“Queridos filhos, dêem-Me a vida de vocês e abandonem-se completamente a Mim para que Eu possa ajuda-los a compreender o Meu Amor Materno e o Amor do Meu Filho por vocês. Meus filhos, Eu os amo imensamente e hoje, de modo particular no dia do nascimento do Meu Filho, desejo acolher cada um de vocês no Meu Coração e doar a vida de vocês ao Meu Filho. Meus filhos, Jesus os ama e os dá a graça de viver na Sua Misericórdia, mas muitos dos seus corações estão presos ao pecado e vivem nas trevas. Portanto, Meus filhos, não esperem, digam não ao pecado e ofereçam os seus corações ao Meu Filho porque somente assim poderão viver a Misericórdia de Deus e encaminharem-se pelo caminho da salvação com Jesus nos seus corações.”
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Sempre acreditei na medalha milagrosa com toda a força da minha fé. A sua mensagem, uma das maiores e mais extraordinárias destes últimos séculos, confirmou que esta é a hora de Maria, a qual reanuncia os tempos nos quais, segundo uma expressão cara a Catarina de Labuouré, “as almas respirarão Maria como os corpos respiram o ar” (S. Luis Grignion de Monfort, Tratado da verdadeira devoção a Maria, n.217). Eis porque me detenho com ardor na segunda aparição, a mais densa em singificado, na qual a Virgem revela a missão que confia a Catarina.
“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do adevento, às cinco e meia da tarde, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José.
A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, feita, como se diz à la vierge, isto é, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a vontade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural um globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo ao Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos.
Enquanto eu estava contemplando-a, a Santíssima Virgem abaixou os olhos na minha dereção, e uma voz me disse: Este globo representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada uma das pessoas…
Não sei aqui repetir aquilo que ouvi e que vi, a beleza e esplendor dos raios tão fulgurantes!… e a Virgem acrescentou: São os símbolos das graças que eu espalho sobre as pessoas que as pedem, fazendo-me compreender o quanto é doce invocar a Santíssima Virgem e o quanto Ela é generosa com as pessoas que a invocam; e quantas graças Ela concede às pessoas que a procuram e que alegria Ela sente em concedê-las.
Naquele momento eu era e não era…Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Então ouvi uma voz que me disse: Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança. No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monograma de Maria, isto é, a letra M com uma cruz em cima e, como base dessa cruz grossa, ou seja, a letra I, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas havia os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada.”
Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas. Quando às doze estrelas que circundam o reverso da medalha, “é moralmente certo que essa particularidade foi indicada à viva voz pela Santa, desde a época da aparição.”
Nos manuscritos da vidente encontra-se esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento.”
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a medalha foi culnhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso divulgá-la.”
A medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a medalha foi chamada de “milagrosa”.
Padre Luigi Faccenda
Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/12/2012
“Queridos filhos,
Com amor e paciência maternal novamente os convido a viver de acordo com o meu Filho – para difundir a Sua paz e o Seu amor – de modo que, como meus apóstolos vocês possam aceitar a verdade de Deus com todo o seu coração e possam rezar para que o Espírito Santo os guie. Então vocês serão capazes de servir fielmente ao meu Filho e mostrar o Seu amor aos outros com a sua vida. De acordo com o amor do meu Filho e com o meu amor, como uma Mãe, eu me esforço para trazer todos os meus filhos dispersos ao meu abraço maternal e mostrar-lhes o caminho da fé. Meus filhos, ajudem-me em minha batalha maternal e rezem comigo para que os pecadores possam tornar-se conscientes de seus pecados e se arrependam sinceramente. Rezem também por aqueles a quem o meu Filho escolheu e consagrou em Seu nome.
Obrigada.”
Medjugorje – Mensagem a Marija Pavlovic – 25/11/2012

Queridos filhos!
Neste tempo de graça, convido todos vocês a renovarem a oração. Abram-se à Santa Confissão para que cada um de vocês possa aceitar o meu chamado com todo o coração. Eu estou com vocês e os protejo da ruína do pecado, mas vocês devem se abrir ao caminho da conversão e da santidade, para que seu coração possa se abrasar de amor a Deus. Dêem-Lhe tempo e Ele dar-se-á a vocês e assim, na Vontade de Deus, poderão descobrir o amor e a alegria de viver.
Obrigada por terem respondido ao meu chamado.
A Medalha Milagrosa
Com grande espírito de síntese e piedade, uma prestigiosa revista francesa narra as aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré. E relata numerosos fatos ricos em substância de fé e devoção.
Corria o ano de 1264 quando o Papa Urbano IV encomendou, aos principais teólogos da época, a composição da Seqüência da Missa de Corpus Christi, festa cuja promulgação era iminente. Após cada um deles elaborar sua obra, todas deveriam ser cotizadas umas com as outras, sendo escolhida a melhor.
Chegado o dia da prova, reunidos todos os teólogos em um grande salão, o Papa determinou que São Tomás de Aquino lesse a sua composição em primeiro lugar. Os concorrentes eram grandes gênios na ciência de Deus, entre eles o famoso São Boaventura. Tal foi o encanto com que todos acompanharam as palavras do Doutor Angélico que, no fim, a uma, todos rasgaram seus trabalhos, votando assim coletivamente no conhecido e belo hino “Lauda Sion”.
Esse fato comovedor, característico dos tempos nos quais “a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente”(Leão XIII, Immortale Dei), veio-me à lembrança ao deparar com os documentos que a seguir transcreverei.
Explico-me. Solicitado a redigir um artigo sobre a Medalha Milagrosa, ao compulsar os textos referentes à matéria, minha atenção se deteve agradavelmente sobre um artigo da revista “L’Ami du Clergé” de abril de 1907. Julguei-o tão bem escrito, com tão grande espírito de síntese e piedade, que resolvi enviar o meu para o arquivo e pôr mãos à obra na tradução, a fim de colocar à disposição dos leitores o texto da publicação francesa.
Com a palavra “L’Ami du Clergé”.
I – Aparição da Medalha Milagrosa
Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.
Ouçamos a narração da piedosa Vidente:
“Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração : ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’.
“Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.
“E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca… quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem… Nesse momento, eu estava ou não estava… não sei… eu saboreava aqueles momentos! ”
Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’.
“Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.”
A Medalha foi cunhada e espalhouse com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.
II – Graças recebidas
A partir daqui, “L’Ami du Clergé” passa a estampar algumas graças recebidas por meio da Medalha Milagrosa.
Imagens representando as aparições (Convento de Rue du |
Bac, Paris) |
Rochefort e a Santíssima Virgem
Cassagnac (1) relatou o incidente do duelo que ele travou com Rochefort, a propósito de um artigo por este escrito sobre Maria Antonieta:
“Era o dia 1º de janeiro. Caíam enormes flocos de neve, e o branco manto subia até os joelhos. Entregaram- me o revólver para carregar as seis balas, que Rochefort havia ferozmente exigido, e eu tinha aceito com a despreocupação da juventude e, talvez, a certeza de que não seria necessário usá-las todas, devendo uma só ser suficiente.
“Rochefort atirou e errou o alvo. Eu atirei. Rochefort caiu. Julguei-o morto, pois a bala o atingiu onde eu tinha visado: em pleno quadril. Destino singular o de Rochefort! Ele é quase sempre ferido em duelo.
“Os assistentes o rodearam. Muito surpreso, o médico constatou que, em vez de ser atravessado de lado a lado, como deveria fatalmente ter acontecido, ele não recebeu mais do que uma violentíssima contusão. Portanto, a bala havia sido desviada. O que a desviara? O médico procurou e, cada vez mais surpreso, mostrou-nos uma medalha furada pela bala, medalha da Virgem que uma mão amiga tinha costurado secretamente na cintura da calça.
“Sem essa milagrosa medalha, Rochefort teria caído morto.”
“Que ele venha agora…”
Oito soldados moribundos foram conduzidos ao hospital. Um deles recusou confessar-se. A Irmã escorregou uma medalha da Virgem Santíssima sob o travesseiro do pobre enfermo.
No dia seguinte, ele chamou a Irmã e lhe disse:
– A gente morre como cão aqui? Sou cristão e quero confessar-me.
– Eu lhe propus isso ontem e você disse “não”; e até mesmo expulsou o sacerdote – respondeu a Irmã.
– É verdade, e lamento essa atitude. Que ele venha agora.
“A Virgem Santa me salvou!”
Na véspera da Imaculada Conceição, conta uma freira de orfanato, eu distribuí às crianças medalhas da Virgem Maria, contando-lhes alguns milagres ao alcance de suas inteligências infantis. Terminei dizendo-lhes que se elas portassem sempre essa preciosa medalha, a Santa Virgem as preservaria de qualquer acidente.
Nossa boa Mãe não tardou a justificar essa certeza, e de maneira bem surpreendente. Na tarde de 11 de dezembro, às seis horas, um menino de cinco anos, chamado José, brincava diante de sua casa com outros de idades próximas da sua. Um destes, mais velho que ele, empurrou-o tão fortemente que o pequeno foi cair debaixo da roda de uma carroça que atravessava a rua naquele momento. A roda passou sobre a perna do pobre menino. Ouvindo seus gritos desesperados, sua mãe acorreu em prantos e ergueu do chão seu pobre pequeno José, que ela julgava estar triturado, e
Corpo incorrupto de S. Catarina Labouré venerado na Capela da Rue du Bac, Paris |
o levou para dentro da casa. Mas – oh surpresa! – ele estava são e salvo. Não se pôde sequer descobrir a marca da roda que, entretanto, todas as testemunhas da cena viram passar sobre sua perna.
Somente José não se surpreendeu: “É verdade, mamãe – disse ele – não sofri mal algum. Bem nos disse outro dia a Irmã que a Santa Virgem nos protegeria sempre que nós portássemos sua medalha”. E ele beijava de todo coração essa medalha tão querida.
No dia seguinte, a mãe veio cheia de emoção contar-nos “o milagre que a Santa Virgem fizera em favor de seu pequeno José”.
As pessoas que viram o menino sob a roda da carroça, e outras que ouviram falar do acidente, interrogavam- no a respeito. A todos ele respondia mostrando sua medalha:
– A Virgem Santa me salvou!
A medalha de Bugeaud
Bugeaud (2) conservou sempre consigo a medalha de sua filha, nos perigos de suas dezoito campanhas militares ao longo das quais tantos valentes tombaram a seu lado sob os golpes dos árabes. Essa medalha estava ainda pendurada ao seu pescoço quando ele faleceu, aos 65 anos, dando mostra dos mais admiráveis sentimentos.
Eis um episódio que confirma sua confiança na Mãe de Deus.
Cadeira em que Nossa Senhora se |
sentou durante a aparição |
Num dia de combate, percebendo, duas horas após a partida, que tinha esquecido sua medalha, ele chamou um spahi (3) e lhe disse: “Meu bravo soldado, teu cavalo árabe pode fazer quatro léguas por hora. Deixei minha medalha pendurada em minha tenda, no acampamento. E não posso travar batalha sem ela. Vou mandar parar a tropa e esperar-te durante uma hora, de relógio na mão”. O cavaleiro partiu a todo galope e retornou uma hora depois. Quando ele entregou a medalha ao velho combatente, este a beijou em presença de seu estado- maior, colocou-a no peito e disse em alta voz: “Agora posso avançar. Com minha medalha, nunca fui ferido. Avante, soldados! Vamos derrotar os cabilas!”
Salvas de uma avalanche
Uma avalanche tinha esmagado uma aldeia dos Alpes. Os soldados enviados para prestar socorro à população encontraram sob os escombros uma mulher e sua filha, que passaram doze horas em aflições indescritíveis.
A mãe contou que sua filha ficara desmaiada por várias horas e que ela a julgava morta. Por sua vez, ela queria morrer, para não agonizar durante muito tempo sobre o pequeno cadáver. De repente, sentiu a mão gelada de sua filha tocar-lhe.
– Margarida!
– Onde estamos, mamãe?
– Pobrezinha, estamos nas mãos de Deus.
A escuridão era completa, e as duas infelizes tinham feito o sacrifício de suas vidas. Ao cair da tarde, elas ouviram um ruído surdo: era o barulho das picaretas dos soldados que vinham socorrê- las. Somente então essas pobres sepultadas-vivas sentiram renascer a esperança.
– Avante! Estamos aqui, deste lado. Pelo amor de Deus e da Virgem Maria, avante!
Por volta de cinco horas da tarde elas estavam salvas.
Os cabelos da mãe tinham embranquecido durante essas doze horas. E as duas mostravam a medalha que cada uma portava ao pescoço, dizendo: – Eis aqui a salvação e a vida!
Retorno ao bem
Um rapaz que infelizmente estava afastado do Deus de sua infância, mas tinha uma mãe muito piedosa e boa, ficou gravemente enfermo. A morte se aproximava rapidamente. Não queria ele ouvir falar de Deus nem de religião. Tudo quanto sua pobre mãe tentava fazer por ele era em vão. Ela tomou então uma Medalha Milagrosa e a pôs na cama do doente, sem este perceber. De repente, o moço começou a se agitar vivamente e disse à mãe:
– O que a senhora pôs na minha cama? Não consigo mais dormir.
A mãe tentou acalmá-lo, sem, contudo, dizer o que havia feito. Entretanto, ela foi obrigada a se ausentar por alguns instantes, e o rapaz, embora bastante debilitado, pulou da cama e descobriu por fim a medalha. Ficou tão furioso que pegou a imagem de Maria, arrastou-se até a porta, e gritou:
– Eu não preciso dessas coisas!
A Virgem Santíssima, tratada de forma tão indigna por esse pobre infeliz, teve, entretanto, piedade dele e, por um milagre quase inaudito de misericórdia, fêlo mudar completamente: ele pediu à mãe para procurar um sacerdote, confessou- se com o mais ardoroso arrependimento, e morreu no dia seguinte, recebendo todos os sacramentos da Igreja.
1) Paul Granier de Cassagnac e Henri Rochefort, jornalistas e políticos franceses, no fim do século XIX.
2) Thomas Bugeaud, Marechal de França, Governador Geral da Argélia (1840-1847).
3) Soldado de cavalaria na Argélia.
(Revista Arautos do Evangelho, Nov/2005, n. 47, p. 32 à 35)
Fonte: Arautos do Evangelho
Oração a Nossa Senhora do Equilíbrio

Alcançai-nos a graça de compreender e viver a palavra de Deus. Concedei-nos que, pela Oração, Amor e Fidelidade à Igreja na pessoa do Sumo Pontífice e dos meus formadores e superiores…, vivamos em comunhão fraterna com todos os membros do Povo de Deus, Hierarquia e fiéis. Despertai-nos profundo sentimento de solidariedade entre irmãos, para que possamos viver, com Equilíbrio, a nossa Fé, afetividade e sexualidade na Esperança da eterna salvação. Nossa Senhora do Equilíbrio, a Vós nos consagramos, confiantes na ternura da vossa maternal Proteção.
Divino Espírito Santo, que deste a Maria todo equilíbrio emocional e físico, dai-nos a graça de abandonar em vós nossos sentimentos e emoções, desejos e aspirações, a amar acima de tudo a Deus e não querer nada que me prejudique nem me afaste da Sua Vontade. Daí-nos a graça da paciência nas demoras, do discernimento para procurar as pessoas certas que nos ajudem, da cura de nossas feridas emocionais provocadas pela falta do amor verdadeiro e de escolhas erradas.
Nossa Senhora, Mãe da Divina Providencia
O amor de Nossa Senhora pelas almas faz com que a Divina Providência lhes outorgue, através das mãos d’Ela, abundantes graças nas mais difíceis situações. Maria é Mãe de Deus e usa dessa condição para favorecer a cada um de nós.
Na verdade, em meio ao nosso peregrinar por esta terra de exílio, a razão de nossa confiança é a tutela da Providência Divina, exercida por meio de Nossa Senhora. Deus provê a cada um de nós em nossas necessidades espirituais e temporais, a fim de realizarmos aquilo para o que fomos criados, ou seja, cumprirmos nossa vocação.
Podemos nos perguntar por que Nossa Senhora é chamada a Mãe da Divina Providência. Ela o é, não por ter gerado a Providência Divina, e sim porque, segundo os desígnios do Altíssimo, está destinada a aplicar maternalmente os decretos d’Ele. Donde o governo de Deus sobre nós se fazer com uma plenitude de carinho, de comiseração, de afeto, que esgota de modo completo tudo quanto o homem possa imaginar.
O fato de termos uma Mãe que dirige nossa vida espiritual, nosso apostolado, nossas ações diárias é, pois, o motivo superior pelo qual confiamos.
São Caetano de Tienne terá sido de certo modo quem levou mais longe a confiança na Providência Divina. Com efeito, proibiu aos religiosos da ordem fundada por ele, que pedissem esmola: quando os teatinos precisavam de alguma coisa, deveriam ficar na rua, em atitude de oração a Nossa Senhora, certos de que Ela os atenderia. Quer dizer, colocavam-se inteiramente nas mãos da Divina Providência.
Sublime misericórdia do amor materno
Gostaria de chamar a atenção para o significado da palavra “mãe” e o alcance concreto que ela possui na questão da confiança.
Aquilo que sempre tornou sublime os laços entre a mãe autêntica e seu filho reside no fato de que ela, por sua natureza retamente desenvolvida, é levada a ter uma forma de dedicação à sua prole que nem o pai possui. Este, mesmo que seja ótimo, conserva em relação ao filho uma espécie de austeridade, pois representa de modo mais vigoroso certos princípios como a justiça, a ordem, a força, etc., mais próprio do elemento punitivo do casal.
Já o característico da mãe é demonstrar uma forma de carinho tal pelo filho que, mesmo nas ocasiões em que se impõe a ela admoestar o seu rebento, ela o faz mais suave e lentamente. Pelo contrário, é mais rápida em perdoar, em condescender, em esquecer, porque representa quase que só a misericórdia.
Na mãe, o traço de justiça se acha um tanto diluído, segundo a ordem natural das coisas, enquanto que o da indulgência é levado o mais longe possível. Daí haver, aliás, o perigo de o amor materno ocasionar alguma moleza, frouxidão, de tal maneira que, se não existisse o contraponto da figura paterna, a educação dada pela mãe, em numerosos casos, seria insuficiente.
O genuíno amor materno ama o filho porque é filho, ainda que este seja ruim; sobrepuja tudo e se vincula por misericórdia ao fruto de suas entranhas. Razão pela qual, todos têm em relação ao amor materno certas condescendências excepcionais, sabendo que ele pode atingir o mais alto grau de sublimidade.
Inimaginável ternura que regenera e santifica
Isto que diz respeito às mães terrenas, com maior propriedade se aplica a Nossa Senhora, exceto o perigo de demonstrar fraqueza e debilidade, que n’Ela não existem. Sua ternura para conosco é levada ao inimaginável, sem nenhuma cumplicidade com nossos defeitos. Compaixão, sim; complacência, não. Sem embargo do quê, segundo São Luís Grignion de Montfort, Maria Santíssima ama a cada um de nós mais do que todas as mães existentes no mundo amariam, juntas, um filho único. Isso diz respeito tanto a nós quanto a qualquer ímpio.
Nossa Senhora é Mãe da graça, e o amor d’Ela a um indivíduo ruim não consiste em fechar os olhos para sua maldade, mas em obter-lhe de Deus favores seletíssimos para que ele possa se arrepender e se emendar. Quer dizer, o amor materno de Maria tem força regeneradora para elevar e santificar uma alma; Ela é a Medianeira das graças necessárias para a justificação daquele a quem Ela ama. Por causa disso, sua misericórdia nunca é susceptível de uma condescendência errada, embora sua contemporização vá mais longe do que a de qualquer mãe terrena.
Confiar em Maria, sem desanimar jamais
A consideração dessas verdades me leva a insistir num ponto que nunca me canso de salientar: confiemos, confiemos e confiemos a todo instante em Nossa Senhora, lembrando-nos sempre de sua extrema meiguice para conosco, de sua compaixão para com as misérias de cada um de nós. Tenhamos presente que, na Salve Rainha, Nossa Senhora é chamada “Mãe de misericórdia”, e que o Lembrai-vos acentua a bondade d’Ela para com o pecador arrependido.
Não receio parecer repetitivo ao renovar essas recomendações, pois uma vida espiritual que não as contemple acaba se extraviando. Sem nos compenetrarmos da misericórdia de Maria Santíssima, nada de bom faremos. Cultivando-a, nossa alma se cumula de confiança, de alegria e de ânimo. Tendo a Mãe da Divina Providência como nossa própria Mãe, nada nos deve abater. Ela tudo resolverá se, confiantes, implorarmos seu maternal socorro.
Autor:
Mons. João Clá Dias, EP
Fonte:
Arautos do Evangelho (Associação Internacional de Direito Pontificio)
visite o site: www.arautos.org.br
Faça parte do fundo de Misericordia:
http://www.arautos.org/project/default/index/Misericordia/content/528.html
Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/11/2012
“Queridos filhos,
Como uma Mãe eu vos imploro para perseverarem como meus apóstolos. Estou rezando ao meu Divino Filho para lhes dar sabedoria e força. Estou rezando para que possais discernir tudo em torno de vocês de acordo com a verdade de Deus e a resistir fortemente a tudo o que quer afastar vocês do meu Filho. Estou rezando para que vocês possam testemunhar o amor do Pai Celestial de acordo com o meu Filho. Meus filhos, grandes graças foram dadas a vocês para serem testemunhas do amor de Deus. Não tornem leve a responsabilidade que lhes foi dada. Não entristeçam meu coração maternal. Como Mãe, eu desejo confiar em meus filhos, nos meus apóstolos. Através do jejum e da oração vocês estão abrindo o caminho para eu rezar a meu Filho para Ele estar ao lado de vocês e para o Seu Nome ser santo através de vocês. Rezem pelos pastores porque nada disso seria possível sem eles.
Obrigada.”
Os olhos da Virgem de Guadalupe
Primeiras descobertas
Desde o início do século XX vários pesquisadores, fotógrafos e oftalmologistas afirmaram ter descoberto nos olhos da Virgem de Guadalupe o reflexo de figuras que parecem corresponder a silhuetas humanas.
Alfonso Marcue, fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe, na Cidade do México, descobriu em 1929, o que parecia uma imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem.
Em 1951, Jose Carlos Salinas Chavez, descobriu na mesma imagem com uma lupa observando os olhos da Virgem de Guadalupe, o que também se refletiu no olho esquerdo, o mesmo local como seria projetada em um olho vivo.
Parecer médico e o segredo de seus olhos:
Em 1956, o mexicano Dr. Javier Torroella Bueno publicou o primeiro relatório médico dos olhos da Virgem Negra. O resultado provava que os olhos era, como qualquer olho humano vivo, conforme a lei Purkinje-Samson, ou seja, há uma tripla reflexão de objetos localizados na frente dos olhos da Virgem e as imagens ficam distorcidas pela forma curva de suas córneas.
No mesmo ano, Rafael Torija oftalmologista de Lavoignet, examinou os olhos da imagem Santa e confirmou a existência da silhueta em ambos os olhos da Virgem, tal como tinha descrito o desenhista Salinas Chávez.
Córneas
Desde 1979, o especialista em computação gráfica e pós-graduado em engenharia civil José Aste Tonsmann foi descobrindo o mistério que estava escondido nos olhos da Virgem de Guadalupe. Através do processo de ampliação da imagem por computador encontrou 13 pessoas nos olhos da Virgem Negra de acordo com as leis de Purkinje-Samson.
O diâmetro pequeno das córneas (7 e 8 mm) descarta a possibilidade de de que as figuras foram pintadas por mãos humanas ou mecanicamente nos seus olhos, especialmente quando se toma em consideração o material de forma bruta no qual a imagem é impressa, mesmo com os avanços tecnológicos atuais isso torna-se impossível, ainda mais por qualquer artista ou pintor no ano de 1531!
Personagens
O resultado de 20 anos de estudo cuidadoso dos olhos da Virgem de Guadalupe foi a descoberta de 13 pequenas figuras, diz o Dr. José Aste Tonsmann.
1 -. Um indígena observa com atenção.
Aparece de corpo inteiro, sentado no chão.A cabeça do indígena está ligeiramente levantada parecendo dirigir seu olhar para cima, em sinal de reverencia e atenção. Nota-se uma espécie de brinco e sandálias nos pés
2 -. IDOSO
A continuação do indígena aprecia um rosto de um homem idoso, careca, nariz proeminente, em linha reta, olhos fundos e barba branca.
As características coincidem com os de um homem branco. Sua semelhança com o rosto do bispo Zumárraga, como nas pinturas de Miguel Cabrera do século XVIII, sugere que esta é a mesma pessoa.
3 -. HOMEM NOVO
Ao longo do velho homem há um homem jovem, com a face denotando surpresa. A posição dos lábios do jovem parece dirigir a palavra ao suposto bispo. A sua proximidade levou-o a pensar que é um tradutor, como o bispo falava nahuatl. Acredita-se que este é Juan Gonzalez, Espanhol nascido entre 1500 e 1510.
4 -. JUAN DIEGO
Rosto é evidência de um homem maduro olhar indígena, com uma barba fina, nariz fino e os lábios entreabertos. Ele usa um chapéu em forma de cone, como era costume entre os índios naquela época.
A coisa interessante sobre esta figura é que ele está vestindo um manto ao redor de seu pescoço, braço direito estendido e levantado na direção onde o está homem idoso, a hipótese do pesquisador é que este corresponde ao vidente Juan Diego.
5 -. Uma mulher negra, uma descoberta surpreendente
Atrás de Juan Diego, há uma mulher com olhos penetrantes olhar de espanto. Pode-se ver o busto e rosto. É de pele escura, nariz achatado e lábios grossos, traços que correspondem aos de uma mulher negra.
Padre Mariano Cuevas em seu livro: “História da Igreja no México” comenta que o bispo Zumárraga em seu testamento havia concedido liberdade a escrava negra que tinha servido no México.
6 -. O homem de barba
Na extrema direita de ambas as córneas exibido um homem barbudo com traços europeus, que não foi identificado. Exibe uma atitude contemplativa, com o rosto expressando interesse e perplexidade; mantém seu olhar para o local onde o nativo exibe seu manto.
Dentro do MISTÉRIO (compreendendo Figuras 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13)
No centro de ambos os olhos aparece o que tem sido chamado de “grupo familiar indigena”. As imagens são de tamanhos diferentes uma das outra, no entanto estas pessoas possuem o mesmo tamanho , mas, compõem cenas diferentes.
(7) Uma jovem de características muito finas que parecem olhar para baixo. Tem o cabelo em uma espécie de cocar com tranças no cabelo ornadas com flores. Dá para enxergar por trás de sua cabeça de um bebê envolto em uma bolsa comum naquela época para carregar crianças. (8)
Um pouco mais abaixo e para a direita da jovem mãe, um homem com um chapéu (9), e entre estes, há um par de crianças (do sexo masculino e do sexo feminino, 10 e 11). Outro par, desta vez para homens e mulheres maduros (12 e 13) está atrás da jovem.
Este homem maduro (13) é a única figura que o pesquisador não encontrou em ambos os olhos da Virgem, está presente apenas na direita.
Conclusão
Significado de imagens
Em 9 de dezembro de 1531, a Virgem Maria pediu a Juan Diego para lhe construir um templo em Tepeyac para que todos possam conhecer a Deus “, e para realizar o que pretende meu compassivo e misericordioso olhar (…)” Não Nican Mopohua 0,33.
De acordo com a hipótese do autor, estas 13 figuras juntas revelam uma mensagem da Virgem Maria dirigindo a toda a humanidade: Diante de Deus todos os homens e mulheres de todas as raças, são iguais.
A presença da família (nas Figuras 7 a 13), em ambos os olhos da Virgem de Guadalupe, na opinião do Dr. Aste são as figuras mais importantes das que se refletem em suas córneas e como eles estão localizados em suass pupilas, significa que Maria de Guadalupe tem a família no centro do seu olhar compassivo.
Poderia ser um convite para buscar a unidade familiar, para se aproximar a familia de Deus, especialmente agora que a sociedade moderna tem desvalorizado tanto a família.
A Estampagem
Dr. Aste Tonsmann afirma que no momento em que Juan Diego foi recebido pelo bispo Zumárraga, Maria estava presente, invisível para aqueles que estavam lá, mas vendo toda a cena, e, portanto, reflete em seus olhos as imagens de todos os presentes, incluindo o mesmo Juan Diego.
Quando o vidente desdobrou o manto e as rosas caiu, a estátua de Nossa Senhora foi impresso na capa, como era naquele momento, isto é, tendo em seus olhos o reflexo de todo o grupo de pessoas que assistiram ao evento milagroso.
Assim, a Virgem de Guadalupe quis deixar-nos um “retrato da realidade” de sua milagrosa estampa. É legítimo pensar que, se Juan Diego tinha carregado a imagem e estampada no manto, Zumárraga não teria acreditado.
Teste
Dr. Aste Tonsmann argumenta que uma das evidências mais fortes da existência das figuras nos olhos da imagem da Virgem de Guadalupe, é precisamente a sua presença em ambos os olhos e ao fato de que eles ocupam as mesmas posições relativas, isto é, aparecer no lugar correspondente aos reflexos nas córneas de uma pessoa viva. O resultado surpreendente por si mesmo, elimina a possibilidade de fraude.
Os processos utilizados para a verificação das imagens encontradas no quadro da Virgem de Guadalupe e da verificação de sua existência em outras fotos de si mesma são consistentes com o método científico. Os processos mais importantes são os seguintes:
1) O “mapping”, que consiste em tomar as coordenadas de pares de pontos equivalentes à superfície de ambos os olhos, e, por regressão linear, encontrar duas funções matemáticas para calcular as coordenadas “x” e “y” de cada ponto equivalente, um olho do outro. A coincidência das imagens encontradas por este método é impressionante.
2) A série “transição”. Através do processo de metamorfose (morphing) Dr. Aste encontrada série de imagens que mostram uma sequência de transição entre a face descoberta em uma das córneas e seu equivalente na outra.