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Santuários Marianos

Nossa Senhora de Chiquinquirá

 

Segundo reza a tradição, entre os primeiros conquistadores do Novo Reino de Granada encontrava-se Antonio de Santana, grande devoto da Virgem do Rosário e administrador dos povoados de Suta e Chiquinquirá.

Conforme a legislação da época, um dos primeiros deveres dos “encomederos” era a de construir uma casa com múltiplas dependências para acolher a própria família e também a administração dos colonos, dos escravos e dos índios das circunvizinhanças. Tal propriedade foi construída e evidentemente nela havia uma capela para os ofícios religiosos.

Desejando colocar ali uma imagem da Mãe de Deus, mandou pintar uma imagem de Nossa Senhora do Rosário em uma manta de algodão. A manta era mais larga que comprida. Para que não ficassem vazios os lados da Mãe de Deus, mandou pintar Santo André, o Apóstolo, e Santo Antônio de Pádua, um de cada lado.

Logo que recebeu a imagem, colocou-a numa moldura e a expôs no altar da capela. Os anos se passaram e a falta de cuidados e a umidade deterioraram a manta, que se rasgou em várias partes. A pintura estava quase apagada.

Quando Dom Antonio faleceu, sua viúva se transferiu para Chiquinquirá, levando consigo o quadro, que foi colocado em uma capela. Dez anos depois veio àquele lugar uma piedosa mulher chamada Maria Ramos, cunhada do falecido Santana, que limpou o quadro e o colocou num lugar de melhor destaque na capela.

Numa sexta-feira, dia 26 de dezembro de 1586, Maria Ramos se preparava para sair da capela, quando uma índia cristã despertou sua atenção para a imagem, que aparecia cercada de brilhantes resplendores. Maria Ramos prestou atenção à ocorrência e foi grande seu assombro ao se dar conta da grande transformação que se dera na pintura, cujas cores, antes tão manchadas, agora apareciam vivas e claras, tão fortemente que resplandeciam por toda a capela. Maria Ramos e a índia começaram a clamar jubilosas até que chega Juana de Santana.

As três mulheres se ajoelharam e louvaram a Deus por tão grande maravilha. E o prodígio se espalhou, tendo início os milagres.

Pio VII a declarou patrona da Colômbia em 1829. A imagem foi canonicamente coroada em 1919.

Fonte: ACI Digital

Orações

Oração pedindo paciência a Nossa Senhora

Nossa Senhora

Mãe da paciencia, teu edificante exemplo
mostra-nos como obter do amor a paciencia
superando as adversidades, as dores e angústias.
Ajuda-me a obter a força do Altíssimo
que me permita viver como Tu,
paciente e com esperança viva.
Amém.

Artigos

Rosário de Nossa Senhora

rosarioPalavras de João Paulo II sobre a Oração do Rosário

“O Rosário é minha oração preferida. Oração maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade. Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria escutou da boca do anjo e de sua prima Isabel. A estas palavras toda a Igreja se associa.

Podemos dizer que o Rosário é, de certo modo, uma oração-comentário do último capítulo da Constituição “Lumen Gentium” do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. No fundo das palavras “Ave Maria”, passam diante dos olhos do que reza os principais episódios da vida de Cristo, com seus mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que nos fazem entrar em comunhão com Cristo, poderíamos dizer, através do coração de sua Mãe.

Nosso coração pode encerrar nestas dezenas do Rosário todos os atos que compõem a vida de cada indivíduo, de cada família, de cada nação, da Igreja e da humanidade: os acontecimentos pessoais e os do próximo e, de modo particular, daqueles que mais gostamos. Assim, a simples oração do Rosário pulsa no ritmo da vida humana”.

João Paulo II

Como surgiu a oração do Santo Rosário

A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.

No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.

A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.

O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.

O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.

No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.

A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.

A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.

As Quinze Promessas da Virgem Maria aos que rezarem o Rosário

1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.

2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.

3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.

4. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.

5. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.

6. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.

7. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.

8. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.

9. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.

10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.

11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.

12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.

13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.

14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.

15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.

Bênçãos do Rosário

1. Os pecadores obtêm o perdão.

2. As almas sedentas são saciadas.

3. Os que estão atados vêem seus nós desatados.

4. Os que choram encontram alegria.

5. Os que são tentados encontram tranqüilidade.

6. Os pobres são socorridos.

7. Os religiosos são reformados.

8. Os ignorantes são instruídos.

9. Os vivos triunfam sobre a vaidade.

10. Os mortos alcançam a misericórdia por via de sufrágios.

Benefícios do Rosário

1. Nos eleva gradualmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo.

2. Purifica nossas almas do pecado.

3. Permite-nos vencer nossos inimigos.

4. Facilita-nos a prática das virtudes.

5. Inflama-nos do amor de Jesus Cristo.

6. Obtém-nos de Deus toda classe de graças.

7. Proporciona a nós com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens.

Audiência com Papa João Paulo II

Caríssimos Irmãos e Irmãs!

1. Durante a recente viagem à Polónia, dirigi-me com as seguintes palavras a Nossa Senhora: “Mãe Santíssima, […] obtém que também eu tenha as forças do corpo e do espírito, para poder cumprir até ao fim a missão que o Ressuscitado me confiou. Confio-te todos os frutos da minha vida e do meu ministério; confio-te o destino da Igreja; […] em ti confio e mais uma vez declaro: Totus tuus, Maria! Totus tuus! Amen” (Kalwaria Zebrzydowska, 19/08/2002). Repito hoje estas palavras, dando graças a Deus pelos vinte e quatro anos do meu serviço à Igreja na Sé de Pedro.

Neste dia particular, confio de novo nas mãos da Mãe de Deus a vida da Igreja e a vida tão atormentada da humanidade. A ela confio o meu futuro. Entrego tudo nas suas mãos, para que, com amor de mãe o apresente ao seu Filho, “para servir à celebração da sua glória” (Ef 1, 12).

2. O centro da nossa fé é Cristo, Redentor do homem. Maria não o obscurece, nem obscurece a sua obra salvífica. Assunta ao céu em corpo e alma, a Virgem, que foi a primeira a beneficiar dos frutos da paixão e da ressurreição do próprio Filho, é Aquela que da maneira mais certa nos conduz a Cristo, o fim derradeiro do nosso agir e de toda a nossa existência. Por isso, ao dirigir a toda a Igreja, na Carta apostólica Novo millennio ineunte, a exortação de Cristo a “fazer-se ao largo”, acrescentei que, “neste caminho, nos acompanha a Virgem Santíssima, à qual […], juntamente com tantos Bispos […], confiei o terceiro milénio” (n. 58). E ao convidar os crentes a contemplar incessantemente o rosto de Cristo, desejei ardentemente que Maria, Sua Mãe, fosse para todos mestra desta contemplação.

3. Desejo hoje exprimir este desejo com mais clareza mediante dois gestos simbólicos. Daqui a pouco vou assinar a Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae. Além disso, juntamente com este documento, dedicado à oração do Rosário, proclamo o ano que vai de Outubro de 2002 a Outubro de 2003 o “Ano do Rosário”. Faço isto não só porque este é o vigésimo quinto ano do meu pontificado, mas também porque se celebra o 120º aniversário da Encíclica Supremi apostolatus officio, com a qual, a 1 de Setembro de 1883, o meu venerado predecessor, o Papa Leão XIII, deu início à publicação de uma série de documentos dedicados precisamente ao Rosário. Há também outra razão: na história dos Grandes Jubileus reinava o bom hábito, depois do Ano Jubilar dedicado a Cristo e à obra da Redenção, de ser proclamado outro em honra de Maria, como que implorando-lhe a ajuda para fazer frutificar as graças recebidas.

4. Para a exigente, mas extraordinariamente rica tarefa de contemplar o rosto de Cristo juntamente com Maria, há porventura melhor instrumento do que o Rosário? Contudo, devemos redescobrir a profundidade mística na simplicidade desta oração, tão querida à tradição popular. Esta oração mariana na sua estrutura é, de facto, sobretudo meditação dos mistérios da vida e da obra de Cristo. Ao repetir a invocação do “Ave Maria”, podemos aprofundar os acontecimentos fundamentais da missão do Filho de Deus na terra, que nos foram transmitidos pelo Evangelho e pela Tradição. Para que esta síntese do Evangelho seja mais completa e ofereça uma maior inspiração, na Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae propus que se acrescentem outros cinco mistérios aos que actualmente são contemplados no Rosário, e chamei-os “mistérios da luz”.

Eles incluem a vida pública do Salvador, desde o Baptismo no Jordão até ao início da Paixão. Esta sugestão tem a finalidade de ampliar o horizonte do Rosário, para que seja possível a quem o recita com devoção, e não mecanicamente, penetrar mais profundamente o conteúdo da Boa Nova e conformar a própria existência cada vez mais com a de Cristo.

5. Agradeço-vos a vós, aqui presentes, e a quantos neste dia particular, estão espiritualmente unidos a mim. Obrigado pela benevolência, e sobretudo pela certeza do constante apoio da oração. Confio este documento sobre o Santo Rosário aos Pastores e aos fiéis de todo o mundo. O Ano do Santo Rosário, que viveremos juntos, produzirá sem dúvida frutos benéficos no coração de todos, renovará e intensificará a acção da graça do Grande Jubileu do Ano 2000 e tornar-se-á fonte de paz para o mundo.

Maria, Rainha do Santo Rosário, que vemos exposta aqui na bonita imagem venerada em Pompei, conduza os filhos da Igreja à plenitude da união com Cristo na sua glória!

16 de outubro de 2002
S.S. João Paulo II

Mistérios do Rosário

MISTÉRIOS GOZOSOS (segunda-feira e sábado)

1. A encarnação do Filho de Deus.
2. A visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel.
3. O nascimento do Filho de Deus.
4. A Apresentação do Senhor Jesus no templo.
5. A Perda do Menino Jesus e o encontro no templo.

MISTÉRIOS DOLOROSOS (terça-feira e sexta-feira)

1. A Oração de Nosso Senhor no Horto da Oliveiras.
2. A Flagelação do Senhor.
3. A Coroação de espinhos.
4. O Caminho do Calvário carregando a Cruz.
5. A Crucificação e Morte de Nosso Senhor.

MISTÉRIOS GLORIOSOS (quarta-feira e domingo)

1. A Ressurreição do Senhor.
2. A Ascensão do Senhor.
3. A Vinda do Espírito Santo.
4. A Assunção de Nossa Senhora aos Céus.
5. A Coroação da Santíssima Virgem.

MISTÉRIOS LUMINOSOS (quinta-feira)

1. O Batismo no Jordão.
2. A auto-revelação nas bodas de Caná.
3. O anúncio do Reino de Deus convidando à conversão.
4. A Transfiguração.
5. A Instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal.

Orações do Rosário

O Sinal da Cruz
Em nome do Pai, + e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

O Credo
Creio em Deus, Pai- todo-poderoso, criador do Céu e da terra. E em Jesus Cristo seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Pai Nosso
Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja vosso nome. Venha a nós o vosso reino. Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave Maria
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém

Glória
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Salve Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve. A vós bradamos degredados filhos de Eva. A vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa: esses vossos olhos misericordiosos, a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente, Ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Depois de cada dezena pode-se recitar a seguinte oração, como indicou a Santíssima Virgem Maria em Fátima:
“Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, e socorrei principalmente as que mais necessitarem da vossa misericórdia”.

Como rezar o Rosário

Para recitar o Rosário com verdadeiro proveito deve-se estar em estado de graça ou pelo menos ter a firme resolução de renunciar o pecado mortal.

1. Segurando o Crucifixo, fazer o Sinal da Cruz e em seguida rezar o Credo.

2. Na primeira conta grande, recitar um Pai Nosso.

3. Em cada uma das três contas pequenas, recitar um Ave Maria.

4. Recitar um Glória antes da seguinte conta grande.

5. Anunciar o primeiro Mistério do Rosário do dia e recitar um Pai Nosso na seguinte conta grande.

6. Em cada uma das dez seguintes contas pequenas (uma dezena) recitar um Ave Maria enquanto se faz uma reflexão sobre o mistério.

7. Recitar um Glória depois das dez Ave Marias. Também se pode rezar a oração de Fátima.

8. Cada uma das seguintes dezenas é recitada da mesma forma: anunciando o correspondente mistério, recitando um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória enquanto se medita o mistério.

9. Ao se terminar o quinto mistério o Rosário costuma ser concluído com a oração da Salve Rainha.

As virtudes e os mistérios do Rosário

Mistérios Gozosos

1- A Anunciação à Nossa Senhora. A humildade
2- A Visitação à Sta. Isabel. A virtude da Caridade
3- O Nascimento de Nosso Senhor. O desapego ao material
4- A Apresentação do Menino. O oferecimento de nosso ser ao Pai
5- A perda no Templo. O Zelo Apostólico

Mistérios Dolorosos

1- A Oração no Horto. A Opção pelo sacrifício
2- A Flagelação do Senhor. O domínio corporal
3- A Coroação de espinhos. A retidão mental
4- Jesus carregando a Cruz. A Paciência
5- A Morte de Nosso Senhor. A aceitação da Vontade Divina

Mistérios Gloriosos

1- A Ressurreição de Jesus. A virtude da Fé
2- A Ascensão do Senhor. A virtude da Esperança
3- O envio do Espírito Santo. O Amor Divino
4- A Assunção de Maria Santíssima. A Boa Morte
5- A Coroação de Nossa Senhora. A intercessão de Nossa Mãe

Mistérios Luminosos

1- Batismo de Jesus por João Batista, no rio Jordão. Renovação da graça do Batismo.
2- Auto-revelação de Cristo nas bodas de Caná. Fidelidade na família.
3- Anúncio do Reino e convite à conversão. Fervor apostólico.
4- Transfiguração de Cristo. Conversão.
5- Instituição da Santíssima Eucaristia por Jesus. Amor reparador.

 

Fontes:
ACI Digital
Movimento Rosário Permanente

Santuários Marianos

Nossa Senhora de Copacabana


Copacabana é uma cidade e porto da Bolívia, capital da província de Manco Cápac. Está situada às margens do Lago Sagrado Titicaca, na península com o mesmo nome. O grandioso cenário que o rodeia é formado pelo maciço andino da Cordilheira Real.

Desde os primeiros tempos da conquista pelos irmãos Pizarro, a partir de 1538, aí se pregou o Evangelho. Esta missão era executada, à época, pelos religiosos da Ordem de São Domingos.

Francisco Tito Yupanqui, de sangue real, era descendente direto dos Reis Incas. Nasceu em Copacabana e no escudo de armas que o imperador Carlos V concedeu a seus antepassados constava o lema “Ave Maria”.

Desde menino demostrou profundo amor à Santíssima Virgem Maria. Em nome desse amor lutou pelo desejo de seu povo Hanansaya de que a imagem da Virgem da Candelária ocupasse um lugar de destaque no altar-mor da humilde capela de Copacabana. Também se empenhou em formar uma Confraria para honrar a Santíssima Virgem. Tinha inclinação natural para a pintura e escultura. Carecia, contudo, de conhecimentos elementares das técnicas destas nobres artes.

Contudo, ajudado por seu irmão Felipe, esculpiu uma imagem da Virgem em argila. O resultado não foi grande coisa. Foi feita apenas de boa vontade e amor a Nossa Senhora. O padre Antonio de Almeida, o pároco, colocou-a a um lado do altar. Seu sucessor, Dom Antonio Montoro, ao ver essa imagem desajeitada, tosca e desproporcional, mandou tirá-la do altar e a colocou com desprezo num canto qualquer da sacristia.

Humilhado Francisco Tito por este contratempo e aconselhado pelos seus, dirigiu-se a Potosí, que contava com destacados mestres em escultura de imagens sacras.

O sincero e profundo amor que sentia pela Virgem Santíssima Virgen era bem maior que sua inclinação para a arte. Com ardentes orações e jejuns, invocou a bondade de Maria para proporcionar a seu povo uma imagem digna de veneração. Com esta santa preocupação, procurou, o pobre escultor, em todas as igrejas de Potosí uma imagem da Virgem que pudesse lhe servir de modelo. Indicaram-lhe uma em Santo Domingo.

Tito Yupanqui, o humilde enamorado da Virgem Maria, chegou a adquirir no atelier do mestre Diego Ortiz, certo domínio na arte da escultura e na preparação da madeira. Com esses conhecimentos se pôs a construir a imagem definitiva da Candelária. Antes de começar seu trabalho, mandou celebrar uma Missa em honra da Santíssima Trindade, para obter sobre sua obra a bênção divina. Era indizível a alegria que Francisco transmitia quando dava os últimos retoques em sua bendita e amada Virgem da Candelária.

A preciosa imagem chegou a Copacabana em meio a emoção do povo que a acompanhou em concorrida procissão. A chegada da Virgem ao seu trono de glória foi um verdadeiro triunfo.

Desde então começou a sua maternal misericórdia, derramando milagres e graças incontáveis. Os milagres concedidos por intercessão da Virgem de Copacabana a todos que a invocam com fé e esperança são inumeráveis.

O santuário de Copacabana é um dos mais antigos da América. O templo atual foi construído em 1805 e a imagem foi coroada durante o Pontificado de Pio XI. Com o passar dos anos, os fiéis doaram grande quantidade de jóias valiosíssimas e o templo se encheu de tesouros. Essa riqueza foi posteriormente saqueada por presidentes, generais e ditadores.

A imagem original nunca sai do Santuário. Paras as procissões usa-se uma cópia. Um costume bem original desse Santuário, basílica desde 1949: os fiéis que o visitam saem sempre caminhando para trás, com a intenção de nunca dar as costas a sua querida padroeira, cuja festa originalmente era celebrada no dia 2 de fevereiro. Foi transferida para 5 de agosto, com liturgia própria e grande festa popular.

Fonte: ACI Digital

Artigos

A arrebatadora excelência da voz de Maria

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“A Anunciação”, por Giotto – Capela degli Scrovegni, Pádua (Itália)

39 “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu'” (Lc 1, 39-45).

Ao ouvir a voz da Mãe de Deus, São João Batista foi imediatamente purificado do pecado original. Tal prodígio prenunciava as grandes transformações reservadas aos que, ao longo da História, seriam objeto da maternal intercessão de Maria.

Monsenhor Joao Cla Dias_EP.jpgMons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

I – O olhar humano e o olhar da fé

Ensina o Apóstolo que “o justo viverá pela fé” (Gal 3, 11). Esta afirmação ressalta a natural insuficiência de nossa razão para atingir, por si mesma, determinadas verdades da Religião Católica. Quando a inteligência se dissocia de Deus, perde a capacidade de apreender o que a realidade possui de mais essencial: a presença d’Ele na alma e em todo o universo criado. Basta recordarmos o testemunho de Santo Agostinho que, após percorrer em vão o mundo do pensamento à procura do sentido de sua existência, exclamou: “Tu estavas dentro de mim, mais interior que o meu próprio íntimo e mais elevado que o ápice do meu ser”.1 Ora, esse conhecimento foi-lhe dado pela fé, pois a vista humana não alcança a Deus diretamente.2

De igual forma, quando analisamos as Sagradas Escrituras não é possível acompanhá-las com a pura inteligência. Esta fica aquém da amplitude sobrenatural dos episódios da História Sagrada, de modo especial dos Evangelhos, e a partir de certo limite deve se abrir para as inspirações do Espírito Santo a fim de penetrar em seu sentido divino. Cabe-nos meditar tais fatos enquanto acontecimentos movidos pela ação direta e eficaz do Criador.

Contemplemos, por esse prisma, a singela narrativa do mistério da Visitação recolhida pelo Evangelho deste 4º Domingo do Advento. Trata-se de uma dama que empreende viagem para visitar sua prima que em breve seria mãe, a fim de oferecer-lhe seus serviços. Ambas se encontram e manifestam mútuo afeto. Simples cena, descrita sob os véus de um mero acontecimento familiar, mas que abarca uma profundidade insondável, digna de análise e, sobretudo, de meditação.

II – A santidade, um bem expansivo

Após o relato da aparição do Anjo a Zacarias, feito por São Lucas em um diálogo de poucos versículos (cf. Lc 1, 11-20), o Evangelista detalha que “o povo estava esperando […] e admirava-se de ele se demorar tanto tempo no santuário” (Lc 1, 21). Tal pormenor revela que a conversa deve ter sido mais extensa do que as breves frases registradas pelo texto sagrado. Se assim aconteceu nessa aparição, que pensar da sucinta narração do encontro de São Gabriel com a Virgem Santíssima (cf. Lc 1, 26-38)? Podemos supor que o colóquio não tenha sido tão curto e, por humildade, Maria tenha desejado que ficasse consignado tão só o necessário para a boa compreensão da embaixada vinda do Céu. Consideremos o quanto a oportunidade de discorrer com Ela terá sido um privilégio para o celestial mensageiro, e como terá ele desejado valer-se da circunstância, tirando o máximo proveito. Da parte d’Ela, quantos pensamentos elevados não terá exposto a São Gabriel. Quiçá, até deve ter-lhe pedido conselhos. A grande perfeição da natureza espiritual do Anjo, acrescida da proximidade com Deus, certamente inspirava em Nossa Senhora uma santa afinidade com o mundo angélico.

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“A Anunciação”, por Fra Angélico – Museu de São Marcos, Florença (Itália)

Entre os temas desse colóquio, podemos supor que Ela tenha incluído o da conveniência de visitar sua prima Santa Isabel, que esperava um filho havia seis meses, como Lhe comunicara o Anjo. Maria se apressou em manifestar sua disponibilidade de ir até ela – que, como veremos, era toda fundada em razões sobrenaturais -, embora fosse provável que antes disso tenha passado certo período em recolhimento, devido ao extraordinário influxo de graças então recebido. Ela não Se julgou desobrigada do dever de dedicar-Se ao próximo, inclinando-Se, com prontidão, a cumprir o caridoso desígnio. É o que narra o Evangelista.

A ação eficaz nasce da contemplação

39 “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia”.

Após dar seu livre consentimento e tornar efetiva a Encarnação por um ato de máxima fidelidade à vontade de Deus (cf. Lc 1, 38), Nossa Senhora não abandonou a vida em sociedade, como o demonstra a visita que fez à sua prima. Quem, ao saber que está gestando o próprio Filho de Deus, tornando-se Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, pensaria numa prima? Uma alma egoísta, após ter recebido a embaixada do Anjo, quereria abraçar uma mal-entendida vida de contemplação, a fim de beneficiar-se das vantagens dessa prerrogativa e gozar das consolações do convívio com o Menino Jesus. Maria fez o oposto: pôs-se a caminho logo, “naqueles dias”, pois os inocentes se interessam mais pelos outros do que por si próprios.

Jerusalém situava-se no alto de uma montanha de aproximadamente 800 metros de altitude e a cidade onde vivia Zacarias – Ain Karim, segundo uma antiga tradição – ficava num vale, a sete quilômetros ao sudoeste da Cidade Santa. Já Nazaré localizava- se a uma boa distância – cerca de 130 km -, a qual, para ser percorrida, levava de três a cinco dias de viagem, por um caminho penoso e solitário através dos vales da Samaria e das regiões montanhosas da Judeia.3 Nossa Senhora transpôs com ânimo resoluto tais obstáculos para chegar ao vilarejo. Contudo, estaríamos longe de compreender sua impostação de espírito neste trajeto, se não relacionássemos a presteza com que realizou o percurso à sua intensa vida interior.

Sendo uma alma meditativa, imbuída de forte espírito de oração, Ela nos mostra que a boa contemplação redunda na ação bem feita, dá glória a Deus e edifica o próximo. Devemos nos compenetrar de que os espíritos fervorosos são aqueles que exercem sua missão com maior êxito, porque agem ao sopro do Espírito Santo. Nesse caso, Maria “é impulsionada por um movimento divino, pelo Verbo que traz em seu seio. Este divino fardo, longe de atrasá-La, A eleva, A faz voar, A transporta para o alto das montanhas”.4

A pressa, manifestação de fervor

Cumpre ressaltar outro aspecto relacionado com uma palavra do Evangelista: “apressadamente”. Por que teve Ela o desejo de partir o quanto antes a fim de estar com a prima? Após a Anunciação, a Virgem Santíssima foi favorecida com nova plenitude do Espírito Santo e estava exultante de alegria. Como o bem é difusivo,5 Nossa Senhora, que não tinha nenhum resquício de pecado e n’Ela tudo era santidade e virtude, logo desejou partilhar os tesouros recebidos. Com São José não tinha a possibilidade de Se expandir, pois os fatos posteriores nos indicam que a Providência agiu com ele de maneira diversa, exigindo-lhe grande confiança em meio a acontecimentos que apenas aos poucos lhe foram sendo esclarecidos. Por isso Ela preferiu deixar nas mãos de Deus qualquer comunicação a ser feita ao esposo. No entanto, como o Anjo havia dito que Santa Isabel já estava no sexto mês de uma concepção miraculosa, Maria julgou ser a ocasião ideal para se encontrar com ela, intuindo, também, não haver junto à prima quem a ajudasse adequadamente.

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“Nossa Senhora a caminho da casa da sua prima Isabel” – Basílica da Visitação, Ain Karim (Israel)

Ela partiu logo, pois a vida sobrenatural não comporta delongas, preguiça nem desvios. É preciso observar que o fato de estar apressada não significa estar perturbada por qualquer agitação, já que Ela ia, sem dúvida, com todo equilíbrio e calma interior. A pressa vinha do anseio de comunicar as maravilhas que levava em Si, e ainda que tivesse toda a disponibilidade para auxiliar também nas necessidades práticas, essa não era a razão mais importante. A consideração pela prima dava-Lhe a certeza de não haver ninguém melhor para ser sua interlocutora, uma vez que Isabel “estava de certo modo envolvida nos mistérios da Redenção”.6 E por amor ao Divino Filho que engendrava, lançou-Se logo pelos caminhos, como comenta Santo Ambrósio: “Pressurosa por causa do gáudio, dirigiu-se à montanha. Estando cheia de Deus, poderia não elevar-se até às alturas? Os cálculos lentos são alheios à graça do Espírito Santo”.7

Além disso, houve um motivo mais significativo que determinou a viagem, relacionado com a pessoa e a missão de São João Batista. Por revelação do Anjo, sem dúvida a Virgem Santíssima sabia que o filho que Santa Isabel estava para dar à luz era o Precursor e, por esta razão, tinha certeza de que ele estava associado de maneira particular ao plano da salvação. Ora, Ela queria colaborar para que a glória de seu Divino Filho fosse a maior possível, num desejo correspondente ao elevado grau de perfeição e santidade de sua alma. Por tal motivo, correu com o intuito de santificar o quanto antes o Precursor, pois a ideia de que este varão pudesse nascer tisnado pelo pecado contundia seus anseios.

Nossa Senhora foi apressadamente, então, para transmitir com exclusividade a Boa-nova a Santa Isabel e a São João Batista, tornando-Se a primeira Arauto do Evangelho da História. Nesse sentido ressalta Monsabré: “Ela não teme nem as dificuldades nem as fadigas da viagem, pois porta a graça de Deus, e a graça é um dom tão grande que devemos estar dispostos a todos os sacrifícios para levá-lo àqueles a quem está destinado”.8

Os efeitos de uma visita de Maria

40 “Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.

Quanto gostaríamos de saber como Maria cumprimentou Isabel nessa ocasião! São Lucas, porém, não registrou tal pormenor. Tudo indica que Ela, em sua suprema humildade, chegou com discrição, sem chamar a atenção sobre Si. Ao ver a prima, saudou-a, chamando-a pelo nome, e o Espírito Santo agiu de maneira sensível. Deus é tão delicado – é a própria Delicadeza – que, ao se aproximarem as duas almas eleitas, inundou Santa Isabel de graças, comunicando-lhe que a plenitude dos tempos havia chegado e o Messias estava ali presente no seio virginal de Nossa Senhora. Esta, por sua vez, deu-Se conta de não ser necessário explicar nada à prima.

Bem podemos imaginar a unção e o poder da voz da Mãe de Deus em função de seus frutos. Qualquer música da Terra, por mais bela e perfeita que seja, não pode ser-lhe comparada. Aquela voz tem força e penetração e é extraordinariamente eficaz! Ao dizer Isabel, Maria o fez com tanto amor que a entonação era carregada de sentido sobrenatural, doçura e sublimidade, pois “a boca fala do que transborda do coração” (Mt 12, 34).

Sinal disto é o fato de São João Batista ter saltado no ventre de Santa Isabel. A tradição teológica reconhece ter sido nesse momento que o pecado original foi extirpado do menino, tal como se ele houvesse sido batizado.9 Embora uma criança com seis meses de gestação ainda não tenha capacidade de compreender, ele foi objeto de um altíssimo fenômeno místico que, segundo afirmam certos autores, deu-lhe um lampejo de conhecimento racional; contudo, parece mais conforme à fé que a vida divina, existente em Maria em plenitude e superabundância,10 lhe tenha sido transmitida pelo timbre daquela voz virginal e santificadora: a graça penetrou nele e deu-se um verdadeiro Batismo, o qual lhe infundiu as virtudes e os dons, enchendo-o do Espírito Santo.

A Visitação - Igreja de São Tiago o Menor - Liège (Bélgica).jpg
“A Visitação” – Igreja de São Tiago o Menor, Liège (Bélgica)

“O mistério da Visitação foi uma imensa efusão de graças. A graça se esparge sobre o Precursor, santifica-lhe a vida, ilumina-lhe a inteligência, inaugura-lhe e consagra-lhe a carreira, pois esse estremecimento era precisamente a claríssima indicação da presença do Verbo”.11 No instante da purificação de São João Batista, Santa Isabel foi arrebatada pelo Espírito Santo. Através de quem lhe veio esta graça? Qual foi o caminho escolhido pelo Divino Paráclito para cumulá-la de tais benefícios? Serviu-Se do que transbordava de sua Esposa, que era mais do que suficiente para elevar Isabel ao auge da perfeição. Maria, ao longo de toda a sua vida, sempre esteve ornada de um extraordinário influxo de graças, o qual recebeu um constante aumento até o instante de sua partida para a eternidade.

Conhecer o efeito da voz da Santíssima Virgem constitui, portanto, um magnífico ensinamento para nós. Se as águas foram escolhidas por Deus para a instituição do Batismo e, como sinal sacramental após a invocação do Espírito Santo, têm o poder de lavar o pecado, quão mais poderosa é a voz de Maria, a ponto de santificar São João no ventre materno! Ela ainda não fora coroada Rainha dos Céus e da Terra e, entretanto, já atuava como Intercessora. Bastou sua voz e seu desejo para a criança ficar limpa do pecado original, dando um salto de alegria.

Vemos, pois, como toda transformação ou progresso espiritual é possível quando Nossa Senhora toma a iniciativa de Se debruçar sobre uma alma. Como ensina São Tomás, o amor que desce é eficaz 12 e, vindo de Deus e de Nossa Senhora, santifica. Nesse sentido, portanto, observamos uma relevante verdade: em relação aos superiores na linha do espírito, mais importante é ser amado do que amar.

Louvores de uma alma cheia do Espírito Santo

42 “Com um grande grito exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!'”

A expressividade de Santa Isabel deve ser considerada como a reação de uma alma tomada pelo Espírito Santo. Seus gestos e suas palavras são dignos de apreciação. O texto afirma que a prima de Nossa Senhora prorrompeu num “grande grito”, proclamando com força, entusiasmo e encanto o que lhe passava no fundo do coração nesse momento, por divina revelação. Seu clamor nos ensina que, quando uma realidade sobrenatural nos é descoberta, não podemos nos calar, sendo nossa obrigação exteriorizar o júbilo que nos invade e tornar manifesto o reconhecimento pela dádiva recebida. Se assim não procedermos, incorreremos em omissão e nos tornaremos merecedores de uma repreensão semelhante àquela feita aos fariseus inconformados com a glorificação do Salvador: “Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras” (Lc 19, 40).

Nossa atenção é atraída aqui ainda por outro pormenor de grande importância. Santa Isabel poderia ter formulado a frase numa ordem diferente: “Bendito é o fruto do teu ventre e bendita és tu entre as mulheres!”; mas, ao contrário, ela primeiro elogiou Nossa Senhora. Agindo desta maneira, reconhecia que o melhor modo de chegar a Deus é pela Virgem Santíssima. Quem está cheio do Espírito Santo apreende com facilidade esta verdade, enquanto as almas afastadas da luz divina mostram-se reticentes em relação à intercessão de Maria, levantando objeções infundadas a respeito. Nessa passagem, o próprio Espírito nos mostra que a forma mais rápida, segura e certeira para chegar a Nosso Senhor Jesus Cristo é fazê-lo através de sua Mãe.

Humildade e alegria, sinais da presença de Deus

43 “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre”.

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“São João Batista e Santo Estêvão” (detalhe)
Museu Nacional de Arte da Catalunha
– Barcelona

Santa Isabel prossegue seu elogio, colocando-se numa postura de humildade. Não podemos nos esquecer de que Nossa Senhora era ainda muito jovem – tinha por volta de quinze anos -, enquanto a prima era uma anciã. Ao comprovar a superioridade da virginal donzela, a esposa de Zacarias se submete comovida, e não duvida em recebê-La com júbilo, embora se considerando indigna de semelhante graça. Portanto, sua reação é análoga à de Maria diante do Anjo, quando disse: “Eis aqui a escrava do Senhor” (Lc 1, 38). Pelo teor da exclamação de Isabel podemos concluir que ela, por uma magnífica iluminação interior, soube estar ali Aquela que gestava quem seu filho apontaria, anunciando: “Eis o Cordeiro de Deus!” (Jo 1, 29). Assim, teve conhecimento da Encarnação do Verbo antes mesmo de ser transmitida a notícia a São José, como fruto, sem dúvida, de uma humildade que já lhe habitava a alma desde muito tempo. Por aí podemos medir a importância e o prêmio que nos espera se também nós reconhecermos nossa insuficiência.

Na nova referência ao salto de São João Batista no ventre de Santa Isabel, a mãe caracteriza essa reação como um estremecimento “de alegria”. Quando recebemos a graça santificante, do mesmo modo nos enchemos de júbilo e, se correspondemos a ela, encontramos a verdadeira felicidade. No mundo existem alegrias aparentes que trazem satisfações momentâneas, ao passo que a prática da virtude nos proporciona um contentamento de fundo de alma que predispõe para grandes atos de heroísmo e se prolongará por toda a eternidade. Este é mais um alentador benefício da proximidade de Nossa Senhora – a Mãe da divina graça -, a qual devemos procurar com todo empenho e ardor.

Sem fé não há bem-aventurança

45 “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

É interessante analisarmos o elogio de Isabel a Maria, ao reconhecê-La como “Aquela que acreditou”. Vinha ela padecendo havia seis meses as consequências da incredulidade de seu esposo que, por duvidar do anúncio angélico sobre o nascimento de São João Batista, ficara mudo. Assim, Isabel pôde meditar durante longo tempo sobre a extraordinária importância da virtude da fé. E com isso melhor admirar a virginal e inocente fé de Maria Santíssima, que, por acreditar plenamente no Anjo, mereceu o prêmio: “Será cumprido o que o Senhor Lhe prometeu”.

Crer é seguir o exemplo de Nossa Senhora, que não exigiu explicações nem procurou condicionar o anúncio do Anjo àquilo que, segundo os seus critérios, poderia ser oportuno. Pelo contrário, consentiu com docilidade em tudo o que São Gabriel predisse, tornando claro que mais importante do que ser Mãe do Redentor – de si mesma uma graça insuperável – é conformar-se por inteiro com os desígnios de Deus.13 Nos futuros anos da vida pública de Jesus, quando Lhe anunciarem a presença de sua Mãe, Ele responderá: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam” (Lc 8, 21); e, mais adiante, ao ouvir um elogio feito a Nossa Senhora pelo dom da maternidade divina, dirá ainda: “Antes, bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28). Com tais afirmações, o Mestre deixaria patente que prezava mais a fidelidade de Maria Santíssima à sua Palavra do que o incomparável privilégio de gerá- -Lo no tempo.

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Virgem da Flor de Lis – Cripta da Catedral
da Almudena, Madri

III – As lições da Visitação

A Visitação, notável sobretudo por seu sentido místico e simbólico, é um marco da Era Cristã em que se manifestou a mentalidade de Maria Santíssima, toda feita de admiração, humildade, despretensão, afeto, prontidão, serviço, obediência, alegria e vida interior.

Se quisermos que nossa vida seja pervadida por essa luz marial, peçamos a Ela que nos conceda a graça de participar de sua fé, para discernirmos a atuação do Espírito Santo no cotidiano de nossa existência. Não é necessário abandonarmos as obrigações familiares, profissionais ou os deveres de estado inerentes à vocação de cada um, pois é precisamente no exercício perfeito dessas atividades que nos santificaremos. Tal como Santa Isabel, estejamos atentos à presença de Maria.

Uma das mais belas lições da Liturgia do 4º Domingo do Advento, por certo, é a importância de sermos amados por Maria Santíssima. Ela nos ama, não por algum merecimento nosso, pelo que temos ou fazemos, mas porque somos filhos de Deus. O seu amor é incondicional. Peçamos, assim, com fervor, nesta semana que antecede o Natal, que Ela nos fale no fundo do coração e nos transforme, apesar de todos os pesares, em entusiasmados arautos de Cristo em nossos dias. (Revista Arautos do Evangelho, Dez/2012, n. 132, p. 10 à 17)

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Fonte: Arautos do Evangelho

Autor: Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP – 2012/12/26

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Mirjana – 02/01/2013

Mirjana“Queridos Filhos,

Com muito amor e paciência eu me esforço para fazer os seus corações semelhantes ao meu. Eu me esforço, pelo meu exemplo, para ensinar a vocês humildade, sabedoria e amor, porque eu preciso de vocês, eu não posso fazer sem vocês, meus filhos. De acordo com a vontade de Deus eu estou escolhendo vocês, pela Sua força eu estou fortalecendo vocês. Portanto, meus filhos, não tenham medo de abrir seus corações para mim. Eu os darei a meu Filho e, em troca, Ele vai dar a vocês o dom da paz divina. Vocês a levarão a todos aqueles que encontrarem, vocês testemunharão o amor de Deus com a sua vida e darão o dom de meu Filho através de vocês mesmos. Através da reconciliação, do jejum e da oração, eu os conduzirei. Imensurável é o meu amor. Não tenham medo. Meus filhos, rezem pelos pastores. Que seus lábios estejam fechados a todo julgamento, porque não se esqueçam que o meu Filho os escolheu e somente Ele tem o direito de julgar.

Obrigada.”

Artigos

Em Lourdes, Nossa Senhora disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Mas, por que os inimigos da Igreja se sentem incomodados com isso?

No dialeto de Santa Bernardette significa: “Eu sou a Imaculada Concepção”

Em 8 de dezembro de 1854, atendendo aos anseios mais profundos de toda Igreja, o Papa Beato Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria.

Foi um dos atos mais altos do pontificado do bemaventurado Papa Pio IX.

Há três razões pelas quais a definição deste dogma é odiosa aos inimigos da Igreja.

Primeira razão: um dogma anti-igualitário

Este dogma ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original, desde o primeiro instante de seu ser. O que quer dizer que Ela em nenhum momento teve nenhuma nódoa do pecado original.

A lei inflexível pela qual todos os descendentes de Adão e Eva, até o fim do mundo, teriam o pecado original, essa lei se suspendeu no que diz respeito à Nossa Senhora e naturalmente ao que diz respeito à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.

De maneira que Nossa Senhora não ficou sujeita às misérias a que estão sujeitos os homens. Ela não tinha maus impulsos, más inclinações, más tendências que os homens tem.

Tudo nEla corria harmonicamente para a verdade e para o bem; tudo nEla era o movimento para Deus.

Por isso, Nossa Senhora é o exemplo perfeito da liberdade, no sentido de que tudo quanto a razão, iluminada pela fé, lhe indicava, Ela queria inteiramente e não encontrava em si nenhuma espécie de obstáculo interior.

A graça, por outro lado, A acumulava e Ela era cheia de graça. De maneira que o ímpeto com que todo o ser dela se voltava para o tudo o que é verdade, tudo o que era bem, era verdadeiramente indizível.

Ora, ensinar que uma mera criatura humana – como foi Nossa Senhora – tivesse esse privilégio extraordinário, isso era fundamentalmente anti-igualitário.

E definir esse dogma era proclamar uma tal desigualdade na obra de Deus, uma tal superioridade de Nossa Senhora sobre todos os outros seres, que evidentemente haveria de fazer espumar de ódio todos os espíritos igualitários.

Segunda razão: a pureza imaculada de Nossa Senhora

Mas havia uma razão ainda mais profunda para que a Revolução odiasse esse dogma. O revolucionário ama o mal, é um simpatizante do mal, e ele tem alegria quando encontra em alguém um traço de mal.

O revolucionário tem, pelo contrário, muito pesar quando ele vê uma pessoa em que ele não percebe um traço de mal. Porque ele sendo ruim ele sente simpatia e harmonia com aquilo que é ruim e ele procura encontrar o mal em tudo.

Ora, a ideia de que um ser tão excelsamente bom e santo, desde o primeiro instante de seu ser, haveria de causar ódio num revolucionário. Evidentemente!

Por exemplo, imagine a situação de um indivíduo perdido de impureza, um verdadeiro porco.

Ele sente as inclinações impuras que o levam para todo lado. Ele sente, naturalmente, a depressão que essas inclinações impuras causam nele, máxime porque elas têm o consentimento dele.

Evidentemente ele se sente todo deteriorado pela concessão que ele fez.

Agora, imagine-se um homem desses considerando Nossa Senhora que não tinha nenhuma apetência para a impureza, que era toda Ela feita da mais transcendental pureza.

Ele sente evidentemente uma antipatia e um ódio, porque o seu orgulho fica esmagado pela pureza imaculada daquela a respeito da qual ele está pensando.

Imaculada Conceição, Stone, Staffordshire, Inglaterra

Então, definir uma tal ausência de orgulho, uma tal ausência de sensualidade, uma tal ausência de qualquer prurido de Revolução neste ser privilegiado, era afirmar que a Revolução é objeto de um tal repúdio da parte de Nossa Senhora, que facilmente se compreende como tem que doer e tem que causar ódio a uma pessoa revolucionária.

Dissolvendo a doutrina dos católicos desviados

Por isso, mesmo dentro da Igreja, houve duas correntes. Uma corrente que combateu a Imaculada Conceição, e outra corrente que era favorável à Imaculada Conceição.

Naturalmente seria um exagero dizer que todo mundo que combateu a Imaculada Conceição é porque estava trabalhando por pruridos revolucionários.

Mas é fato que todo mundo que estava trabalhando por pruridos revolucionários combateu a Imaculada Conceição.

É fato também que todos aqueles que lutaram a favor da Imaculada Conceição, defendendo a proclamação do dogma, neste ponto mostravam uma mentalidade contra-revolucionária.

De maneira que, de algum modo, a luta da Revolução e da Contra-Revolução estava presente no embate entre essas duas correntes teológicas.

Terceira razão do ódio dos inimigos da Igreja contra o dogma da Imaculada Conceição: o exercício da infalibilidade papal

Havia outra razão ainda, que tornava odiosa para os liberais, a definição desse dogma. É que não tinha sido definido ainda o dogma da Infalibilidade Papal.

E Pio IX, antes da definição do dogma da Infalibilidade Papal, fez uma consulta a uma série de teólogos e aos bispos do mundo, e depois, com autoridade própria, fazendo uso da Infalibilidade Papal, definiu o dogma da Imaculada Conceição.

O que para os teólogos liberais era uma espécie de declaração de princípios, porque, definindo, ele afirmava que tinha a Infalibilidade Papal.

Tudo isto provocou um estalar de indignações do mundo revolucionário. Foi também um entusiasmo enorme no mundo contra-revolucionário.

Por toda parte começaram a aparecer as meninas batizadas com o nome de Conceição, exatamente em louvor do novo dogma.

De onde uma série de “Conceições” que se vieram multiplicando pelos tempos afora, cujo nome inteiro era “Imaculada Conceição de tal”, e que era a afirmação de que os pais consagravam aquelas meninas à Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Pio IX: exemplo de liderança na luta contra a Revolução

Pio IX – bem diferente de alguns que depois lhe sucederam – levou a investida a tal ponto que conduziu a luta contra todos os erros da Revolução durante todo o tempo do pontificado dele.

Até na Suíça – o foco da forma talvez mais execrável de protestantismo, o calvinismo – teve que se admitir na legislação a construção de uma catedral católica.

Pio IX mandou de presente uma imagem da Imaculada Conceição para ficar no centro de Genebra, para afirmar e proclamar esse dogma.

Este é um belo exemplo da liderança de Pio IX na luta contra a Revolução.

Entre o Beato Pio IX e São Gregório VII há uma analogia. São Gregório VII forçou a curvar-se diante dele um imperador do Sacro Império Romano Alemão.

Pio IX fez uma coisa, talvez, mais árdua e mais extraordinária: forçou a Revolução a curvar-se diante dele, não pedindo perdão, porque a Revolução não pede perdão, mas rugindo de ódio, humilhada e esmagada.

O que ainda é mais bonito do que levar um mau imperador a pedir perdão.

Por isso, é inteiramente apropriado que todos os católicos tenham um carinho especial para o dogma da Imaculada Conceição, que é tão detestado pelos inimigos da Igreja ainda hoje.

Em Lourdes, Nossa Senhora veio dar ganho de causa aos contra-revolucionários e mostrou a falsidade dos inimigos do Papa, do dogma e da desigualdade que Deus estabeleceu legitimamente entre os homens.

Mensagens Medjugorje

Medjugorje Mensagem de Nossa Senhora à Ivan Dragicevic – 28/12/2012

“Queridos filhos, tamb

Ivan
Ivan

ém hoje Eu desejo convidá-los para a alegria, os chamo novamente para a alegria. Ao mesmo tempo, os convido à responsabilidade. Queridos filhos, acolham responsavelmente as Minhas mensagens e vivam as Minhas mensagens porque, vivendo as Minhas mensagens desejo conduzi-los ao Meu Filho. Em todos estes anos nos quais estou junto de vocês, o Meu dedo está apontado em direção ao Meu Filho, em direção a Jesus, porque desejo conduzi-los todos até Ele. Por isto, também nos próximos dias, que a sua pergunta seja – Eu coloco a vocês esta pergunta: “Que coisa eu posso fazer para que o meu coração esteja mais próximo de Jesus ?” Que esta pergunta os guie. Digam a vocês mesmos: “Que coisa devo deixar para trás? Que coisa devo recusar (rejeitar), para que o meu coração seja mais próximo ao de Jesus ?” Rezem, queridos filhos ! Eu rezarei por todos vocês, a fim de que a resposta nos seus corações seja: “Sim, desejo estar mais próximo a Jesus!” Obrigada, queridos filhos, porque também hoje responderam ao Meu chamado e Me disseram sim”.

Mensagens Medjugorje

Medjugorje – Mensagem a Jakov Colo – 25/12/2012

Jacov Colo“Queridos filhos, dêem-Me a vida de vocês e abandonem-se completamente a Mim para que Eu possa ajuda-los a compreender o Meu Amor Materno e o Amor do Meu Filho por vocês. Meus filhos, Eu os amo imensamente e hoje, de modo particular no dia do nascimento do Meu Filho, desejo acolher cada um de vocês no Meu Coração e doar a vida de vocês ao Meu Filho. Meus filhos, Jesus os ama e os dá a graça de viver na Sua Misericórdia, mas muitos dos seus corações estão presos ao pecado e vivem nas trevas. Portanto, Meus filhos, não esperem, digam não ao pecado e ofereçam os seus corações ao Meu Filho porque somente assim poderão viver a Misericórdia de Deus e encaminharem-se pelo caminho da salvação com Jesus nos seus corações.”