Este mês, rezemos para que, através do trabalho, toda a pessoa se realize e sejam sustentadas as famílias com dignidade, tornando a sociedade mais humana. O Papa Francisco destaca a importância do trabalho não apenas como meio de subsistência, mas como uma via para a realização pessoal.
Para o Santo Padre, o trabalho digno é um elemento-chave para construir uma sociedade mais humana e justa. Um emprego que respeita a dignidade humana contribui para a coesão social, reduz a desigualdade e promove a paz e a estabilidade.
O Papa criticou diversas vezes as práticas laborais exploradoras, como a escravidão moderna e a precarização do emprego, mas também a busca de lucros à custa dos trabalhadores. Por isso propõe um modelo económico que dê prioridade ao desenvolvimento humano integral, assegurando que todos tenham a oportunidade de prosperar, de modo a que as famílias vivam com dignidade.
O Papa evidencia o valor da solidariedade e da responsabilidade social, tanto das empresas quanto dos consumidores, para promover práticas laborais justas. Isso inclui apoiar políticas que fomentem o emprego digno e consumir de maneira a respeitar o trabalho humano. «Que as vozes dos pobres sejam escutadas neste tempo de preparação para o Jubileu (2025) que, segundo o mandamento bíblico, restitui a cada um o acesso aos frutos da terra… Tudo isto será possível se formos capazes de recuperar o sentido de fraternidade universal, se não fecharmos os olhos diante do drama da pobreza crescente que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viverem de maneira digna» (Papa Francisco)
A tecnologia deve servir o bem comum e respeitar a dignidade intrínseca de cada pessoa. Tal implica um uso ético da tecnologia, que não degrade nem desumanize as pessoas, mas contribua para o seu bem-estar e desenvolvimento integral.