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Imagem vinda de Fátima-Portugal entronizada no Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima em Santa Cruz do Rio Pardo/SP ornada para a festa do dia 13/05/2012

13 de maio de 2012 vem lembrar-nos a primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, a três humildes pastorinhos, Lúcia, bem aventurados Francisco e Jacinta, acontecida há 95 anos, na Cova da Iria-Fátima, em Portugal.

Fátima tornou-se um forte movimento popular de espiritualidade evangélica, marcada por um apelo fundamental à oração e à conversão.

O que mais tem chamado a atenção da opinião pública é o Segredo de Fátima, que Irmã Lúcia descreveu numa linguagem repleta de imagens vivas, de estilo apocalíptico, portadoras de advertências, lições e mensagens de natureza religiosa.

Lúcia foi a vidente portadora do Segredo de Fátima. Francisco e Jacinta morreram ainda crianças. Lúcia tornou-se monja carmelita e esteve uma vez com Paulo VI e João Paulo II. Faleceu no dia 13 de fevereiro de 2005. O Segredo de Fátima é constituído de três partes. A primeira é o breve e terrível instante em que os pastorinhos têm uma visão do inferno onde se precipitavam “as almas dos pobres pecadores”. A segunda parte do segredo indica o motivo porque os pastorinhos tiveram essa visão: “salvar as almas”, aliás, uma mensagem estritamente bíblica (cf. 1 Pd 1,9). Estamos, assim, diante do mistério da iniqüidade e do mistério da iniqüidade e do mistério da salvação de que nos fala o apóstolo Paulo.

Num modo para muitos surpreendente, a devoção ao Coração Imaculado de Maria vem indicada como um caminho de salvação. Entende-se essa afirmação no sentido de Maria ser exímio modelo de santidade e seguimento do Cristo e mãe que protege e intercede a Deus pelos seus filhos.

Nessa Segunda parte do segredo, hã uma referencia à Primeira e Segunda Guerra Mundial e uma preocupação pela conversão da Rússia que deve ser consagrada ao Coração de Maria. E haverá algum tempo de paz.

Se essas duas partes do Segredo já eram conhecidas, a terceira deixava preocupada muita gente e suscitava a curiosidade sobretudo da mídia.

Por decisão do papa João Paulo II, na passagem do segundo para terceiro milênio, foi publicado o texto da terceira parte do segredo de Fátima, seguido de uma interpretação da Congregação para Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratsinger, hoje Bento XVI.

Essa terceira parte é constituída de diversas imagens. Escreve Irmã Lúcia: “Vimos um Anjo, com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contato do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: o Anjo apontando com a mão direito para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência”!… “E vimos… um Bispo vestido de branco (tivemos pressentimento de que era o Santo Padre) e vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz…

O Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meio em ruínas, e meio trêmulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegando ao cimo do monte, prostado de joelhos aos pés da grande cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe disparam vários tiros e setas e assim foram morrendo um trás outros os Bispos. Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois anjos, cada um com um regador de cristal na mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus”.

Essa espada de fogo não parece ser mera fantasia, pois o homem com seus artefatos de guerra é capaz de reduzir a terra a um mar de chamas e cinzas. A figura de Maria que neutraliza o efeito devastador das chamas, simboliza sua presença atuante na história da salvação da humanidade. Questionadora e autenticamente evangélica é a palavra do Anjo que, veemente, brada por Penitencia, ou seja, por Conversão (cf. Mc 1, 15).

Certamente, a montanha, a cidade e os diversos personagens simbolizam a história da humanidade no século que encerrou o segundo milênio: um misto do progresso, de descobertas maravilhosas e de tantas destruições. A caminhada da Igreja é descrita como uma Via Sacra muito dolorosa.

Nessa Via Sacra, sem dúvida, estão representados os papas desde São Pio X até o bem-aventurado João Paulo II que pessoalmente se sentiu identificado com o “Bispo vestido de branco” do segredo. De fato, após o atentado de 13.05.1981, na praça de São Pedro, João Paulo II pediu que lhe trouxessem o texto da terceira parte do segredo. E ao falar sobre esse atentado, no dia 13.05.1994, assim se expressou: “Foi uma mão materna que guiou a trajetória da bala e o Papa agonizante deteve-se no limiar da morte”.

Ao comentar esse Segredo, observa o Cardeal Ratzinger: “Essa mão materna que desviou a bala mortífera, demonstra uma vez mais que não existe um destino imutável, que a fé e a oração são forças que podem influir na história e que, em última analise, a oração é mais forte do que as balas e a fé mais poderosa que os exércitos”!

E o mesmo Cardeal Ratzinger vai afirmar que o essencial, o que permanece do Segredo de Fátima (nas suas três partes) “é a exortação à oração como caminho para a ‘salvação das almas’ e no mesmo sentido, o apelo à penitencia e à conversão”. Essa é a maior lição do Segredo de Fátima que não oferece satisfações à curiosidade humana ávida de revelações sensacionais sobre o fim do mundo e a evolução da história.

Frei Lourenço Maria Papin, OP
Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Santa Cruz do Rio Pardo – SP


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  1. Atendendo ao chamado de nossa Mãe Divina e Misericordiosa, fiz um propósito de 1 hora por dia, mais precisamente ao meio dia fazer uma hora de oração. Uma oração de gratidão pedindo paz, justiça e luz para o mundo. Sem esperar nada em troca, com o passar dos dias, fui sentindo uma mudança visível em minha vida; às vezes me emociono no trajeto da oração porque sinto a grande presença de minha Mãe Amada estendendo-me seu manto protetor. GRATIDÃO, MÃEZINHA CELESTIAL. ME CONSAGRO A TI, MÃE DIVINA DA MISERICÓRDIA. AMÉM!

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