O mês de maio é conhecido como mês mariano. Nossas famílias se preparam para homenagear as mães. Por esse motivo, é oportunidade para lembrarmos também da mãe de Jesus, que aos pés da cruz, foi entregue pelo próprio Jesus como mãe de toda humanidade: “mulher, eis o teu filho, depois olhou para o discípulo e lhe disse: eis aí a tua mãe” (Jô 19, 25). A Igreja, no decorrer da história reconheceu que Maria é a mãe de Deus por ter gerado Cristo em seu ventre. Dessa forma se enfatiza os méritos de Jesus, que sem deixar de ser verdadeiro homem, é também verdadeiro Deus.
Mas, nesse mês de maio, voltemos nossa atenção para a figura de Maria mãe e aprendamos dela as atitudes para serem seguidas por nossas famílias, pois acreditamos que nas famílias cristãs as atitudes marianas se tornam meios eficazes para vivermos coerentes com a nossa fé que valoriza a vida como dom pleno do Pai.
E entre tantas atitudes marianas vistas e que podemos contemplar e seguir, citamos a disponibilidade de estar a serviço: “Eis aqui a serva do Senhor”, a ajuda a outras famílias que precisam: “Eles não tem mais vinho” (Jo 2,3), ou mesmo a preocupação com o filho, “Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição” (Lc 2, 48) . Gostaria de chamar a atenção para a fortaleza de Maria como uma das atitudes mais desejadas e esperadas para as famílias de nosso tempo.
Diante da cena da cruz, ao ver seu filho se consumindo por amor, certamente Maria se sentia esmagada pela dor – mas permaneceu em pé, não desfalece, é forte e nos inspira a fortaleza.
Maria sempre está pronta a carregar com o filho todo o peso do sofrimento que lhe fora reservado. Ela compreende e compartilha o sofrimento do filho. Se tivéssemos olhos espirituais com certeza ao olhar para Jesus veríamos que junto dele está Maria.
A atitude de Maria diante da Cruz de Cristo indica que é decisivo e importante permanecer em pé e acreditar na vitória que virá, mesmo quando a realidade mais próxima é o sofrimento. Por isso o nosso lugar como família cristã é permanecer com Maria junto à cruz de Cristo como fiéis e amados discípulos.
Essa atitude de Maria também pode ser alcançada por nós que, sentindo os sofrimentos dos nossos dias, nos inquietamos e corremos o perigo de desanimar e desacreditar nas famílias. Com Maria, aprendemos e nos motivamos a mantermo-nos em pé.
Que as forças marianas, sejam mais vividas e testemunhadas nos lares católicos e cristãos, e que as contrariedades da vida não sejam para nós sinais de aniquilamento e fim da família querida por Deus, mas que sejam sinais de nossa semelhança com Maria que, no seu sentido mais profundo soube viver as dores, confiando sempre que os projetos de Deus são maiores que as dificuldades dos momentos difíceis.
Deus abençoe as nossas famílias com a fortaleza mariana!
Diác. Rosinei Erasmo
Colaborador Diocesano para o Setor Família e Vida
Jaboticabal/SP
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