A arrebatadora excelência da voz de Maria
| “A Anunciação”, por Giotto – Capela degli Scrovegni, Pádua (Itália) |
39 “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu'” (Lc 1, 39-45).
Ao ouvir a voz da Mãe de Deus, São João Batista foi imediatamente purificado do pecado original. Tal prodígio prenunciava as grandes transformações reservadas aos que, ao longo da História, seriam objeto da maternal intercessão de Maria.
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
I – O olhar humano e o olhar da fé
Ensina o Apóstolo que “o justo viverá pela fé” (Gal 3, 11). Esta afirmação ressalta a natural insuficiência de nossa razão para atingir, por si mesma, determinadas verdades da Religião Católica. Quando a inteligência se dissocia de Deus, perde a capacidade de apreender o que a realidade possui de mais essencial: a presença d’Ele na alma e em todo o universo criado. Basta recordarmos o testemunho de Santo Agostinho que, após percorrer em vão o mundo do pensamento à procura do sentido de sua existência, exclamou: “Tu estavas dentro de mim, mais interior que o meu próprio íntimo e mais elevado que o ápice do meu ser”.1 Ora, esse conhecimento foi-lhe dado pela fé, pois a vista humana não alcança a Deus diretamente.2
De igual forma, quando analisamos as Sagradas Escrituras não é possível acompanhá-las com a pura inteligência. Esta fica aquém da amplitude sobrenatural dos episódios da História Sagrada, de modo especial dos Evangelhos, e a partir de certo limite deve se abrir para as inspirações do Espírito Santo a fim de penetrar em seu sentido divino. Cabe-nos meditar tais fatos enquanto acontecimentos movidos pela ação direta e eficaz do Criador.
Contemplemos, por esse prisma, a singela narrativa do mistério da Visitação recolhida pelo Evangelho deste 4º Domingo do Advento. Trata-se de uma dama que empreende viagem para visitar sua prima que em breve seria mãe, a fim de oferecer-lhe seus serviços. Ambas se encontram e manifestam mútuo afeto. Simples cena, descrita sob os véus de um mero acontecimento familiar, mas que abarca uma profundidade insondável, digna de análise e, sobretudo, de meditação.
II – A santidade, um bem expansivo
Após o relato da aparição do Anjo a Zacarias, feito por São Lucas em um diálogo de poucos versículos (cf. Lc 1, 11-20), o Evangelista detalha que “o povo estava esperando […] e admirava-se de ele se demorar tanto tempo no santuário” (Lc 1, 21). Tal pormenor revela que a conversa deve ter sido mais extensa do que as breves frases registradas pelo texto sagrado. Se assim aconteceu nessa aparição, que pensar da sucinta narração do encontro de São Gabriel com a Virgem Santíssima (cf. Lc 1, 26-38)? Podemos supor que o colóquio não tenha sido tão curto e, por humildade, Maria tenha desejado que ficasse consignado tão só o necessário para a boa compreensão da embaixada vinda do Céu. Consideremos o quanto a oportunidade de discorrer com Ela terá sido um privilégio para o celestial mensageiro, e como terá ele desejado valer-se da circunstância, tirando o máximo proveito. Da parte d’Ela, quantos pensamentos elevados não terá exposto a São Gabriel. Quiçá, até deve ter-lhe pedido conselhos. A grande perfeição da natureza espiritual do Anjo, acrescida da proximidade com Deus, certamente inspirava em Nossa Senhora uma santa afinidade com o mundo angélico.
| “A Anunciação”, por Fra Angélico – Museu de São Marcos, Florença (Itália) |
Entre os temas desse colóquio, podemos supor que Ela tenha incluído o da conveniência de visitar sua prima Santa Isabel, que esperava um filho havia seis meses, como Lhe comunicara o Anjo. Maria se apressou em manifestar sua disponibilidade de ir até ela – que, como veremos, era toda fundada em razões sobrenaturais -, embora fosse provável que antes disso tenha passado certo período em recolhimento, devido ao extraordinário influxo de graças então recebido. Ela não Se julgou desobrigada do dever de dedicar-Se ao próximo, inclinando-Se, com prontidão, a cumprir o caridoso desígnio. É o que narra o Evangelista.
A ação eficaz nasce da contemplação
39 “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia”.
Após dar seu livre consentimento e tornar efetiva a Encarnação por um ato de máxima fidelidade à vontade de Deus (cf. Lc 1, 38), Nossa Senhora não abandonou a vida em sociedade, como o demonstra a visita que fez à sua prima. Quem, ao saber que está gestando o próprio Filho de Deus, tornando-se Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, pensaria numa prima? Uma alma egoísta, após ter recebido a embaixada do Anjo, quereria abraçar uma mal-entendida vida de contemplação, a fim de beneficiar-se das vantagens dessa prerrogativa e gozar das consolações do convívio com o Menino Jesus. Maria fez o oposto: pôs-se a caminho logo, “naqueles dias”, pois os inocentes se interessam mais pelos outros do que por si próprios.
Jerusalém situava-se no alto de uma montanha de aproximadamente 800 metros de altitude e a cidade onde vivia Zacarias – Ain Karim, segundo uma antiga tradição – ficava num vale, a sete quilômetros ao sudoeste da Cidade Santa. Já Nazaré localizava- se a uma boa distância – cerca de 130 km -, a qual, para ser percorrida, levava de três a cinco dias de viagem, por um caminho penoso e solitário através dos vales da Samaria e das regiões montanhosas da Judeia.3 Nossa Senhora transpôs com ânimo resoluto tais obstáculos para chegar ao vilarejo. Contudo, estaríamos longe de compreender sua impostação de espírito neste trajeto, se não relacionássemos a presteza com que realizou o percurso à sua intensa vida interior.
Sendo uma alma meditativa, imbuída de forte espírito de oração, Ela nos mostra que a boa contemplação redunda na ação bem feita, dá glória a Deus e edifica o próximo. Devemos nos compenetrar de que os espíritos fervorosos são aqueles que exercem sua missão com maior êxito, porque agem ao sopro do Espírito Santo. Nesse caso, Maria “é impulsionada por um movimento divino, pelo Verbo que traz em seu seio. Este divino fardo, longe de atrasá-La, A eleva, A faz voar, A transporta para o alto das montanhas”.4
A pressa, manifestação de fervor
Cumpre ressaltar outro aspecto relacionado com uma palavra do Evangelista: “apressadamente”. Por que teve Ela o desejo de partir o quanto antes a fim de estar com a prima? Após a Anunciação, a Virgem Santíssima foi favorecida com nova plenitude do Espírito Santo e estava exultante de alegria. Como o bem é difusivo,5 Nossa Senhora, que não tinha nenhum resquício de pecado e n’Ela tudo era santidade e virtude, logo desejou partilhar os tesouros recebidos. Com São José não tinha a possibilidade de Se expandir, pois os fatos posteriores nos indicam que a Providência agiu com ele de maneira diversa, exigindo-lhe grande confiança em meio a acontecimentos que apenas aos poucos lhe foram sendo esclarecidos. Por isso Ela preferiu deixar nas mãos de Deus qualquer comunicação a ser feita ao esposo. No entanto, como o Anjo havia dito que Santa Isabel já estava no sexto mês de uma concepção miraculosa, Maria julgou ser a ocasião ideal para se encontrar com ela, intuindo, também, não haver junto à prima quem a ajudasse adequadamente.
| “Nossa Senhora a caminho da casa da sua prima Isabel” – Basílica da Visitação, Ain Karim (Israel) |
Ela partiu logo, pois a vida sobrenatural não comporta delongas, preguiça nem desvios. É preciso observar que o fato de estar apressada não significa estar perturbada por qualquer agitação, já que Ela ia, sem dúvida, com todo equilíbrio e calma interior. A pressa vinha do anseio de comunicar as maravilhas que levava em Si, e ainda que tivesse toda a disponibilidade para auxiliar também nas necessidades práticas, essa não era a razão mais importante. A consideração pela prima dava-Lhe a certeza de não haver ninguém melhor para ser sua interlocutora, uma vez que Isabel “estava de certo modo envolvida nos mistérios da Redenção”.6 E por amor ao Divino Filho que engendrava, lançou-Se logo pelos caminhos, como comenta Santo Ambrósio: “Pressurosa por causa do gáudio, dirigiu-se à montanha. Estando cheia de Deus, poderia não elevar-se até às alturas? Os cálculos lentos são alheios à graça do Espírito Santo”.7
Além disso, houve um motivo mais significativo que determinou a viagem, relacionado com a pessoa e a missão de São João Batista. Por revelação do Anjo, sem dúvida a Virgem Santíssima sabia que o filho que Santa Isabel estava para dar à luz era o Precursor e, por esta razão, tinha certeza de que ele estava associado de maneira particular ao plano da salvação. Ora, Ela queria colaborar para que a glória de seu Divino Filho fosse a maior possível, num desejo correspondente ao elevado grau de perfeição e santidade de sua alma. Por tal motivo, correu com o intuito de santificar o quanto antes o Precursor, pois a ideia de que este varão pudesse nascer tisnado pelo pecado contundia seus anseios.
Nossa Senhora foi apressadamente, então, para transmitir com exclusividade a Boa-nova a Santa Isabel e a São João Batista, tornando-Se a primeira Arauto do Evangelho da História. Nesse sentido ressalta Monsabré: “Ela não teme nem as dificuldades nem as fadigas da viagem, pois porta a graça de Deus, e a graça é um dom tão grande que devemos estar dispostos a todos os sacrifícios para levá-lo àqueles a quem está destinado”.8
Os efeitos de uma visita de Maria
40 “Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.
Quanto gostaríamos de saber como Maria cumprimentou Isabel nessa ocasião! São Lucas, porém, não registrou tal pormenor. Tudo indica que Ela, em sua suprema humildade, chegou com discrição, sem chamar a atenção sobre Si. Ao ver a prima, saudou-a, chamando-a pelo nome, e o Espírito Santo agiu de maneira sensível. Deus é tão delicado – é a própria Delicadeza – que, ao se aproximarem as duas almas eleitas, inundou Santa Isabel de graças, comunicando-lhe que a plenitude dos tempos havia chegado e o Messias estava ali presente no seio virginal de Nossa Senhora. Esta, por sua vez, deu-Se conta de não ser necessário explicar nada à prima.
Bem podemos imaginar a unção e o poder da voz da Mãe de Deus em função de seus frutos. Qualquer música da Terra, por mais bela e perfeita que seja, não pode ser-lhe comparada. Aquela voz tem força e penetração e é extraordinariamente eficaz! Ao dizer Isabel, Maria o fez com tanto amor que a entonação era carregada de sentido sobrenatural, doçura e sublimidade, pois “a boca fala do que transborda do coração” (Mt 12, 34).
Sinal disto é o fato de São João Batista ter saltado no ventre de Santa Isabel. A tradição teológica reconhece ter sido nesse momento que o pecado original foi extirpado do menino, tal como se ele houvesse sido batizado.9 Embora uma criança com seis meses de gestação ainda não tenha capacidade de compreender, ele foi objeto de um altíssimo fenômeno místico que, segundo afirmam certos autores, deu-lhe um lampejo de conhecimento racional; contudo, parece mais conforme à fé que a vida divina, existente em Maria em plenitude e superabundância,10 lhe tenha sido transmitida pelo timbre daquela voz virginal e santificadora: a graça penetrou nele e deu-se um verdadeiro Batismo, o qual lhe infundiu as virtudes e os dons, enchendo-o do Espírito Santo.
| “A Visitação” – Igreja de São Tiago o Menor, Liège (Bélgica) |
“O mistério da Visitação foi uma imensa efusão de graças. A graça se esparge sobre o Precursor, santifica-lhe a vida, ilumina-lhe a inteligência, inaugura-lhe e consagra-lhe a carreira, pois esse estremecimento era precisamente a claríssima indicação da presença do Verbo”.11 No instante da purificação de São João Batista, Santa Isabel foi arrebatada pelo Espírito Santo. Através de quem lhe veio esta graça? Qual foi o caminho escolhido pelo Divino Paráclito para cumulá-la de tais benefícios? Serviu-Se do que transbordava de sua Esposa, que era mais do que suficiente para elevar Isabel ao auge da perfeição. Maria, ao longo de toda a sua vida, sempre esteve ornada de um extraordinário influxo de graças, o qual recebeu um constante aumento até o instante de sua partida para a eternidade.
Conhecer o efeito da voz da Santíssima Virgem constitui, portanto, um magnífico ensinamento para nós. Se as águas foram escolhidas por Deus para a instituição do Batismo e, como sinal sacramental após a invocação do Espírito Santo, têm o poder de lavar o pecado, quão mais poderosa é a voz de Maria, a ponto de santificar São João no ventre materno! Ela ainda não fora coroada Rainha dos Céus e da Terra e, entretanto, já atuava como Intercessora. Bastou sua voz e seu desejo para a criança ficar limpa do pecado original, dando um salto de alegria.
Vemos, pois, como toda transformação ou progresso espiritual é possível quando Nossa Senhora toma a iniciativa de Se debruçar sobre uma alma. Como ensina São Tomás, o amor que desce é eficaz 12 e, vindo de Deus e de Nossa Senhora, santifica. Nesse sentido, portanto, observamos uma relevante verdade: em relação aos superiores na linha do espírito, mais importante é ser amado do que amar.
Louvores de uma alma cheia do Espírito Santo
42 “Com um grande grito exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!'”
A expressividade de Santa Isabel deve ser considerada como a reação de uma alma tomada pelo Espírito Santo. Seus gestos e suas palavras são dignos de apreciação. O texto afirma que a prima de Nossa Senhora prorrompeu num “grande grito”, proclamando com força, entusiasmo e encanto o que lhe passava no fundo do coração nesse momento, por divina revelação. Seu clamor nos ensina que, quando uma realidade sobrenatural nos é descoberta, não podemos nos calar, sendo nossa obrigação exteriorizar o júbilo que nos invade e tornar manifesto o reconhecimento pela dádiva recebida. Se assim não procedermos, incorreremos em omissão e nos tornaremos merecedores de uma repreensão semelhante àquela feita aos fariseus inconformados com a glorificação do Salvador: “Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras” (Lc 19, 40).
Nossa atenção é atraída aqui ainda por outro pormenor de grande importância. Santa Isabel poderia ter formulado a frase numa ordem diferente: “Bendito é o fruto do teu ventre e bendita és tu entre as mulheres!”; mas, ao contrário, ela primeiro elogiou Nossa Senhora. Agindo desta maneira, reconhecia que o melhor modo de chegar a Deus é pela Virgem Santíssima. Quem está cheio do Espírito Santo apreende com facilidade esta verdade, enquanto as almas afastadas da luz divina mostram-se reticentes em relação à intercessão de Maria, levantando objeções infundadas a respeito. Nessa passagem, o próprio Espírito nos mostra que a forma mais rápida, segura e certeira para chegar a Nosso Senhor Jesus Cristo é fazê-lo através de sua Mãe.
Humildade e alegria, sinais da presença de Deus
43 “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre”.
| “São João Batista e Santo Estêvão” (detalhe) Museu Nacional de Arte da Catalunha – Barcelona |
Santa Isabel prossegue seu elogio, colocando-se numa postura de humildade. Não podemos nos esquecer de que Nossa Senhora era ainda muito jovem – tinha por volta de quinze anos -, enquanto a prima era uma anciã. Ao comprovar a superioridade da virginal donzela, a esposa de Zacarias se submete comovida, e não duvida em recebê-La com júbilo, embora se considerando indigna de semelhante graça. Portanto, sua reação é análoga à de Maria diante do Anjo, quando disse: “Eis aqui a escrava do Senhor” (Lc 1, 38). Pelo teor da exclamação de Isabel podemos concluir que ela, por uma magnífica iluminação interior, soube estar ali Aquela que gestava quem seu filho apontaria, anunciando: “Eis o Cordeiro de Deus!” (Jo 1, 29). Assim, teve conhecimento da Encarnação do Verbo antes mesmo de ser transmitida a notícia a São José, como fruto, sem dúvida, de uma humildade que já lhe habitava a alma desde muito tempo. Por aí podemos medir a importância e o prêmio que nos espera se também nós reconhecermos nossa insuficiência.
Na nova referência ao salto de São João Batista no ventre de Santa Isabel, a mãe caracteriza essa reação como um estremecimento “de alegria”. Quando recebemos a graça santificante, do mesmo modo nos enchemos de júbilo e, se correspondemos a ela, encontramos a verdadeira felicidade. No mundo existem alegrias aparentes que trazem satisfações momentâneas, ao passo que a prática da virtude nos proporciona um contentamento de fundo de alma que predispõe para grandes atos de heroísmo e se prolongará por toda a eternidade. Este é mais um alentador benefício da proximidade de Nossa Senhora – a Mãe da divina graça -, a qual devemos procurar com todo empenho e ardor.
Sem fé não há bem-aventurança
45 “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
É interessante analisarmos o elogio de Isabel a Maria, ao reconhecê-La como “Aquela que acreditou”. Vinha ela padecendo havia seis meses as consequências da incredulidade de seu esposo que, por duvidar do anúncio angélico sobre o nascimento de São João Batista, ficara mudo. Assim, Isabel pôde meditar durante longo tempo sobre a extraordinária importância da virtude da fé. E com isso melhor admirar a virginal e inocente fé de Maria Santíssima, que, por acreditar plenamente no Anjo, mereceu o prêmio: “Será cumprido o que o Senhor Lhe prometeu”.
Crer é seguir o exemplo de Nossa Senhora, que não exigiu explicações nem procurou condicionar o anúncio do Anjo àquilo que, segundo os seus critérios, poderia ser oportuno. Pelo contrário, consentiu com docilidade em tudo o que São Gabriel predisse, tornando claro que mais importante do que ser Mãe do Redentor – de si mesma uma graça insuperável – é conformar-se por inteiro com os desígnios de Deus.13 Nos futuros anos da vida pública de Jesus, quando Lhe anunciarem a presença de sua Mãe, Ele responderá: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam” (Lc 8, 21); e, mais adiante, ao ouvir um elogio feito a Nossa Senhora pelo dom da maternidade divina, dirá ainda: “Antes, bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28). Com tais afirmações, o Mestre deixaria patente que prezava mais a fidelidade de Maria Santíssima à sua Palavra do que o incomparável privilégio de gerá- -Lo no tempo.
| Virgem da Flor de Lis – Cripta da Catedral da Almudena, Madri |
III – As lições da Visitação
A Visitação, notável sobretudo por seu sentido místico e simbólico, é um marco da Era Cristã em que se manifestou a mentalidade de Maria Santíssima, toda feita de admiração, humildade, despretensão, afeto, prontidão, serviço, obediência, alegria e vida interior.
Se quisermos que nossa vida seja pervadida por essa luz marial, peçamos a Ela que nos conceda a graça de participar de sua fé, para discernirmos a atuação do Espírito Santo no cotidiano de nossa existência. Não é necessário abandonarmos as obrigações familiares, profissionais ou os deveres de estado inerentes à vocação de cada um, pois é precisamente no exercício perfeito dessas atividades que nos santificaremos. Tal como Santa Isabel, estejamos atentos à presença de Maria.
Uma das mais belas lições da Liturgia do 4º Domingo do Advento, por certo, é a importância de sermos amados por Maria Santíssima. Ela nos ama, não por algum merecimento nosso, pelo que temos ou fazemos, mas porque somos filhos de Deus. O seu amor é incondicional. Peçamos, assim, com fervor, nesta semana que antecede o Natal, que Ela nos fale no fundo do coração e nos transforme, apesar de todos os pesares, em entusiasmados arautos de Cristo em nossos dias. (Revista Arautos do Evangelho, Dez/2012, n. 132, p. 10 à 17)
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Fonte: Arautos do Evangelho
Autor: Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP – 2012/12/26
Mensagens MedjugorjeMedjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/01/2013
Com muito amor e paciência eu me esforço para fazer os seus corações semelhantes ao meu. Eu me esforço, pelo meu exemplo, para ensinar a vocês humildade, sabedoria e amor, porque eu preciso de vocês, eu não posso fazer sem vocês, meus filhos. De acordo com a vontade de Deus eu estou escolhendo vocês, pela Sua força eu estou fortalecendo vocês. Portanto, meus filhos, não tenham medo de abrir seus corações para mim. Eu os darei a meu Filho e, em troca, Ele vai dar a vocês o dom da paz divina. Vocês a levarão a todos aqueles que encontrarem, vocês testemunharão o amor de Deus com a sua vida e darão o dom de meu Filho através de vocês mesmos. Através da reconciliação, do jejum e da oração, eu os conduzirei. Imensurável é o meu amor. Não tenham medo. Meus filhos, rezem pelos pastores. Que seus lábios estejam fechados a todo julgamento, porque não se esqueçam que o meu Filho os escolheu e somente Ele tem o direito de julgar.
Obrigada.”
Em Lourdes, Nossa Senhora disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Mas, por que os inimigos da Igreja se sentem incomodados com isso?
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| No dialeto de Santa Bernardette significa: “Eu sou a Imaculada Concepção” |
Em 8 de dezembro de 1854, atendendo aos anseios mais profundos de toda Igreja, o Papa Beato Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria.
Foi um dos atos mais altos do pontificado do bemaventurado Papa Pio IX.
Há três razões pelas quais a definição deste dogma é odiosa aos inimigos da Igreja.
Primeira razão: um dogma anti-igualitário
Este dogma ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original, desde o primeiro instante de seu ser. O que quer dizer que Ela em nenhum momento teve nenhuma nódoa do pecado original.
A lei inflexível pela qual todos os descendentes de Adão e Eva, até o fim do mundo, teriam o pecado original, essa lei se suspendeu no que diz respeito à Nossa Senhora e naturalmente ao que diz respeito à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
De maneira que Nossa Senhora não ficou sujeita às misérias a que estão sujeitos os homens. Ela não tinha maus impulsos, más inclinações, más tendências que os homens tem.
Tudo nEla corria harmonicamente para a verdade e para o bem; tudo nEla era o movimento para Deus.
Por isso, Nossa Senhora é o exemplo perfeito da liberdade, no sentido de que tudo quanto a razão, iluminada pela fé, lhe indicava, Ela queria inteiramente e não encontrava em si nenhuma espécie de obstáculo interior.
A graça, por outro lado, A acumulava e Ela era cheia de graça. De maneira que o ímpeto com que todo o ser dela se voltava para o tudo o que é verdade, tudo o que era bem, era verdadeiramente indizível.
Ora, ensinar que uma mera criatura humana – como foi Nossa Senhora – tivesse esse privilégio extraordinário, isso era fundamentalmente anti-igualitário.
E definir esse dogma era proclamar uma tal desigualdade na obra de Deus, uma tal superioridade de Nossa Senhora sobre todos os outros seres, que evidentemente haveria de fazer espumar de ódio todos os espíritos igualitários.
Segunda razão: a pureza imaculada de Nossa Senhora
Mas havia uma razão ainda mais profunda para que a Revolução odiasse esse dogma. O revolucionário ama o mal, é um simpatizante do mal, e ele tem alegria quando encontra em alguém um traço de mal.
O revolucionário tem, pelo contrário, muito pesar quando ele vê uma pessoa em que ele não percebe um traço de mal. Porque ele sendo ruim ele sente simpatia e harmonia com aquilo que é ruim e ele procura encontrar o mal em tudo.
Ora, a ideia de que um ser tão excelsamente bom e santo, desde o primeiro instante de seu ser, haveria de causar ódio num revolucionário. Evidentemente!
Por exemplo, imagine a situação de um indivíduo perdido de impureza, um verdadeiro porco.
Ele sente as inclinações impuras que o levam para todo lado. Ele sente, naturalmente, a depressão que essas inclinações impuras causam nele, máxime porque elas têm o consentimento dele.
Evidentemente ele se sente todo deteriorado pela concessão que ele fez.
Agora, imagine-se um homem desses considerando Nossa Senhora que não tinha nenhuma apetência para a impureza, que era toda Ela feita da mais transcendental pureza.
Ele sente evidentemente uma antipatia e um ódio, porque o seu orgulho fica esmagado pela pureza imaculada daquela a respeito da qual ele está pensando.
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| Imaculada Conceição, Stone, Staffordshire, Inglaterra |
Então, definir uma tal ausência de orgulho, uma tal ausência de sensualidade, uma tal ausência de qualquer prurido de Revolução neste ser privilegiado, era afirmar que a Revolução é objeto de um tal repúdio da parte de Nossa Senhora, que facilmente se compreende como tem que doer e tem que causar ódio a uma pessoa revolucionária.
Por isso, mesmo dentro da Igreja, houve duas correntes. Uma corrente que combateu a Imaculada Conceição, e outra corrente que era favorável à Imaculada Conceição.
Naturalmente seria um exagero dizer que todo mundo que combateu a Imaculada Conceição é porque estava trabalhando por pruridos revolucionários.
Mas é fato que todo mundo que estava trabalhando por pruridos revolucionários combateu a Imaculada Conceição.
É fato também que todos aqueles que lutaram a favor da Imaculada Conceição, defendendo a proclamação do dogma, neste ponto mostravam uma mentalidade contra-revolucionária.
De maneira que, de algum modo, a luta da Revolução e da Contra-Revolução estava presente no embate entre essas duas correntes teológicas.
Terceira razão do ódio dos inimigos da Igreja contra o dogma da Imaculada Conceição: o exercício da infalibilidade papal
Havia outra razão ainda, que tornava odiosa para os liberais, a definição desse dogma. É que não tinha sido definido ainda o dogma da Infalibilidade Papal.
E Pio IX, antes da definição do dogma da Infalibilidade Papal, fez uma consulta a uma série de teólogos e aos bispos do mundo, e depois, com autoridade própria, fazendo uso da Infalibilidade Papal, definiu o dogma da Imaculada Conceição.
O que para os teólogos liberais era uma espécie de declaração de princípios, porque, definindo, ele afirmava que tinha a Infalibilidade Papal.
Tudo isto provocou um estalar de indignações do mundo revolucionário. Foi também um entusiasmo enorme no mundo contra-revolucionário.
Por toda parte começaram a aparecer as meninas batizadas com o nome de Conceição, exatamente em louvor do novo dogma.
De onde uma série de “Conceições” que se vieram multiplicando pelos tempos afora, cujo nome inteiro era “Imaculada Conceição de tal”, e que era a afirmação de que os pais consagravam aquelas meninas à Imaculada Conceição de Nossa Senhora.
Pio IX – bem diferente de alguns que depois lhe sucederam – levou a investida a tal ponto que conduziu a luta contra todos os erros da Revolução durante todo o tempo do pontificado dele.
Até na Suíça – o foco da forma talvez mais execrável de protestantismo, o calvinismo – teve que se admitir na legislação a construção de uma catedral católica.
Pio IX mandou de presente uma imagem da Imaculada Conceição para ficar no centro de Genebra, para afirmar e proclamar esse dogma.
Este é um belo exemplo da liderança de Pio IX na luta contra a Revolução.
Entre o Beato Pio IX e São Gregório VII há uma analogia. São Gregório VII forçou a curvar-se diante dele um imperador do Sacro Império Romano Alemão.
Pio IX fez uma coisa, talvez, mais árdua e mais extraordinária: forçou a Revolução a curvar-se diante dele, não pedindo perdão, porque a Revolução não pede perdão, mas rugindo de ódio, humilhada e esmagada.
O que ainda é mais bonito do que levar um mau imperador a pedir perdão.
Por isso, é inteiramente apropriado que todos os católicos tenham um carinho especial para o dogma da Imaculada Conceição, que é tão detestado pelos inimigos da Igreja ainda hoje.
Em Lourdes, Nossa Senhora veio dar ganho de causa aos contra-revolucionários e mostrou a falsidade dos inimigos do Papa, do dogma e da desigualdade que Deus estabeleceu legitimamente entre os homens.
Medjugorje Mensagem de Nossa Senhora à Ivan Dragicevic – 28/12/2012
“Queridos filhos, tamb

ém hoje Eu desejo convidá-los para a alegria, os chamo novamente para a alegria. Ao mesmo tempo, os convido à responsabilidade. Queridos filhos, acolham responsavelmente as Minhas mensagens e vivam as Minhas mensagens porque, vivendo as Minhas mensagens desejo conduzi-los ao Meu Filho. Em todos estes anos nos quais estou junto de vocês, o Meu dedo está apontado em direção ao Meu Filho, em direção a Jesus, porque desejo conduzi-los todos até Ele. Por isto, também nos próximos dias, que a sua pergunta seja – Eu coloco a vocês esta pergunta: “Que coisa eu posso fazer para que o meu coração esteja mais próximo de Jesus ?” Que esta pergunta os guie. Digam a vocês mesmos: “Que coisa devo deixar para trás? Que coisa devo recusar (rejeitar), para que o meu coração seja mais próximo ao de Jesus ?” Rezem, queridos filhos ! Eu rezarei por todos vocês, a fim de que a resposta nos seus corações seja: “Sim, desejo estar mais próximo a Jesus!” Obrigada, queridos filhos, porque também hoje responderam ao Meu chamado e Me disseram sim”.
Medjugorje – Mensagem a Jakov Colo – 25/12/2012
“Queridos filhos, dêem-Me a vida de vocês e abandonem-se completamente a Mim para que Eu possa ajuda-los a compreender o Meu Amor Materno e o Amor do Meu Filho por vocês. Meus filhos, Eu os amo imensamente e hoje, de modo particular no dia do nascimento do Meu Filho, desejo acolher cada um de vocês no Meu Coração e doar a vida de vocês ao Meu Filho. Meus filhos, Jesus os ama e os dá a graça de viver na Sua Misericórdia, mas muitos dos seus corações estão presos ao pecado e vivem nas trevas. Portanto, Meus filhos, não esperem, digam não ao pecado e ofereçam os seus corações ao Meu Filho porque somente assim poderão viver a Misericórdia de Deus e encaminharem-se pelo caminho da salvação com Jesus nos seus corações.”
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Sempre acreditei na medalha milagrosa com toda a força da minha fé. A sua mensagem, uma das maiores e mais extraordinárias destes últimos séculos, confirmou que esta é a hora de Maria, a qual reanuncia os tempos nos quais, segundo uma expressão cara a Catarina de Labuouré, “as almas respirarão Maria como os corpos respiram o ar” (S. Luis Grignion de Monfort, Tratado da verdadeira devoção a Maria, n.217). Eis porque me detenho com ardor na segunda aparição, a mais densa em singificado, na qual a Virgem revela a missão que confia a Catarina.
“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do adevento, às cinco e meia da tarde, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José.
A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, feita, como se diz à la vierge, isto é, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a vontade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural um globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo ao Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos.
Enquanto eu estava contemplando-a, a Santíssima Virgem abaixou os olhos na minha dereção, e uma voz me disse: Este globo representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada uma das pessoas…
Não sei aqui repetir aquilo que ouvi e que vi, a beleza e esplendor dos raios tão fulgurantes!… e a Virgem acrescentou: São os símbolos das graças que eu espalho sobre as pessoas que as pedem, fazendo-me compreender o quanto é doce invocar a Santíssima Virgem e o quanto Ela é generosa com as pessoas que a invocam; e quantas graças Ela concede às pessoas que a procuram e que alegria Ela sente em concedê-las.
Naquele momento eu era e não era…Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Então ouvi uma voz que me disse: Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança. No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monograma de Maria, isto é, a letra M com uma cruz em cima e, como base dessa cruz grossa, ou seja, a letra I, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas havia os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada.”
Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas. Quando às doze estrelas que circundam o reverso da medalha, “é moralmente certo que essa particularidade foi indicada à viva voz pela Santa, desde a época da aparição.”
Nos manuscritos da vidente encontra-se esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento.”
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a medalha foi culnhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso divulgá-la.”
A medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a medalha foi chamada de “milagrosa”.
Padre Luigi Faccenda
Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/12/2012
“Queridos filhos,
Com amor e paciência maternal novamente os convido a viver de acordo com o meu Filho – para difundir a Sua paz e o Seu amor – de modo que, como meus apóstolos vocês possam aceitar a verdade de Deus com todo o seu coração e possam rezar para que o Espírito Santo os guie. Então vocês serão capazes de servir fielmente ao meu Filho e mostrar o Seu amor aos outros com a sua vida. De acordo com o amor do meu Filho e com o meu amor, como uma Mãe, eu me esforço para trazer todos os meus filhos dispersos ao meu abraço maternal e mostrar-lhes o caminho da fé. Meus filhos, ajudem-me em minha batalha maternal e rezem comigo para que os pecadores possam tornar-se conscientes de seus pecados e se arrependam sinceramente. Rezem também por aqueles a quem o meu Filho escolheu e consagrou em Seu nome.
Obrigada.”
Medjugorje – Mensagem a Marija Pavlovic – 25/11/2012

Queridos filhos!
Neste tempo de graça, convido todos vocês a renovarem a oração. Abram-se à Santa Confissão para que cada um de vocês possa aceitar o meu chamado com todo o coração. Eu estou com vocês e os protejo da ruína do pecado, mas vocês devem se abrir ao caminho da conversão e da santidade, para que seu coração possa se abrasar de amor a Deus. Dêem-Lhe tempo e Ele dar-se-á a vocês e assim, na Vontade de Deus, poderão descobrir o amor e a alegria de viver.
Obrigada por terem respondido ao meu chamado.







