dos Querubins, nem dos mais altos Serafins, no Paraíso mesmo. Maria é o paraíso de Deus e Seu mundo inefável, onde o Filho de Deus entrou para lá operar maravilhas, para o guardar e comprazer-Se lá. Ele fez um mundo para o homem viandante, que é este [em que estamos]; Ele fez um mundo para o homem bem-aventurado, que é o Paraíso; mas Ele fez um outro para Si, ao qual deu o nome de Maria; mundo desconhecido a quase todos os mortais, e incompreensível a todos os Anjos e bem-aventurados, lá no Céu, que, na admiração de ver Deus tão elevado e tão distanciado deles todos, tão separado e tão recluso em Seu mundo, a divina Maria, bradam dia e noite: Santo, Santo, Santo.

Feliz e mil vezes feliz a alma, cá embaixo, à qual o Espírito Santo revela o segredo de Maria, para o conhecer; e à qual Ele abre e permite penetrar esse jardim fechado, essa fonte selada para nela abeberar-se das águas vivas da graça! Esta alma não encontrará senão Deus somente, sem criatura, nesta amável criatura; mas Deus, ao mesmo tempo infinitamente santo e elevado, infinitamente condescendente e proporcionado à sua fraqueza. Uma vez que Deus está em todo lugar, pode-se encontrá-Lo em todo lugar, até nos infernos; mas não há lugar onde a criatura possa encontrá-Lo mais perto de si e mais proporcionada à sua fraqueza que em Maria, pois foi para este efeito que Ele desceu a Ela. Por toda parte Ele é o Pão dos fortes e dos Anjos; mas em Maria, Ele é o Pão dos filhos.

Que ninguém imagine, portanto, junto com alguns falsos iluminados, que Maria, sendo criatura, seja um impedimento à união como o Criador; não é mais Maria que vive, é Jesus Cristo só, é Deus só que vive nEla. Sua transformação em Deus ultrapassa mais a de São Paulo e dos outros santos, de que o Céu ultrapassa a Terra em elevação. Maria não foi feita senão para Deus, e tal seria que Ela faça parar uma alma nEla mesma. Pelo contrário, Ela a lança em Deus e a une a Ele com tanto maior perfeição, quanto maior a união da alma com Ela. Maria é o eco admirável de Deus, que não responde senão: Deus, quando alguém grita: Maria, que não glorifica senão a Deus, quando, com Santa Isabel, alguém Lhe chama bem-aventurada. Se os falsos iluminados, que foram miseravelmente enganados pelo demônio até na oração, houvessem sabido encontrar Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus, eles não teriam tido tão terríveis quedas. Quando se tem uma vez encontrado Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus Pai, tem-se encontrado todo bem, dizem as almas santas: Inventa, etc. Quem diz a “todo” não faz exceção de nada: toda graça e toda amizade junto a Deus; toda sinceridade contra os inimigos de Deus; toda verdade contra a mentira; toda facilidade e toda vitória contra as dificuldades da salvação; toda doçura e toda alegria nas amarguras da vida.

Isso não quer dizer que quem encontrou Maria, por meio de uma verdadeira devoção, seja isento de cruzes e de sofrimentos, tal seria; ele é mais assaltado do que qualquer outro, porque Maria, sendo a Mãe dos viventes, dá a todos os Seus filhos pedaços da Árvore da vida, que é a Cruz de Jesus; mas talhando-lhes umas boas cruzes, Ela lhes dá a graça de carregá-las pacientemente e mesmo alegremente; de sorte que as cruzes que Ela dá aos que Lhe pertencem são mais uns doces, ou umas cruzes confeitadas, que cruzes amargas; ou, se eles sentem por um tempo a amargura do cálice que é preciso beber necessariamente para ser amigo de Deus, a consolação e a alegria, que esta boa Mãe faz suceder à tristeza, os anima infinitamente a levar cruzes ainda mais pesadas e amargas.

Conclusão

A dificuldade está, portanto, em saber encontrar verdadeiramente a divina Maria, para encontrar toda graça abundante. Deus, sendo Senhor absoluto, pode comunicar por Ele mesmo o que Ele não comunica ordinariamente senão por Maria; não se pode negar, sem temeridade, que Ele o faça mesmo algumas vezes; entretanto, segundo a ordem que a divina Sabedoria estabeleceu, Ele não se comunica ordinariamente aos homens senão por Maria na ordem da graça, como diz São Tomás. É necessário, para subir e se unir a Ele, servir-se do mesmo meio de que Ele Se serviu para descer a nós, para se fazer homem e para nos comunicar Suas graças; e este meio é uma verdadeira devoção à Santa Virgem.

 

Autor: São Luís Maria G. de Montfort – O Segredo de Maria

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/04/2011

Queridos filhos!

Com amor Maternal, EU desejo abrir o coração de cada um de vocês para ensiná-los a unidade pessoal com o PAI. Para aceitar isso, vocês devem compreender que vocês são importantes para DEUS e que ELE está chamando vocês individualmente. Vocês devem compreender que sua oração é uma conversa de um filho com o PAI, que o amor é o caminho pelo qual vocês devem seguir – amor a DEUS e ao próximo. Isto é, meus filhos, o amor que não tem fronteiras, que é o amor que emana da verdade e vai até o fim. Sigam-ME, meus filhos, para que também os outros, reconhecendo a vedade e o amor em vocês, possam segui-los. Obrigada!

Mais uma vez, Nossa Senhora nos pediu para rezar pelos nossos pastores e disse:

Eles têm um lugar especial em Meu Coração. Eles representam MEU FILHO.