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A IMPORTÂNCIA DA SANTA MISSA

Explicações sobre o real valor da santa missa.

1. Na hora da morte, as missas a que houveres participado serão a tua maior consolação.

2. Toda missa implora o teu perdão junto a Justiça Divina.

3. Em toda missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados e diminuí-la de acordo com teu fervor.

4. Participando com devoção da santa missa, prestas a maior das honras a santa humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

5. Ele(Jesus Cristo) se compadece de muitas das tuas negligências e omissões.

6. Perdoa os teus pecados veniais não confessados, dos quais te arrependeres.

7. Diminui o império de satanás sobre ti.

8. Sufraga as almas do purgatório da melhor maneira possível.

9. Uma só missa que tiveres participado em vida te é mais salutar e valiosa que inúmeras outras assisti das em tua intenção por outros após tua morte. Pois participando da santa missa, participas também da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

10. A missa te livra de muitos perigos e desgraças temporais que te abateriam.

11. Toda missa diminui o teu purgatório.

12. Toda missa alcança-te um grau maior de glória no Céu.

13. Na missa recebes a bênção do sacerdote, a qual Nosso Senhor confirma no Céu.

14. És abençoado em teu corpo e tua saúde, em teus negócios e empreendimentos e em tua alma para a tua salvação.

 

PENSAMENTOS DOS SANTOS SOBRE A SANTA MISSA

Diz São Bernardo:

“Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra”.

 

Também diz São Tomás de Aquino:

“O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor.”E São João Maria Vianney diz:

“Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por Ter nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da divina misericórdia.A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade; de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece.”

 

Diz Santo Agostinho:

“Na hora da morte, as Missas à que houveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa, é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor.Assistindo com devoção à Santa Missa, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo. Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.Diminui o império de satanás sobre ti mesmo. Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível. Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que os outros assistirão por ti depois da morte. Será ratificada no Céu a bênção que do Sacerdote recebes na Santa Missa.”

 

E São Francisco de Assis diz:

“Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Eucaristia e deslumbrado por essa clemência tão caridosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave falta , para quem, podendo assistir a uma Missa, não o faz.”

 

Também diz São Boaventura:

“A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz.”

 

São Lourenço diz:

“Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa.”

 

E São Jerônimo diz:

“Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário. Cada Santa Missa a que assistires, alcançar-te-á, no Céu, maior grau de glória.”

 

Também Santa Matilde:

“Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo, com uma devoção e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade.”

 

E afirma São João Crisóstomo:

“Após a consagração, eu tenho visto esses milhares de Anjos formando a corte real de Jesus, em volta do tabernáculo, eu os tenho visto com meus próprios olhos.”

 

São Cura d’Ars:

“Se conhecessemos o valor do santo sacrifício da missa que zelo não teríamos em assistir a ela!”

 

São Francisco de Sales:

“A missa é o Sol da Igreja”

 

Então como devemos ASSISTIR a Santa Missa?

 

Sâo Padre Pio de Pietrelcina responde:

“Como assistiam no Calvário Nossa Senhora e São João, renovando a fé, meditando na Vítima que se oferece para nós. Nunca deixa o altar sem derramar lágrimas de arrependimento e amor a Jesus. Escutem a Virgem que vos fala e vos acompanhará”

 

É errado rezar o Santo Rosário durante a Santa Missa? Isso impede de ouvirmos com fruto a Santa Missa?

 

Responde o Papa São Pio X:

“A recitação destas orações não impede ouvir com fruto a Missa, desde que haja um esforço possível de seguir as cerimônias do Santo Sacrifício”.E “É coisa boa rezar também pelos outros, quando se assiste à Santa Missa; e até o tempo da Santa Missa é o mais oportuno para rezar pelos vivos e pelos mortos”

 

(CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X – Terceiro Catecismo Da Doutrina Cristã; nº 667 – 668)

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Beata Imelda Lambertini e a Primeira Comunhão

Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322,  num ambiente de muita fé e  piedade. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela.  Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da  filha em casa. Ao completar nove anos, o maior desejo da jovem Imelda era o de receber em seu pequeno coração a Nosso Senhor Jesus Cristo, presente no Santíssimo Sacramento. A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia,  fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente. Mas nessa época a comunhão só poderia ser recebida em idade madura, mas Imelda, com grande insistência, rogava a Deus que lhe concedesse essa graça: receber a Jesus mesmo sem ter completado a idade. Foi assim que em 1333, depois da Santa Missa,  uma  freira que encontrava-se na capela observou que a pequena Imelda, como de costume,  lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco.  Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário: uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas  prostraram-se diante deste milagre.  A Madre,   constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão,  chamou o pároco.  Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia.  Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a  Hóstia pousou sobre a patena!.  Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida,  vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.

 

Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo.  Isto fez com que a Madre fosse até ela,  que a nada respondia.  Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em  seus  braços,   trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria.  Havia partido para o Céu naquele sublime momento.  A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia.  Certa vez, Imelda havia dito às Irmãs: “Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria”.

 

Autor: Arautos Granja Viana

 

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Resumo história do Rosário da Virgem Maria

O Papa João Paulo II decidiu celebrar as suas bodas de prata papais com uma oração, o Rosário da Virgem Maria. Dado que é apenas a quarta vez na História que a Igreja celebra os 25 anos de um pontificado, (depois de S. Pedro, que foi Papa do ano 32 a 67, do beato Pio IX, Papa de 16 de Junho de 1846 a 7 de Fevereiro de 1878 e do seu sucessor Leão XIII, Papa de 20 de Fevereiro de 1878 a 20 de Julho de 1903), esta decisão tem grande relevo histórico e profético.

 

1- O Nascimento do Rosário

O Rosário é uma oração cuja origem se perde nos tempos. A tradição diz que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nossa Senhora, quando ele se preparava para enfrentar a heresia albigense.

Parece não haver muitas dúvidas de que o Rosário nasceu para resolver um problema importante dos novos frades mendicantes. De fato, os franciscanos e dominicanos estavam a introduzir um novo tipo de ordem religiosa no século XII, em alternativa aos antigos monges, sobretudo Beneditinos e Agostinhos. Estes, nos seus mosteiros, rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas os mendicantes não o podiam fazer, não só por causa da sua pobreza e estilo de vida, mas também porque em grande parte eram analfabetos.

Assim nasceu, nos dominicanos, o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, com 150 Ave-Marias. Um pouco mais tarde, em 1422, pelas mesmas razões, os franciscanos criaram a Coroa Seráfica, uma oração muito parecida, mas com estrutura ligeiramente diferente (tem sete mistérios, em honra das sete alegrias da Virgem, os mistérios Gozosos, trocando a Apresentação no Templo pela Adoração dos Magos e os dois últimos Gloriosos, acrescentando mais duas Ave-Marias em honra dos 72 anos da vida de Nossa Senhora na Terra).

Mas é preciso dizer que, nessa altura, não havia ainda a Ave Maria. Já desde o século IV se usava a saudação do arcanjo S. Gabriel (Lc 1, 28) como forma de oração, mas só no século VII ela aparece na liturgia da festa da Anunciação como antífona do Ofertório. No século XII, precisamente com o Rosário, juntam-se as duas saudações a Maria, a de S. Gabriel e a de S. Isabel (Lc 1, 42), tornando-se uma forma habitual de rezar. Em 1262 o Papa Urbano IV (papa de 1261-1264) acrescenta-lhes a palavra “Jesus” no fim, criando assim a primeira parte da nossa Ave Maria.

Só no século XV se acrescenta a segunda parte de súplica, tirada de uma antífona medieval. Esta fórmula, que é a atual, torna-se oficial com o Papa Pio V (1566-1572). Grande reformador no espírito do concílio de Trento (1545-1563), S. Pio V é o responsável pela publicação do Catecismo, Missal e Breviário Romanos surgidos do Concílio, que renovam toda a vida a Igreja. Foi precisamente no Breviário Romano, em 1568, que aparece pela primeira vez na oração oficial da Igreja a Ave-Maria.

 

2- A Batalha de Lepanto e a festa de Nossa Senhora do Rosário

O contributo de S. Pio V, um antigo dominicano, para a história do Rosário não se fica por aqui. O grande reformador criou também o último grande momento da antiga Cristandade, a unidade dos reinos cristãos à volta do Papa. Os turcos otomanos, depois do cerco e queda de Constantinopla em 1453, o fim oficial da Idade Média, e das conquistas de Suleiman, o Magnífico (1494-1566, sultão desde 1520), estavam às portas da Europa. Dividida nas terríveis guerras entre católicos e protestantes, a velha Europa não estava em condições de resistir. O perigo era enorme.

Além de apelar às nações católicas para defender a Cristandade, o Papa estabeleceu que o Santo Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Em resposta, houve um intenso movimento de oração por toda a Europa. Finalmente, a 7 de Outubro de 1571 a frota ocidental, comandada por D. João de Áustria (1545-1578), teve uma retumbante vitória na batalha naval de Lepanto, ao largo da Grécia. Conta-se que nesse mesmo dia, a meio de uma reunião com os cardeais, o Papa levantou-se, abriu a janela e disse “Interrompamos o nosso trabalho; a nossa grande tarefa neste momento é a de agradecer a Deus pela vitória que ele acabou de dar ao exército cristão”.

A ameaça fora vencida. Este foi o último grande feito da Cristandade. Mas o Papa sabia bem quem tinha ganho a batalha. Para louvar a Vitoriosa, ele instituiu a festa litúrgica de ação de graças a Nossa Senhora das Vitórias no primeiro domingo de Outubro. Hoje ainda se celebra essa festa, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, no memorável dia de 7 de Outubro.

 

3 – O rosário até João Paulo II

A partir de então, o Rosário aparece em múltiplos momentos da vida da Igreja. Já no fresco do Juízo Final, pintado por Miguel Ângelo (1475-1564) na Capela Sistina do Vaticano de 1536 a 1541, estão representadas duas almas a serem puxada para o céu por um Terço. São as almas de um africano e de um asiático, mostrando a universalidade missionária da oração.

A 12 de Outubro de 1717, foi retirada do rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora com um Terço ao pescoço por três humildes pescadores, Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, em Guaratinguetá, São Paulo. Essa estátua, de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi declarada em 1929 Rainha e Padroeira do Brasil.

A Imaculada Conceição rezou o Terço com Bernadete Soubermos (1844-1879) nas aparições de Lourdes em 1858. O Papa Leão XIII “Papa do Rosário”, como lhe chama a recente Carta Apostólica do Papa (n.º 08) dedicou mais de 20 documentos só ao estudo desta oração, incluindo 11 encíclicas.

Também o Beato Bártolo Longo (1841-1926) é um os grandes divulgadores do Rosário, como o refere a recente Carta Apostólica (n.º 8, 15, 16, 36, 43). Antigo ateu, espírita e sacerdote satânico, depois da sua conversão viu na intercessão de Nossa Senhora a sua única hipótese de salvação. Sendo advogado, em 1872 deslocou-se à região de Pompéia por motivos profissionais e ficou chocado com a pobreza, ignorância, superstição e imoralidade dos habitantes dos pântanos. Entregou-se a eles para o resto da vida. Arranjou um quadro da Senhora do Rosário, que fez vários milagres e criou em 1873 a festa anual do Rosário, com música, corridas, fogo de artifício. Construiu uma igreja para essa imagem, que se veio a tornar no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Fundou uma congregação de freiras dominicanas para educar os órfãos da cidade, escreveu livros sobre o Rosário e divulgou a devoção dos «Quinze Sábados» de meditação dos mistérios.

Outro grande momento da divulgação do Terço é, sem dúvida, Fátima. “Rezar o Terço todos os dias” é a única coisa que a Senhora referiu em todas as suas seis aparições. A frase repete-se sucessivamente, quase como uma ladainha, manifestando bem a sua urgência e importância. Na carta do Dr. Carlos de Azevedo Mendes, num dos primeiros documentos escritos sobre Fátima, afirma-se “Como te disse examinei, ou antes, interroguei os três em separado. Todos dizem o mesmo sem a mais pequena alteração. A base principal que de tudo, o que me dizem, deduzi é «que a aparição quer que se espalhe a devoção do Terço»”

A história do Rosário não pode terminar sem referir um momento decisivo desta evolução. A escolha do Papa João Paulo II de celebrar as suas bodas de prata pontifícias com o Rosário, acrescentando-lhe os cinco mistérios luminosos, é um marco importante na devoção. Mas a ligação do Papa a esta oração não é de hoje, como ele mesmo diz na Carta: “Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: «O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.»“ (n.º 2)

 

Autor: João César das Neves (Professor UCP)

 


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Porque rezar o Terço?

Terço, ou o rosário, é uma oração de contemplação, louvor e súplica ao mesmo tempo. O papa Paulo VI ensinou que ele “tem índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno do mistério de Cristo”.

Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, o “bendito fruto do seu ventre”.

Na medida em que o vamos rezando e contemplando, ele nos abre um “painel catequético e bíblico” da História da Salvação.

Tudo o que Jesus fez para nos dar o Reino do Pai. No caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior.

Os ‘Pai-nossos’, as ‘Ave Marias’ e os ‘Glórias ao Pai’ entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria. Cenas de alegrias, dores, glória e vivência do Reino.

Elas nos oferecem uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Nas contas do terço vai desfilando também a missão que Jesus confiou a nós na Igreja.

Somos obrigados a rezar o Terço? Não. É uma devoção. Mas entre os que o rezam não haverá ninguém que ignore sua validade. Milhões e milhões de pessoas pelo mundo inteiro o rezam em todas as línguas e idades.

Feita com devoção e piedade esta prece tão excelente tem alcançado muitas graças divinas.

Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições.

Esta prece promove a vida cristã e a pastoral, iluminando a opção a ser feita em momentos de grave aflição. Depois do Pai-nosso é a oração mais conhecida e mais popular dentro da Igreja. Nenhum cristão deveria deixar de fazê-la. Rosário vem de rosa. Cada Ave Maria é uma rosa do buque a ser oferecido a Jesus e Maria.

 

Autor: Pe. Antonio Clayton Santanna, C.SS.R.

 

 

 

Santuários Marianos

Nossa Senhora de Lujan

Argentina. 1630

Certo português, homem de fé robusta e de muita piedade, cujo nome a tradição não nos legou, morador em Córdova del Tucuman, na Argentina, proprietário de grande fazenda em Sumampa, distante de Córdova umas 40 léguas, tratou de erigir em sua fazenda uma ermida dedicada à Imaculada Conceição de Maria, para satisfazer sua devoção e cumprir o preceito de ouvir missa aos domingos e dias santos.

Corria o ano de 1630. Escreveu, então, a um amigo também português, residente no Brasil, encomendando-lhe uma imagem da Imaculada Conceição para sua capela de Sumampa.

O amigo mandou-lhe então não uma, mas duas ricas imagens, bem acondicionadas em caixotes separados, sendo uma da Imaculada Conceição, que se venera no Santuário Nacional de Lujan, e a outra da Mãe de Deus com o Menino Jesus nos braços, a qual está no Santuário de Sumampa, também célebre e milagrosa, sob a doce invocação de Nossa Senhora da Consolação.

Essas pequenas e ricas imagens foram cuidadosamente transportadas por mar até o ponto de Buenos Aires, onde os dois caixotes com as imagens foram colocados em um carro de bois, seguindo, com outros carros, para o interior.

Já levavam três dias de viagem, quando, depois de atravessar o rio Lujan, acamparam à tarde a umas cinco léguas da atual cidade de Lujan, perto de um rancho onde passava algum tempo outro português, o Sr. Rosendo de Oramas, proprietário de uma fazenda situada naquelas paragens. Ali pernoitaram.

No dia seguinte, ao amanhecer, trataram de juntar os bois e prosseguir a viagem. Sucedeu, então, um fato extraordinário que encheu de assombro a todos os circunstantes: por mais esforços que fizessem os bois para arrancar do lugar em que estava o carro que conduzia as imagens, continuava ele imóvel, como se estivesse detido por um obstáculo insuperável, ou chumbado à terra por uma força invisível.

Em tal conjuntura, recorreram a todos os expedientes possíveis para movimentar o carro. O carreiro, atribuindo isto ao cansaço dos bois, ajuntou mais alguns pares, porém… sem nenhum resultado! O fato repercutiu logo nas vizinhanças. Aglomeraram-se todos ao redor do carro gritando para estimular os bois e batendo até nos pobres animais, mas o carro não se movia um palmo do lugar!

Os assistentes, admirados, aconselharam que tirassem toda a carga do carro, e imediatamente, sem nenhuma dificuldade, os bois puxaram o carro. Surpreendidos, perguntaram ao condutor que objetos levava, e ele, admirado, disse-lhes que os mesmos dos dias antecedentes, que não haviam impedido a marcha regular do carro, acrescentando que iam também dois caixotes com duas imagens à fazenda de Sumampa. Disseram-lhe então que embarcasse de novo os dois caixotes, para ver se o obstáculo provinha deles.

Feito isso, trataram de tocar os bois, porém inutilmente! Patenteava-se o milagre.

Um dos circunstantes, certamente por inspiração divina, aconselhou ao condutor que tirasse um dos caixotes e experimentasse. Fez-se a experiência, e, por mais que tentassem, os bois não conseguiram mover o carro! “Troquem os caixotes, e veremos se há aí algum mistério”, sugeriu o mesmo assistente. Feita a troca, começou o carro a movimentar-se sem nenhuma dificuldade! Reconheceram todos, nesse momento, o dedo de Deus, que tão claramente se manifestava, e trataram logo de abrir o caixote para ver quanto antes a milagrosa imagem – uma artística e muito formosa imagem de Nossa Senhora da Conceição, a quem deram o título de Nossa Senhora de Lujan, porque foi à margem do rio Lujan que se deu o milagre.

Felizes por terem sido testemunhas do ocorrido, transportaram processionalmente, com muito respeito e devoção, a preciosa imagem para a fazenda de dom Rosendo de Oramas, onde começou a receber o culto dos fiéis.

Pouco depois foi construída uma capela, espalhando-se logo a fama de muitos milagres e graças extraordinárias, pelo que aumentava de ano a ano o concurso de romeiros.

Não comportava mais, portanto, a primitiva capela, o número sempre crescente dos que vinham de perto e de longe implorar o socorro de Nossa Senhora de Lujan, de modo que foi substituída por um explêndido santuário, cuja beleza arquitetônica é uma das glórias da República Argentina.

A outra imagem – Nossa Senhora Mãe de Deus, com o Menino nos braços – foi levada para a fazenda de Sumampa, onde hoje, num santuário que também é muito célebre, recebe as provas de amor e veneração de seus filhos.

Orações

Oração de uma esposa e mãe à Santíssima Virgem

Ó Maria! Virgem Puríssima e sem mácula, Casta Esposa de São José, Mãe terníssima de Jesus, perfeito modelo das esposas e das mães, cheia de respeito e de confiança, a Vós recorro e com os sentimentos da veneração, a mais profunda, me prostro a vossos pés, e imploro o vosso socorro Vede, ó Puríssima Maria, vede as minhas necessidades, e as da minha família, atendei aos desejos do meu coração, pois é ao vosso tão terno e tão bom, que os entrego.

Espero que, pela vossa intercessão, alcançarei de Jesus a graça de cumprir, como devo, as obrigações de esposa e de mãe. Alcançai-me o santo temor de Deus, o amor do trabalho e das boas obras, das coisas santas e da oração, a doçura, a paciência, a sabedoria, enfim todas as virtudes que o Apóstolo recomenda às mulheres cristãs, e que fazem a felicidade e ornamento das famílias.

Ensinai-me a honrar meu marido, como Vós honrastes a São José, e como a Igreja honra a Jesus Cristo; que ele ache em mim a esposa segundo o seu coração; que a união santa, que contraímos sobre a terra, subsista eternamente no Céu. Protegei meu marido, dirigi-o no caminho do bem e da justiça; pois tão cara como a minha me é a sua felicidade. Encomendo também ao vosso materno coração os meus pobres filhos. Sede a sua Mãe, inclinai o seu coração à piedade; não permitais que se afastem do caminho da virtude, tornai-os felizes, e fazei com que depois da nossa morte se lembrem de seu pai e de sua mãe e roguem a Deus por eles; honrando a sua memória com as suas virtudes.

Terna Mãe, tornai-os piedosos, caritativos e sempre bons cristãos; para que a sua vida, cheia de boas obras, seja coroada por uma santa morte. Fazei, ó Maria! com que um dia nos achemos reunidos no Céu, a ali possamos contemplar a vossa glória, celebrar os vossos benefícios, gozar de vosso amor e louvar eternamente o vosso amado Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém

Orações

Oração a Sant’Ana pela preservação dos filhos.

Gloriosa Sant’Ana, protetora dasfamílias cristãs, a ti encomendo meus filhos Sei que os recebi de Deus e que a Deus eles pertencem. Portanto te rogo que me concedas a graça de aceitar o que a Divina Providência dispuser para eles.

Abençoa-os, ó misericordiosa Sant’Ana, e toma-os debaixo de tua proteção. Não te peço para eles privilégios excepcionais. Somente desejo consagrar-te suas almas e seus corpos, para que os preserves de todo mal. A ti confio suas necessidades temporais e sua salvação eterna.

Imprime em seus corações, minha boa Sant’Ana, horror ao pecado, afasta-os do vício, reserva-os da corrupção, conserva em suas almas a Fé, a retidão e os sentimentos cristãos, e ensina-os a amar a Deus sobre todas as coisas, como ensinaste à tua puríssima Filha, a imaculada Virgem Maria.

Sant’Ana, tu que foste espelho de paciência, concede-me a virtude de sofrer com paciência e amor as dificuldades que se apresentem na educação de meus filhos. Para eles e para mim, peço tua bênção, ó bondosa mãe celestial.

Que sempre te honremos, como a Jesus e a Maria, que vivamos conforme a vontade de Deus e que depois desta vida encontremos a bem-aventurança na outra, reunindo-nos contigo na  glória por toda a eternidade.

Assim seja.

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Recorrer a Santíssima Virgem!

Um anjo disse à Santa Brígida: “Não há ninguém que reze a Maria sem receber da sua caridade algum favor”.

Maria Santíssima revelou à- Santa Brígida: “A Mãe a vista do filho exposto ao fogo inimigo, põe tudo em obra para o tirar desse perigo. Assim faço e hei de fazer sempre para todos os pecadores que implorarem a Minha misericórdia; assim para com todos os meus filhos, por maiores pecadores que sejam, conquanto recorram a Mim para obterem o Meu socorro. Sou a Rainha do Céu e a Mãe de Misericórdia, a Alegria dos Justos e a porta por onde penetram no céu os pecadores.

Dos pecadores mais afastados de Deus e possuídos pelo demônio, foge imediatamente o inimigo, logo que eis invocam em seu auxílio, com verdadeira vontade de emendar-se, os dois poderosíssimos nomes de Jesus e Maria.

Não há na terra pecador tão empedernido, que invocando meu nome com a boa vontade de se converter, não force o demônio a fugir logo. Todos os demônios tremem diante do meu nome. Só ao ouvirem esta palavra; Maria, logo são forçados a largar a alma que já segurava em suas garras.

De quaisquer pecados que o homem seja culpado, se vem a Mim com verdadeiro arrependimento, apresso-me sempre a recebê-lo. Não examino. se está carregada de pecados, mas somente se com boa vontade se apresenta, então não desdenho tratar-lhe e curar-lhe as chagas: porque me proclamam, e realmente Sou, A Mãe de Misericórdia.

Eu Sou a porta aberta dos pecadores para irem a Deus. Eu Sou a Mãe de todos os pecadores que se querem corrigir. Não há em todo o mundo um só homem assaz maldito por causa de seus pecados, que não tenha parte na minha misericórdia.

Enquanto não se está definitivamente condenado, nenhum homem está de tal sorte rejeitado por Deus, que não se possa realmente volver para Deus e obter Dele graça e misericórdia, desde que me chame em seu socorro. Infeliz… aquele que, podendo neste mundo recorrer a mim, tão boa para com todos, tão desejosa de socorrer os pecadores – descurar de me implorar…

Quando os Meus servos estilo por um triz da morte, então, Eu que lhe Sou a Rainha dileta e a eterna Mãe, acorro aos pés deles, a fim de que da minha mão recebam força e consolo”.

O Senhor Jesus a Sua Mãe Santíssima: “Minha Mãe pedi o que quiserdes: nunca Vos hei de negar coisa alguma; e fica sabendo que prometo despachar favoravelmente a todos que solicitam de mim alguma graça por Vosso amor, mesmo que sejam: pecadores, contanto que tenham o firme propósito de emendar-se”.

(Coração de Mãe cheio de bondade – Servus Mariae – Ed. Paulinas – 5ª edição, 1976 – p. 86/86)

Orações

Lembrai-vos

Lembrai-vos, ó  piedosíssima Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado o vosso socorro, e invocado o vosso auxilio, fosse por vós desamparado. Animado, pois, com igual confiança, a vós, ó Virgem, entre todas singular, como minha Mãe recorro; de vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés.

Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos ouvi-Ias propícia e alcançar-me o que vos rogo.

Amém! (São Bernardo)

Orações

Invocação à Santíssima Virgem

Alma de Maria, santificai-me.
Coração de Maria, inflamai-me.
Mãos de Maria, amparai-me.
Olhos imaculados de Maria, olhai-me.
Lábios de Maria, falai-rne.
Dores de Maria, fortalecei-me.
Ó doce Maria, atendei-me.
No Coração de Jesus, escondei-me.
Não perrnitais que de vós me afaste.
Dos meus inimigos, defendei-me.
Na hora da morte, chamai-me
e levai-me para o meu querido Jesus,
para convosco O amar e louvar
por todos os séculos dos séculos.
Amém!