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A VIRGEM MARIA ESTÁ VIVA E DISTRIBUI AS GRAÇAS DE DEUS

Entrevista com o mariólogo leigo irlandês Williams A.Thomas

Por José Antonio Varela Vidal

ROMA, sexta-feira, 21 de setembro de 2012 (ZENIT.org) -. Dias atrás foi concluído em Roma o 23° Congresso Mariológico Internacional, que, no contexto do 50° aniversário do Concílio Vaticano II, abriu espaço para a reflexão sobre o desenvolvimento da mariologia nos últimos anos, assim como a devoção à mãe de Jesus.

ZENIT conversou com o teólogo e mariólogo irlandês, o leigo William A. Thomas, que é também jornalista e escritor de temas religiosos, e consultor em seu país de casos especiais para dois dicastérios da Santa Sé.

ZENIT: Qual foi a importância deste Congresso para a comunidade mariológica?

Williams A. Thomas: Foi muito importante, porque analisou o desenvolvimento da mariologia desde o Concílio Vaticano II até hoje. Devemos levar em conta que, nesta ocasião, foram 16 documentos no total, com quatro muito importantes, dentre eles o capítulo 8 da Lumen Gentium, que foi a coroa dedicada à Virgem como Mãe da Igreja. E sobre isso nos detemos a estudar no Congresso.

ZENIT: E quais foram as principais conclusões?

Williams A. Thomas: Que desde o tempo do Concílio existem problemas em relação a devoção à Virgem Maria, já que antes disso, existia uma grande devoção seja pelo terço como pelas novenas e a consagração, por exemplo. Após o Concílio esta devoção foi eliminada em muitos países. O problema para os mariólogos é que o Vaticano II foi dedicado à reforma da liturgia, mas se questiona onde está a Mãe de Deus neste esquema posterior.

ZENIT: Por que isso aconteceu?

Williams A. Thomas: Como um Concílio Ecumênico, e tendo que conversar com outras pessoas, como os protestantes, que não têm a devoção a Maria, algumas Igrejas removeram as estátuas e imagens dos templos, por exemplo.

ZENIT: Isso acontece ainda hoje?

Williams A. Thomas: Digamos que, desde 1967, até o tempo de João Paulo II, existia pouca devoção, e não se aprofundava nos estudos de mariologia. Mas já existia o Cultus Marialis escrito dez anos mais tarde por Paulo VI, onde o Papa fala tudo sobre a Virgem: quem é, onde está, o seu papel na Igreja, e não somente para a Igreja Católica, mas para todos no mundo. Ele diz que todos nós devemos acreditar na Virgem Maria, querendo assim recomeçar a devoção mariana.

ZENIT: Bem, os papas sempre impulsionaram…

Williams A. Thomas: Sim, mas houve vozes, como Karl Rahner, que disse que as graças que recebemos de Deus não chegam através da Virgem Maria, e que ela não é intermediária de todas as graças. Ele disse que ela é importante particularmente como mãe, mas segundo Rahner não roga por nós, e muitas pessoas passaram a não rezar mais o rosário.

ZENIT: Para os mariólogos ela é intercessora de todas as graças?

Williams A. Thomas: O nosso trabalho foi muito importante para estudar a mariologia, e olhar para a Virgem que como Mãe de Deus está viva e distribui graças. Essa é a devoção dos católicos na Igreja, mas os protestantes não acreditam e dizem: “somente a escritura”. Por isso, João Paulo II escreveu a Redemptoris Mater, em 1988, e ali está indicado onde está a Virgem Maria na Bíblia.

ZENIT: Os muçulmanos também dão um lugar a Maria, certo?

Williams A. Thomas: Os muçulmanos acreditam que Jesus é um grande profeta e por isso a sua mãe também é muito importante, e por ela têm um grande respeito. Hoje em Lourdes e Fátima é possível encontrar muçulmanos.

ZENIT: Fala-se de novas aparições da Virgem do mundo … Como o senhor vê isso?

Williams A. Thomas: Sim, são muitas nos últimos 100 anos, porque a devoção mariana não é muito forte e a Virgem Maria sabe que o problema da mariologia desde o tempo do Concílio Vaticano II, é que o foco está sobre a liturgia e não sobre a Mãe da Igreja. Por isso as aparições estão ai para que estudemos estas mensagens e analisemos quais mensagens de Deus encontramos.

ZENIT: O senhor contava que está publicando uma coleção de livros marianos …

Williams A. Thomas: É um grande trabalho. Estou fazendo um compêndio de todos os santuários marianos autênticos do mundo e já tenho três volumes completos. O plano é escrever10 amais, de 300 páginas cada um até 2017, quando o Papa anunciará o Ano Mariano no centenário das aparições da Virgem de Fátima. Seria a terceira vez na história da Igreja que celebramos um ano mariano. O primeiro foi em 1954 para comemorar o 100 º aniversário do dogma da Imaculada. João Paulo II declarou o segundo em 1987 e o terceiro seria em 2017.

ZENIT: Quantos santuários marianos existem no mundo hoje?

Williams A. Thomas: Pelo menos um em cada país, porque a Virgem é mãe de cada país. Por exemplo, no México há muitos, mas um é o nacional, de Guadalupe. Assim também na Argentina, em Lujan ou no Uruguai, Nossa Senhora dos 33, ou no Chile, Nossa Senhora do Carmo. Poderíamos continuar com a França, a Irlanda, a Espanha …

ZENIT: E as invocações a Maria?

Williams A. Thomas: São 4.200 títulos que segundo a Igreja foram dados à Virgem Maria.

 

FONTE ZENIT

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Sem Maria não há Igreja

Bento XVI nos fala da importância da Virgem Maria na vida da Igreja.

O Papa Bento XVI faz reflexão sobre a Virgem Maria, retomando comentário de São Cromácio de Aquileia aos Atos dos Apóstolos.

Bento XVI afirma que presença da Mãe de Deus com os Apóstolos, depois da Ascensão, não é apenas um dado histórico de um acontecimento do passado. A presença de Nossa Senhora no Cenáculo adquire um significado de grande valor, pois Ela partilha com eles a memória viva de Jesus, na oração. Ela compartilha a missão de Seu Filho, de conservar a Sua memória, de conservar a sua presença.

O Santo Padre lembra que para gerar o Verbo, a Virgem Maria já recebeu o Espírito Santo. No Cenáculo, unida em oração com os Apóstolos, ela compartilha a expectativa do mesmo dom, para que no coração de cada crente “se forme Cristo” (cf. Gl 4, 19). Sem Pentecostes não há Igreja e não há Pentecostes sem a Mãe de Jesus, pois Ela viveu de modo único o que a Igreja experimenta todos os dias pela ação do Espírito. São Cromácio de Aquileia dizia que: “não se pode falar de Igreja, se não estiver presente Maria, Mãe do Senhor […] A Igreja de Cristo encontra-se onde se anuncia a Encarnação de Cristo através da Virgem”.

A Constituição dogmática Lumen gentium afirma que o lugar privilegiado de Maria é a Igreja, onde Ela é saudada como membro eminente e inteiramente singular. Nossa Senhora é exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade (cf. LG 53).

Bento XVI ressalta que “venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender dela a ser comunidade que reza”. A oração é uma das características essenciais da primeira descrição da comunidade cristã, descrita nos Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42). Muitas vezes, nossas orações de dão em momentos de sofrimento, para receber luz, consolação e ajuda. Mas, Maria nos convida a nos dirigir a Deus “não só na necessidade, nem só para nós mesmos, mas de modo unânime, perseverante e fiel, num só coração e numa só alma.

Nossas vidas às vezes passam por momentos difíceis e exigentes, que requerem escolhas inadiáveis, renúncias e sacrifícios. “A Mãe de Jesus foi posta pelo Senhor em momentos decisivos da história da salvação, e soube responder sempre com plena disponibilidade, fruto de um vínculo profundo com Deus amadurecido na oração assídua e intensa”. Na sexta-feira da Paixão, o Discípulo amado foi entregue a Virgem Maria e, com ele, toda a comunidade dos discípulos (cf. Jo 19, 26). “Entre a Ascensão e o Pentecostes, Ela encontra-se com e na Igreja em oração” (cf. At 1, 14).

Nossa Senhora é Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Ela exerce a sua maternidade espiritual até o fim da história. Confiemos a ela toda a nossa existência pessoal e eclesial, e também a nossa passagem final. Maria nos ensina a necessidade da oração e nos mostra que só com um vínculo constante, íntimo e cheio de amor com o seu Filho é que podemos sair de nós mesmos, com coragem, para alcançar os confins do mundo e anunciar em toda a parte o Senhor Jesus, Salvador do mundo.

Fonte: Canção Nova

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Marija Pavlovic – 25/09/2012

Queridos filhos! Quando na natureza, vocês olham as riquezas de cores que o ALTÍSSIMO dá a vocês, abram seus corações e rezem com gratidão por todo o bem que vocês tem e digam: “Eu sou criado aqui para a eternidade” – e anseiem pelas coisas celestiais porque DEUS ama vocês com amor imensurável. Por isto, ELE também Me deu a vocês para dizer a vocês: “Somente em DEUS está a sua paz e esperança, queridos filhos”. Obrigada por terem respondido ao MEU Chamado.

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A Virgem Maria e o mistério da cruz

 

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A virgem Maria e o Mistério da cruz de Cristo

Jesus chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8, 34)

Jesus colocou como exigência para aqueles que O querem seguir, a atitude livre de tomar a sua cruz e segui-Lo. Tomar a nossa cruz significa assumir o mistério do sofrimento em nossas vidas. Tomar a nossa cruz significa ainda mais, implica um certo tipo de morte (cf. Mc 8, 35), por amor a Cristo e ao Seu Evangelho. Somos livres para assumir a cruz, mas o Mestre nos alerta que a liberdade somente existe para aqueles que querem segui-Lo (cf. Mc 8, 35b). Aqueles que não quiserem tomar sua cruz e segui-Lo, aqueles que quiserem salvar suas vidas, vão perdê-la (cf. Mc 8, 35a), ou seja, vão perder a liberdade.

Renunciar a si mesmo e seguir Jesus Cristo é a verdadeira liberdade, de poder dizer sim no amor a Ele e ao Seu Evangelho, de poder dizer sim no amor ao próximo. Assumir a cruz em nossas vidas significa amar como Jesus amou, ou seja, em meio às dores e aos sofrimentos. Desde o ventre materno Jesus foi perseguido e, de certa forma, a sua Mãe, a Virgem das dores, compartilhou com Ele esses sofrimentos. As sete dores de Maria, que são meditadas por muitos devotos, estão diretamente ligadas aos sofrimentos de Seu Filho Jesus Cristo.

Nossa Senhora, por ser sua Mãe, participou dos sofrimentos de Jesus Cristo. Mais do que qualquer outra pessoa, ela assumiu os sofrimentos da cruz de Cristo em sua vida. A Virgem Maria seguiu seu Filho até o fim, desde a sua infância até a idade adulta, na sua vida pública, que culminou em Seu sacrifício no Calvário. Maria assumiu a cruz do sofrimento por causa de Jesus, por causa de sua prisão, pelo seu julgamento injusto, pelas suas dores na flagelação e na coroação de espinhos, pelos ultrajes e blasfêmias contra Ele, pela Sua crucifixão, pela sua morte.

A Virgem Maria não somente assumiu a sua cruz com fidelidade no seguimento a Seu Filho, mas também assumiu a maternidade espiritual de toda a Igreja. Pouco antes de Sua morte, Jesus disse à sua Mãe: “Mulher, eis o teu filho!” (Jo 19, 26). Entregando João como filho, Jesus entregava a todos nós cristãos aos cuidados da sua Mãe. Nossa Senhora jamais diria não a um pedido de Jesus, ainda mais que este foi feito naquele momento derradeiro na cruz. Por isso, Maria assume a cada um de nós cristãos como filhos. Ela é a nossa Mãe espiritual, que compartilha também os nossos sofrimentos. Ela nos consola em nossas dores e, nas nossas quedas, nos ajuda a levantar. Ela está conosco e não nos abandonará, como não abandonou Jesus, mas foi fiel até o fim.

A Virgem Maria é uma Mãe zelosa, que cuida de cada um dos seus filhos, por isso, não tenhamos medo de nos confiar inteiramente a Ela. Foi o próprio Cristo que, em Seu testamento espiritual, nos entregou Maria como nossa Mãe. Entregando Nossa Senhora a João, Jesus a entrega a todos nós: “Eis a tua mãe!” (Jo 19, 27). Ela é nossa Mãe espiritual e devemos nos consagrar a ela toda nossa vida. Ela nos ajudará a tomar a nossa cruz, a assumir os sofrimentos com alegria, por amor a Jesus e ao Seu Evangelho. Ela será nosso auxílio para chegarmos ao Reino definitivo de Seu Filho Jesus Cristo.

Fonte: Canção Nova

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É preciso que se fale sobre Fátima…

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria.

A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “Senhora do Rosário” e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.

Vivamos a mensagem de Fátima

O melhor presente para Maria é ver seus filhos pecadores buscando o caminho da conversão. Vamos, pois, praticar o que Ela sempre nos pede:

  1. Arrependendo-nos dos nossos pecados,emendando a nossa vida e vivendo na graça de Deus.
  2. Trajando com modéstia e e fugindo aos pecados de impureza, ao luxo e aos divertimentos mundanos.
  3. Praticando a devoção dos 5 primeiros sábados e da Comunhão reparadora.
  4. Consagrando-nos pessoalmente ao Coração Imaculado de Maria. Consagração que deve representar de fato uma doação total e perene a Nossa Senhora.
  5. Entronizando em nossos lares o Coração Imaculado de Maria, como Rainha da Família.
  6. Cumprindo a vontade de Deus na fidelidade aos nossos deveres cristãos, de estado e de profissão, em espírito de penitência pelos nossos pecados, de reparação pelos pecados dos outros e de desagravo ao Coração Imaculado de Maria.
  7. Rezando diariamente o terço, sendo possível em família como Nossa Senhora nos recomendou em todas as aparições.

    Como acontece com os grandes carismáticos da história da espiritualidade cristã, mais do que aquilo que os Pastorinhos nos disseram, interessa o modo como eles viveram, sobretudo a partir da primavera de 1916, altura em que teria começado a sua experiência mística, em ordem à mensagem que lhes seria confiada.

    O grande recado trazido pela Mãe de Deus a Fátima e transmitido pelo testemunho de três crianças, aponta para o que é central na mensagem cristã: a maior loucura do homem está na recusa de Deus como seu princípio e seu fim, do Deus uno e trino que cria e salva com um amor de tal maneira sério que não  desiste de procurar por todos os meios reconduzir-nos ao caminho da nossa plena realização, humana e divina.E quando as almas se dão conta da seriedade deste Amor, não descansam na ânsia de adorá-lo(Francisco) e de torná-los conhecidos dos homens(Jacinta).

    (…) É urgente que se tornem cada vez mais fortes as vozes que nos falam de Fátima, não apenas como um local de peregrinação, entre muitos outros, mas sobretudo como repetição do grito bíblico que denuncia a ilusão das seguranças terrenas:“Maldito aquele que põe no homem a sua confiança, que toma por apoio um ser de carne e afasta do Senhor o seu coração” (Jer 17,5)

    O pecado, afinal, é isso mesmo:afastar-se de Deus, em busca de seguranças que nos dispensem de considerá-lo como origem e fim de tudo.

    Foi essa a tentação de nossos primeiros pais, é esse o caminho de perdição por onde nos metemos a cada momento, está aí o erro colossal da nossa civilização que acaba desembocando na rejeição de todo o relacionamento com Deus. Repete-se a blasfêmia e o desfecho da aventura de Babel: o mundo sem Deus auto-destrói-se,esmagando o homem, que,desarmado perante as ameaças que descobre por detrás das suas ambições, grita, à beira do desespero.

    É para nos salvar deste desespero que Deus, em Fátima, fazendo passar o Evangelho pelo carinho de Maria, Sua e nossa Mãe, nos recorda que não há outra segurança, para nós, senão o seu amor criador e redentor.

 ..:Oração a Nossa Senhora de Fátima:..
Santíssima Virgem, que na Cova da Iria vos dignastes aparecer a três humildes pastorinhos e lhes revelastes os tesouros de graças contidos na reza do Terço, incuti profundamente em nossa alma o devido apreço em que devemos ter por esta devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção, aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos as graças… que vos pedimos nesta devoção, se forem para maior glória de Deus, honra vossa e salvação de nossas almas. Amém.

Site Fonte: Santissima Virgem

Nossa Senhora cura do cancerArtigos

Ave Maria, cheia de graça…

Maria nos ensina muitas coisas. Com ela, passamos a entender melhor o sentido de ser serva, servo do Senhor. Descobrimos como ser atentos aos mínimos detalhes, como assim ela foi em Caná. Aprendemos a ter atitudes reflexivas e a não ser deixado levar pela onda que passa, assim como Maria acolheu o anúncio do anjo ( Lc 1,29).

Ela nos ensina a perceber a vida de forma intensa, conservando e meditando no coração os acontecimentos do dia-a-dia. Ensina a caminhar com o povo e ser atento às suas necessidades, a servir, doar, ser sal da terra, luz do mundo e fermento na massa para muitos. Mostra como assumir nossa identidade de jovens batizados e comprometidos com o Reino de Deus.

Sem dúvida Maria teve uma preparação de berço. A formação familiar foi fundamental para ela se tornar uma pessoa mais digna, consciente de si, cheia de auto-estima, preparada para a vida e seus desafios.

Uma das cenas mais marcantes da vida de Maria foi o anúncio do anjo, que lhe trouxe um recado divino: ela seria a mãe do Salvador. Entre tantas, Maria foi escolhida para gerar, educar, seguir os passos de seu filho Jesus, assumir a maternidade da humanidade aos pés da cruz e não fazer outra coisa que fosse guiar seus filhos ao Filho.

A escolhida

Maria teve de manter segredo. Isso criou um certo embaraço no seu relacionamento com José, a ponto de ele pensar em abandoná-la em segredo. Mais eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e o fez entender melhor sua missão, que ele também abraçou com toda humildade, como educador, pai e protetor.

Maria caminhou grávida, contando com todo o apoio de José. Após o recenseamento, eles procuraram uma estalagem para passar a noite. Mas nenhuma pode abrigar aquela família, cuja mulher estava prestes a dar à luz. É surpreendente notar que o Filho de Deus não nasceu em berço de ouro, nem sua mãe foi contemplada com o melhor serviço hospitalar, muito menos seu pai tinha o emprego mais sofisticado da época.

A mulher

Em Caná, Jesus dá o melhor vinho depois que sua mãe diz aos servos: Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo. 2,5). A fé do antigo povo de Deus culmina ,agora, na fé de Maria. Da mesma maneira que a comunidade de Israel era freqüentemente representada pela imagem de uma mulher, Maria representa a comunidade dos cristãos.

É importante perceber que os evangelistas tecem uma trajetória de Maria que acompanha o seu filho em todos os momentos da vida, mostrando assim o valor desmedido da mãe para com seu filho. Além do mais, deixa que seja feita a vontade do Pai.

A presença de Maria em toda vida de seu Filho Jesus reforça a confiança que temos em sua pessoa, tendo-a como Auxiliadora, mulher que soube aceitar o convite do Senhor para ser a mãe do Filho do Homem e, no céu, intercede por nós pecadores.

Sua caridade ultrapassa os simples gestos e atitudes concretas de alguma ajuda material, de acolhida de uma visita, de um gesto de perdão. Ela é uma presença que compreende, acolhe, fortalece, dá segurança. Ela é filha, mãe, esposa, companheira e amiga.

Autor: José Pereira Lima Filho/Antônio Gomes de Medeiros Filho ( Boletim Salesiano Set/Out 2003).
Site Fonte: Santissima Virgem

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Feliz com Maria

A mãe de Jesus é proclamada mãe de Deus. A base da fé cristã se dá em Jesus, por Ele não ser apenas um homem e sim também Deus. O filho que Maria gerou é pessoa divina. Ela acompanhou seu filho até a ressurreição. Por Ele ter ido ao céu, Maria também o acompanhou em seguida, sendo levada à eternidade na glória do Filho. Celebramos essa realidade da subida de Maria, viva em corpo e alma, para junto de Deus. Nós a proclamamos feliz, porque, de fato, ela cumpriu a missão que lhe foi confiada, apesar de seu sofrimento, vendo a injustiça humana perseguidora de Jesus. Mas, assim como Ele triunfou sobre tudo, sua felicidade foi imensa com essa vitória.

Maria, simples criatura de Deus, foi escolhida como modelo de isenção de pecado e de abertura total à ação do Criador. Ela bem lembra à prima Isabel a grandiosidade de Deus, que olhou para ela, simples serva obediente e humilde. Seu reconhecimento da bondade do Senhor é estímulo para também desenvolvermos nossa docilidade e adesão ao projeto de Deus a nosso respeito. Se todos ouvissem a Deus como Maria, teríamos pessoas mais felizes e convivência humana mais saudável. Jesus reconhece todas as pessoas que realizam o projeto de Deus como sua mãe. “Felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28).

Já na preparação à vinda do Salvador, o povo hebreu, a caminho da terra prometida, levava a arca da aliança pelo deserto afora. Era o sinal da presença de Deus, o amparo e protetor do povo contra todas as adversidades da caminhada. O povo confiava no seu Senhor para atingir o objetivo de sua luta para fugir da escravidão e conquistar a liberdade. Com Jesus, a libertação se reveste da amplitude existencial. O objetivo da caminhada de seguimento a Ele vai até a eternidade. Mesmo nas adversidades o sacrifício é meritório e redundante em prêmio, tem em vista a cidade permanente. O ser humano quer revestir-se de imortalidade.

A felicidade transitória nada é em comparação com a imorredoura. A meta da realização humana plena só é atingida totalmente com a visão face a face do esplendor de Deus. O filho de Maria veio nos garantir tal finalidade. Maria foi a primeira a assumir essa causa trazida por Jesus. Torna-se verdadeira discípula e assume a missão de apresentar o filho para termos a vida unida à dele. A felicidade de Maria também pode acontecer em todos os que se tornam verdadeiros discípulos do Divino Mestre. Com Ele alcançamos a vitória sobre a morte, conforme diz Paulo. “Graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória pelo Senhor Nosso, Jesus Cristo” (1 Cor 15, 57).

Para entendermos a missão de Maria e sua glorificação é preciso colocarmos fé no projeto de Deus. Ele visa o bem humano, com a valorização de sua caminhada terrestre, através da implantação da justiça e da convivência fraterna de todos, mas tendo o objetivo da conquista do Reino eterno. Não fosse isso, não perceberíamos a ação de Deus em Maria, fazendo dela um exemplo de fidelidade a Deus. Ela fez da sua felicidade a realização do projeto de Deus. Nós também somente conquistamos a felicidade autêntica imitando-a na realização desse projeto.

 

Dom José Alberto Moura
Fonte: Comunidade Shalom

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/09/2012

“Queridos filhos,

Como os meus olhos estão olhando para vocês, minha alma está buscando aquelas almas com as quais deseja ser uma – as almas que compreenderam a importância da oração para aqueles meus filhos que não chegaram a conhecer o Amor do Pai Celestial. Eu estou chamando vocês, porque preciso de vocês. Aceitem a missão e não tenham medo, Eu os fortalecerei. Vou enchê-los com minhas graças. Com meu amor os protegerei do espírito do mal. Eu estarei com vocês. Com minha presença Eu os consolarei nos momentos difíceis. Obrigada por seus corações abertos. Rezem pelos sacerdotes. Rezem para que a unidade entre meu Filho e eles seja a mais forte possível, que eles possam ser um.

Obrigada.”

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Marija Pavlovic – 25/08/2012

 “Queridos filhos! Também hoje, com esperança no coração, Eu estou rezando por vocês e agradeço ao Altíssimo por cada um de vocês que vive as minhas mensagens com o coração. Dêem graças ao Amor de Deus porque posso amar e guiar cada um de vocês por meio do Meu Imaculado Coração e também fazer à conversão. Abram os seus corações e decidam-se pela santidade, e a esperança fará nascer a alegria em seus corações. Obrigada por terem respondido ao Meu chamado.”

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/08/2012

“Queridos filhos, EU estou com vocês e EU não estou desistindo. EU desejo que vocês cheguem a conhecer o MEU FILHO. EU desejo para os meus filhos estarem COMIGO na vida eterna. EU desejo que vocês sintam a alegria da paz e tenham a salvação eterna. EU estou rezando para que vocês possam superar as fraquezas humanas. EU estou implorando ao MEU FILHO para dar a vocês corações puros. Meus queridos filhos, somente os corações puros sabem como carregar uma cruz e sabem como se sacrificar por todos aqueles pecadores que tem ofendido o PAI ETERNO e que, mesmo hoje, O ofendem, embora eles não tenham chegado a conhecê-LO. EU estou rezando para que vocês possam vir a conhecer a luz da verdadeira fé que vem somente da oração de corações puros. É então que todos aqueles que estão próximos de vocês sentirão o Amor do MEU FILHO. Rezem por aqueles que MEU FILHO escolheu para guiá-los no caminho da salvação. Que a sua boca evite todo julgamento. Obrigada.”